Equação

O percentual da compensação será determinado pelo Grau de Impacto (GI), que composto por três variáveis: Indicadores de Pressão (IP), Indicadores Ambientais (IA) e Indicatores Complementares (IC). Grosso modo, o IP inclue o total de área destruída pelo empreencimento, o estado de conservação da vegetação e a escala do impacto por ocupação do território. Já o IA trata-se da ponderação de fatores como conservação do bioma, alteração de paisagens e espécies ameaçadas. Por fim, o IC diz respeito às unidades de conservação. Quanto mais próximo de uma reserva ou parque, mas caro será o valor da compensação.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Nem tão limpo assim

A Petrobras anda fazendo barulho em torno do seu combustível Diesel Podium, recém-lançado nos postos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo a estatal, ele seria o combustível "com menor teor de enxofre do mercado" e proporcionaria uma série de vantagens, como a redução de emissões de diversos poluentes. O site é bonitinho, desenhado para atrair proprietários de utilitários de luxo.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Novo padrão

O que a Petrobras esquece de anunciar é que o teor de enxofre do Diesel Podium, apesar de bastante inferior ao do nosso diesel comum, ainda é bastante alto. São 200 ppm (partes por milhão), muito inferiores aos 2000 ppm do diesel vendido no interior do país. Mas as novas tecnologias de redução de emissões de veículos pesados exigem diesel com muito menos enxofre - como aquele que está sendo introduzido nos Estados Unidos, que não ultrapassa 15 ppm.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Regras especiais

Ao contrário do que pediu a Petrobras, o Ibama decidiu que existirá uma metodogia diferente para o cálculo de compensação em plataformas em alto mar. A estatal chegou a dizer que não poderia ter uma metodogia diferente porque isso bagunçaria leilões da Agência Nacional de Petróleo. Pelo jeito, não foi ouvida.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Utopia!?

O senhor Antônio Rufino, diretor administrativo da Rio Pomba Cataguases, mineradora que por dois anos seguidos deixou seus rejeitos inundarem cidades de Minas e Rio, declarou que a multa aplicada sobre o mais recente acidente não passa de "utopia". Em reportagem na Folha de S. Paulo, o poluidor afirmou que "no máximo" as indenizações serão de 10 milhões ou 15 milhões de reais, e não os 75 milhões de reais aplicados pelo governo mineiro. Mas como observou o secretário de meio ambiente de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, não são apenas os danos aos moradores que contam, o meio ambiente também tem que ser reparado.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Negócio de futuro

O New York Times desta terça-feira traz uma interessante reportagem sobre uma das mulheres mais ricas do mundo. Ele se chama Zhang Yin, é chinesa e sua fortuna de 1,5 bilhão de doláres foi construída com a reciclagem de papéis. Já na década de 90, ela começou a percorrer vários aterros nos Estados Unidos e Europa recolhendo quantidades enormes de papelão. A partir daí, ela passou a importar papelão dos países ricos, reciclar e fazer embalagens para produtos chineses que acabam voltando para Estados Unidos e Europa.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Não só os bonitinhos

Cientistas britânicos resolveram concentrar esforços para salvar algumas das espécies mais ameaçadas de extinção, mas que não recebem muita atenção por não serem carismáticos. De acordo com o site Planet Ark, pesquisadores da Sociedade de Zoologia de Londres elegeram dez espécies que estão em grande risco, entre elas o menor morcego já encontrado. Há preocupação de que algumas espécies possam já estar extintas, como é o caso do golfinho do rio Yangtze. A lista dos animais que serão beneficiados pode ser encontrada na internet.

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16 de janeiro de 2007

Não é fantástico

A mudança climática foi tema de uma extensa reportagem no Fantástico do último domingo. A matéria, que pode ser vista pela internet, foi dividida em duas partes. A primeira detalha as novas medidas adotas pela União Européia para cortar as emissões da gases estufa. E a segunda reproduz um especial da BBC que dá previsões nem um pouco fantásticas sobre o futuro do planeta caso o aumento da temperatura se torne realidade.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007

Costa britânica

Nesta terça-feira ONGs e ciêntistas britânicos soltaram um apelo para que o governo tome mais medidas para proteger a biodiversidade marinha da ilha. A informação está no site da BBC. Conservacionistas ficaram furiosos com o fato de a Rainha Elisabeth II não ter incluído em seu discurso de abertura do parlamento, uma lei de proteção à costa como uma das prioridades. Mas o governo britânico afirma estar disposto a fazê-lo. Hoje já exitem 56 áreas de proteção no Reino Unido, mas apenas uma é realmente restrita a atividades econômicas. Ambientalistas acham que está na hora de aumentar este número.

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16 de janeiro de 2007

Deixa chover

Enquanto a chuva tem sido pretexto para as tragédias sociais deste verão no Sudeste, tem gente comemorando a vontade de São Pedro em Minas Gerais. No Parque Nacional da Serra do Cipó, a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte, chove sem parar. Ótimo para o crescimento de capões, recuperação de matas ciliares e demais áreas degradadas por antigos plantios de arroz e feijão dentro dos atuais limites da unidade de conservação.

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16 de janeiro de 2007

Con$ervação

Acontece em São Paulo nos dias 22 e 23 de janeiro a Conferência da Rede de Recursos de Alto Valor de Conservação. O objetivo é reunir representantes de ONGs, setor privado e agências de desenvolvimento internacionais para discutir o futuro e a aplicação desse novo conceito no Brasil e na América Latina. Mais informações no site oficial do evento.

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16 de janeiro de 2007

Pressão local

Prefeitos e políticos do norte de Mato Grosso vão se reunir no município de Sinop no dia 26 de janeiro para fazer cobranças ao governador reeleito, Blairo Maggi. Na pauta de reivindicações, nada de diferente. Os prefeitos vão pedir novamente empenho do governador para asfaltar a BR-163, à revelia das decisões já tomadas pelo governo federal sobre esse assunto. E pressionarão pela diminuição das áreas de reserva legal na Amazônia, de 80%, a despeito do que rege o Código Florestal. Também prometem brigar por mais agilidade na liberação de planos de manejo.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007