Debate vai esquentar

A edição desta quarta-feira de O Globo já antecipa um debate que deve ferver nas próximas semanas. No próximo dia 30 acontecerá a reunião do Conselho Nacional de Política Energética que vai decidir pela construção ou não da usina nuclear Angra 3. Em editoral, o Globo se posiciona a favor da opção nuclear, dizendo que já há "ambientalistas" em defesa desta alternativa, em fase da urgência do combate às mudanças climáticas. Mas há um contraponto. Também no espaço de opinião há um artigo do presidente do Greenpeace no Brasil, Frank Guggenhein, criticando o governo Lula por aderir tão cegamente à opção nuclear. Os argumentos trazidos por Guggenhein são aqueles defendidos pelo professor Goldenberg: não há alternativa segura para lidar com os resíduos.

Por Redação ((o))eco
17 de janeiro de 2007

Aquecimento X tradições

A festa de abertura da temporada de pesca ao salmão é uma das datas mais tradicionais da Escócia. Mas a celebração, que completa 150 anos em 2007, teve que ser adiada por duas semanas. De acordo com matéria publicada no diário britânico The Independent a temperatura amena das águas antes mesmo do fim do inverno confundiu os peixes, que usam o período de degelo como sinal que devem reproduzir. Como água ficou mais quente antes da hora, os salmões nem esperaram a primavera para começar a sua festa. Já os pescadores ,tiveram que esperar.

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17 de janeiro de 2007

TV Carbono Zero

A Globo News, canal de notícias de TV a cabo, aderiu à moda de zerar as emissões de carbono. O programa do jornalista André Trigueiro no canal, "Cidades e Soluções", será o primeiro no Brasil a realizar tal prática. A "neutralização" será feita pela ONG Green Iniciative e consiste no plantio de mudas de espécies nativas de mata atlântica no Jardim Botânico de São Paulo, nas margens do rio Ipiranga. Até o final deste ano devem ser plantadas aproximadamente 680 mudas de árvores.

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17 de janeiro de 2007

Todo mundo quer

A iniciativa da Globo News, que vai abater emissões da produção dos programas durante todo ano de 2007, se junta a outras que também anunciaram eventos neutro em carbono. Na terça foi a vez do São Paulo Fashion Week revelar que também contratará a mesma empresa para combater suas emissões. Na semana passada, foi a maior feira da calçados do país, a Couromoda, que anunciou o sequestro de seu carbono.

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17 de janeiro de 2007

As feras da selva de pedra

Os paulistanos frequentemente gostam de exaltar o lado "selva de pedra" da sua cidade, mas os leitores do Eco sabem que existe um outro lado. Para quem ainda não acredita, está nas livrarias o Guia para mamíferos da Grande São Paulo, de Ana Paula e Paulo Auricchio. Em edição bilíngüe, o guia traz fotografias de Adriano Gambarini e Fábio Olmos, entre outros, e traz 80 espécies - desde camundongos do mato até grandes felinos como a onça pintada, passando por tamanduás, antas, capivaras, morcegos e sagüis.

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17 de janeiro de 2007

Sem licença

Nesta quarta-feira, a presidente da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla)do Rio, Marilene Ramos, assinou uma série de portarias e entregou 111 outorgas de uso da água a empresas e concessionárias de serviços públicos a fim de regulamentar o aproveitamento hídrico no estado. O objetivo foi acabar com a captação irregular de água dos rios fluminenses, como acontecia com a própria Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) em 57 pontos, entre eles as estações Imunana-Laranjal e Guandu, que abastecem nada menos que toda região metropolitana do Rio. Segundo a Cedae, o sistema Guandu, o principal do estado, aguardava regularização há 51 anos.

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17 de janeiro de 2007

Menos pior

A Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam) informou que a qualidade da água do rio Muriaé tem apresentado melhora significativa nesta semana. De acordo com uma resolução do Conama, o índice máximo de turbidez para rios desse porte é de 100 UNT (Unidade Nefelométrica de Turbidez) e, na medição de segunda-feira estava em 568 UNT. Um dia antes, era de 1.446 próximo à cidade de mesmo nome.

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17 de janeiro de 2007

Marrom

Em Laje de Muriaé, já no estado do Rio, a turbidez atingiu um pico de 1.790 UNT no sábado e nesta terça-feira caiu para 779. O mesmo aconteceu em Itaperuna, onde o índice baixou de 1.408 UNT no domingo para 604, ontem. Apesar das melhoras, a turbidez no rio Fubá, a 10 quilômetros da barragem que se rompeu da mineradora Rio Pomba Cataguases, se mantém em quase 5 mil UNT. No dia do acidente ambiental, ele chegou a 89 mil, segundo a Feam.

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17 de janeiro de 2007

Sísmica

O Ibama autorizou a empresa CGG do Brasil Participações Ltda a realizar pesquisas sísmicas em alto mar nos blocos BM-C-26 e BM-C-27, na bacia de Campos (RJ). Para operar, a empresa está obrigada a divulgar diariamente pelo rádio e à Marinha os horários e os locais exatos das atividades, para que a área fique restrita às embarcações pesqueiras. Além disso, a CGG do Brasil precisa implementar projetos de controle de poluição, monitoramento ambiental marinho, educação ambiental, planos de emergência, entre outros.

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17 de janeiro de 2007

Investindo sujo

A imagem da companhia de petróleo americana ExxonMobil dificilmente sairá ilesa da luta contra as mudanças climáticas nos Estados Unidos. A Union of Concerned Scientists, uma organizão científica, divulgou um relatório acusando a empresa de ter investido 16 milhõs de dólares entre 1998 e 2005 para confundir a opinião pública americana e internacional sobre pesquisas envolvendo aquecimento global. O estudo afirma ainda que a Exxon usou e abusou do seu bom relacionamento com a administração Bush para influenciar decisões políticas sobre o tema.

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17 de janeiro de 2007

Verão carioca

Nesta manhã de janeiro, às 6h30 da manhã, os termômetros marcavam 18 graus na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O verão com temperatura e chuva de inverno só pode ser obra das mudanças climáticas.

Por Redação ((o))eco
17 de janeiro de 2007

Tá pronta

Já circula nas empresas e em gabinetes de ministérios de infra-estrutura, a minuta da Portaria do Ibama com a metodologia de cálculo da compensação ambiental. Na versão que está passando por esta consulta pública informal há uma surpresa: apareceu o tal do teto. A Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc 9985/2000) prevê apenas a cobrança de no mínimo 0,5% sobre o valor de empreendimentos com alto impacto ambiental. Mas agora definiu-se que o máximo será 2,0%. O percentual é o meio termo entre o que queria a indústria (1,5%) e o que Ibama especulava (3%). No começo das discussões, a ala ambiental do governo garantia que não haveria teto.

Por Redação ((o))eco
16 de janeiro de 2007