Redimida

A automobilística General Motors despendeu mais de cinco anos no desenvolvimento de carros movidos a eletricidade. Desistiu em 2003. Muita gente se perguntou o porquê da decisão e teorias conspiratórias pipocaram em todos os cantos. Agora, a companhia tenta provar que não é comprada pelo petróleo e se preocupa com o meio ambiente: apresentou no último fim de semana, num Salão do Automóvel americano, um novo protótipo de carro elétrico. A empresa estima que precise de mais dois ou três anos para terminar de desenvolver a tecnologia, que demandará pouquíssima – ou nenhuma – gasolina. Ele poderá rodar mais de 60 quilômetros só com a bateria, o que é uma boa novidade nesse campo. A notícia está no site Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
8 de janeiro de 2007

Rodando verde

Não foi só a GM que aproveitou a feira realizada na cidade de Detroit para mostrar novos inventos ecológicos. A alemã BMW veio com seu Hydrogen 7, a hidrogênio. A Honda anunciou que também estuda carros elétricos – que ainda precisam de baterias melhores. E a Toyota mostrou um híbrido de gasolina e eletricidade com jeitão de carro esportivo que vai de zero a cem quilômetros por hora em apenas quatro segundos. Uma beleza. A notícia saiu no Environmental News Service e também no Planet Ark.

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8 de janeiro de 2007

Coisa feia

Um relatório divulgado na semana passada pela organização Union of Concerned Scientists acusa a petrolífera Exxon de capitanear uma campanha massiva de desinformação do público em relação ao aquecimento global. O documento diz que as táticas são as mesmas usadas pelas companhias de cigarro para esconder os efeitos do produto há algumas décadas. Denúncias do tipo têm aparecido de uns anos para cá, mas, segundo a reportagem do The New York Times, o novo relatório mostra com detalhes as ligações entre a empresa e os cientistas que jogam dúvidas sobre as mudanças climáticas causadas pelo homem.

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8 de janeiro de 2007

Sei não…

O parque nacional de Conkouati-Douli, no Congo, considerado o mais biodiverso do país, está ameaçado por atividades de exploração petrolífera no entorno, dizem ambientalistas. Em reportagem do Planet Ark, eles alegam que a Zetah, companhia subsidiária de uma empresa francesa, perturba a vida na área devido às explosões sísmicas realizadas no subsolo para ajudar a descobrir novos poços. Além disso, novas estradas e pontes têm facilitado o acesso ao parque, aumentando a pressão sobre a floresta. Segundo os ambientalistas, a empresa não tem as licenças necessárias para realizar as explosões. Mas o governo do país jura que o meio ambiente está sendo cuidado e que tudo está dentro das normas.

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8 de janeiro de 2007

Corrida do ouro

Uma reportagem publicada no fim de semana na Folha de São Paulo fala de um garimpo recém descoberto em Novo Aripuanã, no sul do Amazonas. A área tem sido chamada de “novo Eldorado da Amazônia” e até agora atraiu cerca de duas mil pessoas de olho no ouro. Segundo o texto, são trabalhadores rurais, pastores evangélicos, beneficiados do Bolsa Família (isso é profissão?) e até vereadores de Apuí – a cidade mais próxima, com menos de 19 mil habitantes, agora inchada pela presença dos forasteiros. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) investiga o caso para que o governo possa ordenar a exploração da área, que fica dentro de um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Por Redação ((o))eco
8 de janeiro de 2007

Ele vive perigosamente

O município de São Paulo vai isentar de IPTU moradores de áreas de preservação ambiental, como a Represa de Guarapiranga. O benefício será dado a quem mantiver o terreno sem edificações ou cimentados. Com isso, a prefeitura quer manter a permeabilidade do solo nas regiões de mananciais. Só que a medida tem um efeito colateral perigoso, para dizer o mínimo: obviamente, estimula Deus e o mundo a se mudar para as APAs. Reportagem do jornal O Estado de São Paulo diz que o próprio secretário muncipal de meio ambiente reconhece o problema. Mas vai arcar com o risco.

Por Redação ((o))eco
5 de janeiro de 2007

Comida importada

A Amazônia, veja só, é fertilizada por poeira vinda da África. Mais especificamente, em sua maior parte, de um único vale no Chade. Um estudo publicado há alguns dias mostra que o Vale Bodélé, no norte do país, é a fonte de 56% das 50 milhões de toneladas de minerais que atravessam o Oceano Atlântico até o Brasil para alimentar a floresta. Os pesquisadores apuraram que o fenômeno é devido ao formato do vale, que forma uma espécie de túnel de vento. Os cientistas, de Israel, Reino Unido, Estados Unidos e Brasil, usaram imagens de satélite para fazer os cálculos. A notícia é do Environmental News Service.

Por Redação ((o))eco
5 de janeiro de 2007

Direto ao ponto

O primeiro ministro indiano, Manmohan Singh, disse na última quarta-feira que os países emergentes não podem ser macacos de imitação dos países desenvolvidos em seu estilo de vida sujismundo. Pregou o uso de energias alternativas e a consciência por parte dos mais ricos de que o seu consumo acima do suportável pode significar um peso grande demais sobre os recursos do planeta para atender a pouca gente. A Índia tem investido no desenvolvimento e uso de tecnologias limpas. Mas ainda está no top cinco dos países que mais contribuem para o efeito estufa. A notícia é da agência Reuters.

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5 de janeiro de 2007

Cumpra-se

Nesta sexta-feira, durante a posse da nova presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Yara Valverde, o Secretário de Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, prometeu algumas medidas para este primeiro ano de governo. Criador da campanha do “Cumpra-se”, o deputado disse que gostaria de ser cobrado mais à frente por essas ações, e que a própria secretaria poderia se responsabilizar pela tarefa. Nós, aqui em O Eco, também estaremos de olho.

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5 de janeiro de 2007

Lista

Entre as promessas está a realização de concurso para os órgãos ambientais ainda em 2007, algo que jamais aconteceu nos governos fluminenses. Minc também garante que, ao contrário do que acontecia na dinastia Garotinho, o estado só usará o dinheiro do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) para saneamento e meio ambiente. Ele prometeu ainda aprovar este ano o ICMS ecológico, que estimula medidas de proteção à natureza. Também quer descentralizar o licenciamento ambiental junto às prefeituras. E, como tem dito desde a nomeação, unificar os três órgãos ambientais do estado em uma única agência forte.

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5 de janeiro de 2007

Mal sinal

Minc tem pressa. Quer aproveitar esse início de governo para fazer tudo quanto for possível, enquanto ainda está de bem com a imprensa. “Depois que a imagem fica desgastada, você não consegue realizar nem metade das coisas que promete”, disse.

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5 de janeiro de 2007

Aprovado

Foi publicado na últma quinta-feira no Diário Oficial da União o Plano de Manejo da Reserva Extrativista Chico Mendes, aprovado por seu Conselho Deliberativo em dezembro. Com isso, depois de 20 anos de criação, ela se torna a primeira reserva extrativista a ter plano de manejo. O texto completo será divulgado pelo Ibama em sua Diretoria Socioambiental, em Brasília, na Superintendência do instituto no Acre e no site do órgão.

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5 de janeiro de 2007