Eu acredito

Ambientalistas estão olhando torto para o governo britânico, que permitiu o aumento no preço das passagens de trens no país. O encarecimento favorece a utilização de aviões para viagens curtas, o que contribui para elevação das emissões de gases estufa. A tarifa subiu mais de 8%, três vezes mais que a meta de inflação do governo. Enquanto isso, o primeiro ministro Tony Blair jura de pé junto que o combate ao aquecimento global é prioridade de sua administração. E que Papai Noel vai vir do Pólo Norte para resolver de vez o problema.

Por Redação ((o))eco
3 de janeiro de 2007

Alô, terráqueos

Uma nova leva de imagens por satélite mostram, com o perdão do clichê, “a Terra como nunca antes vista”. As fotografias do planeta tiradas do espaço fazem parte de uma exposição no museu Smithsonian do Ar e Espaço, em Washington. Uma provinha pode ser tirada no jornal Washington Post.

Por Redação ((o))eco
3 de janeiro de 2007

Detalhes importantes

Olhando-se as rubricas do orçamento no Siafi, dá para entender um pouco onde o dinheiro está sendo bem e mal gasto. Por exemplo, o programa de Informações Integradas de Proteção à Amazônia executou 53,9% de seus cerca de 53 milhões de reais. Enquanto isso, os 57,5 milhões de reais destinados à prevenção de incêndios florestais foi mais bem aplicado e atingiu um percentual de uso de 88,2%. Os recursos às unidades de conservação, sob a rubrica Àreas Protegidas do Brasil, foram da ordem de 56,6 milhões de reais e a execução de 62%. Mal mesmo esteve o Zoneamento Ecológico-Econômico, que recebeu míseros 13 milhões de reais e gastou apenas 19%.

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3 de janeiro de 2007

Mal gasto

Um levantamento feito no Siafi, sistema de acompanhamento das contas públicas, neste início de ano mostrou que, em 2006, o Ministério do Meio Ambiente só conseguiu gastar 50,4% dos seus 2,3 bilhões de reais de orçamento. O dado revela que a verba, que já é uma das menores da esplanada dos ministérios, é também mal gasta. Autoridades do MMA, entretanto, têm frisado que o Siafi não é a melhor forma de acompanhar os gastos, pois nem sempre ele é atualizado. Se for isso, aí o mal é outro: falta transparência.

Por Redação ((o))eco
3 de janeiro de 2007

E agora?

A questão em aberto agora é saber com que intensidade vai passar o facão do orçamento nos recursos reservados ao meio ambiente. Quanto o orçamento de 2007 foi aprovado, o MMA ficou exultante por ter conseguido um aumento de 20% em suas verbas. O problema é que neste início de ano o governo já está admitindo que as receitas foram superestimadas e que poderá haver um contigenciamento de 15 bilhões de reais nas verbas federais. Os cortes de gastos, que aumentaram ano a ano no governo Lula, não devem poupar o Meio Ambiente.

Por Redação ((o))eco
3 de janeiro de 2007

Emissões controladas

Com a publicação no Diário Oficial na última terça-feira (02), passou a vigorar a resolução do Conama que estipula novas regras para as emissões de processos produtivos. A novidade é que a norma obriga indústrias a controlar óxidos de nitrogênio, algo que não era feito até então. Além disso existem limites para material particulado, monóxido de carbônico, metano e óxidos de enxofre. Os setores mais intensivos em emissão no país, como a siderúrgia, o sucro-alcooleiro e as refinarias de petróleo estão contemplados.

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3 de janeiro de 2007

Feliz ano velho

O ano virou, mas as dificuldades do Ibama continuam as mesmas. Para variar, as unidades do instituto em Mato Grosso estão com as linhas de telefone cortadas, com exceção da capital Cuiabá.

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3 de janeiro de 2007

Reencontradas

Os amantes da espeleologia terão mais duas opções de grutas brasileiras para explorar. No final de dezembro, integrantes da União Paulista de Espeleologia fizeram três incursões à região do córrego do Farto, no núcleo Caboclos do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), para reencontrar as cavernas do Farto e Fartinho, citadas pelo paleontólogo Ricardo Krone na obra "As Grutas Calcárias do Vale do Rio Ribeira de Iguape - 1906". As cavidades poderão ser desbravadas em breve, assim que forem devidamente mapeadas e licenciadas.

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3 de janeiro de 2007

Mais rigor

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Senado aprovou, no final de dezembro, Projeto de Lei que estabelece procedimentos básicos e parâmetros mínimos para a produção de cal. O objetivo principal da proposta é reduzir a emissão de componentes tóxicos, principalmente dioxinas e furanos. Essas substâncias, segundo o deputado Hamilton Casara (PSDB-RO), relator da matéria, podem causar câncer.

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3 de janeiro de 2007

Inviável?

De acordo com o PL, a construção e o funcionamento de estabelecimentos destinados à extração de rocha calcária e à produção de cal passam a depender de licenciamento prévio dos órgãos ambientais. A calcinação da rocha calcária para produção de cal virgem deverá ser feita em fornos industriais que possibilitem o controle e o registro da queima de combustíveis. Apesar das boas intenções, o próprio relator acredita que será complicado atender a essa exigência, porque existem centenas de pequenos produtores de cal espalhados pelo Brasil e o equipamento tem custo muito alto. O projeto tem de passar ainda pelas comissões de Minas e Energia, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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3 de janeiro de 2007

Promessas

Xico Graziano assumiu a secretaria de meio ambiente de São Paulo prometendo tolerância zero para desmatadores, poluidores do ar e donos de lixões espalhados pelo estado. Disse que vai concentrar suas ações de repressão e fiscalização no litoral. Sobre a reconstituição de reservas legais em propriedades agrícolas no interior do estado, Graziano, deputado ruralista no Congresso, não deu uma palavra.

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3 de janeiro de 2007

Aiii

O IG, portal de internet, vai compensar as emissões anuais de carbono da empresa plantando árvores. O crescimento das mudas será monitorado pela SOS Mata Atlântica. Depois de agir em favor do planeta, o IG podia muito bem cuidar do português. O comunicado com o anúncio da medida saiu com o título: "Ig aderi a compensação ambiental".

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3 de janeiro de 2007