Nova fama

Até a semana passada, a fama da pequenina cidade de Aberdeen, no estado americano de Washington, se resumia ao fato de ter sido lar do ídolo roqueiro Kurt Cobain. Agora, o local quer ser conhecido por outros motivos – será sede da maior usina de biodiesel dos Estados Unidos. O combustível, garante o dono do empreendimento, poderá ser usado em qualquer máquina que consuma diesel comum e sua produção será rentável mesmo sem subsídios do governo. De qualquer forma, conta a reportagem do jornal The New York Times, vai ser difícil a cidade se desvincular da imagem de Cobain, que aprontou poucas e boas por lá durante a adolescência. O legado do músico, morto há 12 anos, é hoje em dia o mais lucrativo entre todas as celebridades falecidas. Em termos financeiros, ele é maior que Elvis.

Por Redação ((o))eco
6 de novembro de 2006

Finados

Mais de 400 quilos de carne de animais silvestres e 12 jabutis foram apreendidos no Alto Juruá, no Acre, no feriado do último dia dois. A maior parte de carne era de anta e de veado, misturadas com carne de porco, queixada e de macaco guariba. Segundo o jornal local A Tribuna, os dois caçadores que carregavam o material foram presos e liberados após pagar uma fiança de 78 reais. Durante o depoimento, os homens foram francos: "Como nem todo dia é do caçador, viramos a caça e fomos flagrados pelos fiscais que, por incrível que pareça, estavam trabalhando em pleno feriado".

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6 de novembro de 2006

O nome do lobby

As maiores mineradoras, como a BHP Billington e a Companhia Vale do Rio Doce, petroquímicas, Braskem e Suzano, siderúrgicas, CSN e Gerdau, e produtoras de alumínio, Alcoa e Votorantim, fazem parte do lobby batizado de Projeto Energia Competitiva , que já tem até página na internet.

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6 de novembro de 2006

Questão de preço

O motivo para reclamação das indústrias é a previsão feita pelo próprio governo de que o preço da energia vai subir nos próximos dez anos. Em parte, isso ocorrerá em função do aumento de fontes fósseis, como o gás e o carvão mineral, na matriz energética do país. Mais caras, elas nivelam por cima a média da tarifa industrial. A Abrace contratou um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que indica que com o aumento de preço, o PIB do país perderá até 8 pontos percentuais durante os anos de 2006 e 2015, o que se traduziria em 214 bilhões de reais.

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6 de novembro de 2006

Madeira comercial

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) lançou uma ampla base de dados sobre madeiras comerciais brasileiras. Financiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de São Paulo, o projeto disponibiliza, na internet, informações técnicas de 80 espécies nativas e de reflorestamento utilizadas pela construção civil e pela indústria de móveis. Para cada espécie, o site apresenta os nomes popular e científico, características sensoriais, descrição anatômica macroscópica, durabilidade natural e possibilidade de tratamento químico. O site do IPT disponibiliza ainda o guia “Madeira: Uso Sustentável na Construção Civil”, também com o objetivo de orientar profissionais da construção civil e revendedores de madeira, de modo a poupar espécies em risco de extinção. Mais informações no site do instituto.

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6 de novembro de 2006

Apelo

O Greenpeace fez hoje um pedido aos governos participantes da 12ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas, COP12, em Nairóbi. A ONG quer que os governantes enfrentem o aquecimento global como uma realidade e ajam urgentemente evitando alterações ainda maiores no clima do planeta. O principal foco da reunião é encontrar um consenso no estabelecimento de metas para a implementação do segundo período do Protocolo de Kyoto, que começaria em 2012.

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6 de novembro de 2006

Versão internacional

Para a reunião, o Greenpeace preparou a versão em inglês do documentário e do relatório “Mudanças do clima, mudanças de vidas”, lançado no Brasil em agosto deste ano.

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6 de novembro de 2006

Reciclagem obrigatória

A cidade de Londrina, no interior do Paraná, quer que a separação de lixo para a reciclagem torne-se obrigatória no município a partir do dia 1º de janeiro. A proposta está prevista em resolução em fase de análise pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma - órgão máximo das decisões ambientais de Londrina) e, se aprovada, vai atingir estabelecimentos comerciais, empresas, indústrias, fábricas e construtoras. Inicialmente, a medida era voltada apenas aos prédios, mas autoridades ambientais avaliam que diante do esgotamento do aterro do município todos terão que cumprir a determinação para restringir o volume de resíduos apenas aos materiais orgânicos, destinando vidro, papel, plástico e metais para a reutilização.

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6 de novembro de 2006

Erramos

Em outubro, O Eco revelou em sua capa a cachoeira Itupi, que fica escondida no Parque Nacional do Itatiaia. No texto publicado junto com a foto, alertamos que não havia trilha para o local, mas sem querer demos a dica de que era possível alcançá-la subindo o leito do rio Campo Belo – o que nos próximos meses de chuva se torna perigoso e nada recomendável. A redação foi informada por funcionários do parque que a foto incentivou a visitação do local que não está aberto ao uso público, o que não era a nossa intenção. Pedimos desculpas pelo mal-entendido e esclarecemos que o acesso à cascata, feito pelo leito do rio, na maior parte do percurso com água pelo joelho, não exigiu do fotógrafo recursos que pudessem causar impactos a suas margens.

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3 de novembro de 2006

Novo rumo?

Os esforços de conservação de espécies podem estar todos baseados em uma teoria furada. É o que dizem cientistas britânicos em estudo publicado esta semana na revista Nature. Dados indicam que ao contrário da crença atual a ameaça a uma espécie não pode ser encarada como indicador de que outras da mesma área também estejam em risco. Os pesquisadores ainda precisam de mais detalhes para confirmar a tese, que apareceu durante a confecção de um mapa detalhado da abundância de mamíferos, pássaros e anfíbios ao redor do mundo. Se ela for mesmo verdade, dizem eles, será preciso fazer mudanças nas estratégias de conservação. A notícia está no site Planet Ark.

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3 de novembro de 2006

Desastre à mesa

Os apreciadores de frutos do mar que se preparem. Um estudo publicado nesta quinta-feira diz que todo o tipo de pescado marinho pode sumir em menos de 50 anos. Mais especificamente por volta de 2048, segundo os cálculos do biólogo Boris Worm, da Dalhousie University, no Canadá. Isso, se nós continuarmos a tratar os oceanos como fazemos hoje. O pesquisador, sem deixar de lado um pouco de otimismo, disse à reportagem da revista Nature que acredita numa reversão da tendência devido aos esforços conservacionistas que têm surgido de uns anos para cá. Oxalá.

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3 de novembro de 2006

Cotidiano

Vazamentos químicos têm feito parte do dia a dia dos chineses. Isso, quando eles conseguem ser informados do problema – o governo determina que, em casos emergenciais (como esse tipo de acidente), apenas as versões oficiais dos fatos possam ser divulgadas. Um dos mais novos desastres, ocorrido em 26 de outubro, chega agora aos nossos ouvidos ocidentais: um caminhão capotou no norte do país derramando 33 toneladas de óleo tóxico em um rio que fornece água para 28 mil pessoas. Segundo o jornal americano Washington Post, os habitantes da região estão com as torneiras secas. A maioria dos rios na China, diz a reportagem, sofrem com poluição doméstica e da agricultura. O governo prometeu há alguns meses investir 125 bilhões de dólares até 2010 no combate ao problema.

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3 de novembro de 2006