Fim do mercúrio

A Comissão Européia quer banir as exportações de mercúrio até julho de 2011. A mudança na legislação faz parte das estratégias do bloco de reduzir exposições globais ao metal pesado, que é tóxico para o meio ambiente e para a população. A organização européia de indústrias químicas informou que vai garantir armazenagem segura de mercúrio até a data estabelecida pela comissão. A sugestão acontece num momento de declínio do uso do metal no mundo. Segundo a Environmenal News Service, a demanda mundial caiu, em 2005, de 3.400 mil para apenas 440 toneladas.

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30 de outubro de 2006

Seca na Somália

O jornal britânico Independent considera que nenhum outro lugar do mundo sofre mais os efeitos da mudança climática hoje do que a Somália. Segundo a reportagem, as colheitas no país estão 30% menores do que o normal. E isso é resultado da pior seca dos últimos 40 anos. As Nações Unidas dizem que a situação por lá é alarmante e já afeta 1.8 milhões de pessoas.

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30 de outubro de 2006

Descoberta tardia

Uma nova espécie de orquídea foi descoberta nas matas ciliares do rio Culuene (MT), que correm o risco de serem alagadas pela Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranaitinga II, em fase de construção. A Alatiglossum culuenense foi encontrada junto a outras 26 plantas em fase de identificação. A espécie foi coletada em abril deste ano pela bióloga recém formada Adarilda Benelli, da UFMT, e floresceu em julho. A notícia saiu hoje no jornal mato-grossense A Gazeta.

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30 de outubro de 2006

Atraso homérico

Outubro de 2006 era o prazo limite para que o Incra tivesse licenciamento ambiental de todos os seus assentamentos agrários. A data foi estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2004 com o Ministério Público Federal e o MMA. A meta, no entanto, está longe de ser cumprida. Dos 4.371 assentamentos existentes antes do TAC, apenas 554 têm algum tipo de licença pedida aos órgãos estaduais de meio ambiente. O MPF prorrogou o prazo por seis meses.

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27 de outubro de 2006

Motivos

De acordo com a Coordenação de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Incra, o atraso é fruto de dificuldades no entendimento com os órgãos estaduais, que têm exigências diferentes para o licenciamento. Segundo o instituto, as divergências já foram superadas e o processo deve andar mais rápido daqui para frente. Espera-se que o número de pedidos quadruplique até dezembro. Mas ainda é difícil prever quando a tarefa será cumprida definitivamente : vai depender de como o processo caminhará em cada estado.

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27 de outubro de 2006

Danos ambientais

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais propôs ação civil pública inédita por danos ambientais causados durante propaganda política. A ação, contra 17 partidos políticos e mais de 60 candidatos a cargos eletivos, baseia-se no fato de os políticos terem gerado, com remessa exagerada de panfletos, incontáveis danos ao meio ambiente, como poluição visual, estética e ambiental nas ruas de São João del-Rei.

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27 de outubro de 2006

Propaganda cara

O Ministério Público Eleitoral pede a condenação dos envolvidos para que haja o ressarcimento ao município da quantia gasta com a limpeza da cidade, estimada em R$ 37 mil. Além disso, solicita a compensação ao meio ambiente pelo dano moral coletivo, no valor de 50 mil para cada um dos requeridos na ação.

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27 de outubro de 2006

Acelerando

O Banco Mundial divulgou hoje em Pequim seu relatório atualizado sobre mercados de carbono no mundo. Volumes negociados estão crescendo rapidamente, e os preços estão se tornando atraentes para os países onde os projetos são implementados. A única nuvem neste céu azul é a ausência de perspectivas de longo prazo para os mecanismos do protocolo de Quioto, cuja validade vai só até 2012.

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27 de outubro de 2006

Dominância Chinesa

A China domina os mercados globais de certificados de emissões, com 60% do mercado do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), segundo o relatório. A maior parte dos projetos chineses hoje envolve a destruição de gases como o HFC-23, um poderoso gás do efeito estufa e subproduto de processos industriais. O relatório diz que fatores como grau de industrialização, clima de investimentos e tamanho da economia determinam quem se dá bem nesse mercado.

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27 de outubro de 2006

Melhor que a encomenda

Um relatório da Agência Ambiental Européia divulgado nesta sexta-feira traz dados mais alentadores sobre o combate ao aquecimento global. De acordo com o documento, uma análise sobre a tendência de emissões dos 15 países mais ricos da União Européia, indica que poderá haver um redução de 8% nos níveis dos gases estufa já em 2010 comparados com 1990. A média de redução exigida pelo Protocolo de Quioto ao países europeus é de exatamente 8%, a ser atingida em 2012.

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27 de outubro de 2006

Falta fazer

O problema no otimismo do relatório é que a contribuição maior da redução de 8% (4,0 pontos) virá de políticas domésticas que já estão desenhadas mas ainda não implementadas. As outras causas de redução são mudanças na matriz energética durante os anos 90 (0,6 pontos), o plantio de florestas (0,8 pontos) e as próprias medidas exigidas por Quioto (2,6 pontos). Neste último caso, os gastos para utilizar mecanismos do tratado internacional, como os famosos créditos de carbono, já foram calculados em 2,3 milhões de euros. Quer dizer, muito pouco.

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27 de outubro de 2006

Poucos e bons

Outra questão por trás da redução prevista para 2010 é que o resultado será conseguido com o bom desempenho de alguns poucos países. Reino Unido e Suécia planejam ultrapassar suas metas de Quioto. Holanda, Luxemburgo, Finlândia, França, Alemanha e Grécia devem atingir em cheio suas metas seja através de mecanismos do tratado internacional ou através de medidas adicionais. Já Itália, Bélgica, Portugal, Espanha, Dinamarca, Irlanda e Áustria indicam que não conseguirão reduzir suas emissões conforme prometeram.

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27 de outubro de 2006