Veto

Nesta sexta-feira, Mato Grosso do Sul vetou oficialmente o projeto de lei que estabelece normas para exploração dos recursos pesqueiros no estado. O governo local encontrou uma série de inconsistências na proposta apresentada na Assembléia Legislativa. Um dos problemas apontados pelo superintendente de pesca, Thomaz Lipparelli, se refere ao afastamento proposto do governador na condução da política ambiental no estado. Além disso, para o estado é inviável que tais medidas vigorem sem que se conheça o real número de pescadores em Mato Grosso do Sul, consequentemente, o impacto de suas atividades nos estoques pesqueiros.

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21 de julho de 2006

Festa

Pelo menos durante alguns dias do ano, a pequena Paraty, no litoral sul fluminense, se torna uma cidade das mais cosmopolitas. A Festa Literária...

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21 de julho de 2006

Cores naturais

O distrito de Itaipuaçu, em Maricá, Região dos Lagos fluminense, é dica de pedalada do blog Pulso, do Globo Online. São mais de 20 quilômetros de...

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21 de julho de 2006

Outras faces

Há muito mais para se ver no Peru além de Machu Picchu, ainda que essa seja uma das principais atrações do país. Enquanto a cidade inca recebeu...

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21 de julho de 2006

Má notícia

Dezenove especialistas de renome mundial em biodiversidade escreveram um artigo para a última edição da revista Nature, em que alertavam para a possibilidade de uma perda catastrófica de espécies em pouco tempo. A destruição de habitats naturais e as mudanças climáticas estão fazendo com que as espécies desapareçam de 100 a 1000 vezes mais rápido do que o ritmo natural. Um quarto dos mamíferos, um terço dos anfíbios e mais de um décimo das aves estão ameaçados hoje. Segundo o jornal britânico The Guardian, alguns cientistas acreditam que estamos a poucos passos de uma nova extinção em massa.

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21 de julho de 2006

Raspa do tacho

O The Guardian também traz uma reportagem sobre a situação dos tigres, que pode ser ainda pior do que se imagina. Estudo de conservacionistas britânicos aponta para um sério perigo de desaparecimento da espécie. Só restam 7% da área ocupada originalmente por tigres no mundo, sendo que nos últimos 10 anos, houve uma diminuição de 41% nesse número. A população dos animais na Índia, por exemplo, caiu de 100 mil no século XIX, para 3,6 mil agora. Perda de seus habitats naturais e caça são as principais mazelas por que passam os bichos.

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21 de julho de 2006

Foras da lei

Pesquisadores brasileiros de biodiversidade admitem que mais de 90% deles atuam ilegalmente frente ao governo federal. Uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo mostra que é o anacronismo da legislação que emperra as pesquisas e tem causado problemas judiciais aos cientistas. Há alguns dias, o museu Goeldi recebeu uma notificação do Ibama por ter ultrapassado sua cota de coleta na Floresta Nacional de Caxiumã, no Pará, em função de uma pesquisa que, segundo o museu, subsidiaria o próprio plano de manejo da unidade. “Expressamos os mais enérgicos protestos pela patética e agressiva ação de agentes do Ibama”, diz uma carta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, enviada esta semana ao Ministério do Meio Ambiente.

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21 de julho de 2006

Macabro

O Eco recebeu essas imagens na semana passada. Segundo o remetente, um soldado brasileiro servindo na Amazônia, foram feitas há três meses na região de Tabatinga, próximo à fronteira com a Colômbia. Ele contou que um destacamento de fuzileiros navais recebeu um chamado de moradores de uma aldeia. Eles mataram uma sucuri que estava literalmente de barriga cheia e queriam que os militares a examinassem. Achavam que a cobra tinha engolido um bezerro. Mas quando seu ventre foi aberto, viram lá dentro, ao invés de um quadrúpede, um bípede humano inteirinho. Essa situação é raríssima, diz o herpetólogo Reuber Brandão, que não chegou a ver as fotografias, mas deu uma aula sobre sucuris para a reportagem de O Eco. Primeiro porque sucuris grandes o suficiente para engolir uma pessoa só são encontradas em lugares pouco povoados. Depois, elas costumam fugir quando se deparam com humanos. A sucuri das fotografias, no entanto, resolveu jantar um que deu uma de inconsequente e chegou muito perto dela. Sucuris normalmente ficam próximas a rios e lagos, pois se deslocam melhor na água. E ao contrário do que acredita o imaginário popular, não matam suas vítimas quebrando seus ossos, mas asfixiando-as na altura do peito e pescoço. A morte vem em segundos. Depois, graças aos tendões hiper flexíveis que ligam suas mandíbulas e se espalham pelo resto do corpo, conseguem lentamente engolir presas com espessuras bem maiores que a dela. Brandão aconselha ao incauto que esbarrar em qualquer cobra dessas a tratá-las com respeito. Em linguagem de leigo, isso significa sair correndo.

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21 de julho de 2006

Leopardo fantasma

Nesta semana, o colunista Pedro da Cunha e Menezes ficou sabendo que seu bairro, em Nairobi, capital do Quênia, anda freqüentado por um felino de grande porte. Depois do aviso de seu jardineiro, constatou marcas de patas no quintal. Telefonou para o Kenya Wildlife Service (KWS) e descobriu que nas redondezas um leopardo já comeu quatro cachorros nos últimos 10 dias! O KWS deixou uma armadilha em sua casa, com uma cabra dentro, para servir de isca. E na noite passada, Pedro ouviu cães latindo como nunca. De manhã soube que o leopardo havia comido mais um cachorro, desta vez de seu vizinho.

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21 de julho de 2006

Carcará no Plano Piloto

Nesta quinta-feira, dia 20 de julho, em Brasília, em plena quadra 406 da Asa Norte, O Eco registrou um carcará (Polyborus plancus) que por um bom tempo permaneceu à espreita de presas em um gramado residencial. O carcará, que pertence à família dos falcões, é uma ave brasileira. Ela está espalhada por todo o território, embora seja mais fácil avistá-la no Cerrado. Ela mede de 50 a 60 centímetros e pode ser identificada sem maiores dificuldades pelo porte, e pelas cores. O penacho preto na cabeça e as penas em tom de marrom são suas marcas registradas.

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21 de julho de 2006

Dois carbonos, por favor

O governo britânico pode ressuscitar a idéia de racionar o uso individual de carbono, através de cartões de crédito especiais. O atual secretário de meio ambiente, David Miliband, se mostrou favorável ao projeto esta semana. Ele se baseia em pontos de carbono, que poderiam ser gastos por cada um como se fossem dinheiro, para comprar eletricidade ou combustível, por exemplo. Segundo o jornal The Telegraph, o secretário acredita que o sistema seria mais justo que impostos, uma vez que penaliza apenas aqueles que superarem seus gastos de carbono.

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21 de julho de 2006

Culpa nossa

E um estudo da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Grã-Bretanha pode dar certa razão às intenções do secretário. Os cientistas dizem que os 21 milhões de lares do país são responsáveis por 27% de sua emissão de CO2, pelo consumo de metade do suprimento de água e pela produção de 8% de todo o lixo. Está na BBC News.

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21 de julho de 2006