… enganosa

O personagem principal dos dois anúncios da CEI é o CO2, gás reconhecido como um dos principais agentes do efeito estufa na atmosfera. Ambos insistem que o gás não é daninho ao mundo. “É o que nós respiramos para fora e o que as árvores respiram para dentro”, dizem os reclames, mostrando imagens de crianças felizes e florestas sadias. A assinatura da campanha é uma pérola destinada a ficar para sempre inscrita no panteão da marquetagem: “CO2: eles chamam de poluição; nós chamamos de vida”. Vale à pena dar uma olhada no que a agência de publicidade da CEI produziu.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Fora de época

Uma cigarra acaba de disparar seu zunido em árvore plantada do lado de fora da sede de O Eco. E não é mais verão. Só pode ser o tal aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Tiro de misericórdia

A 4ª Câmara do Ministério Público Federal, que cuida das questões ambientais, tomou, na sexta-feira, duas decisões que terão impacto direto sobre a o plantio de soja que anda desmatando a floresta amazônica na região de Santarém. A primeira é que ela deu sinal verde para o MPF no município continuar sua ação na Justiça contra o terminal que foi construído em 2002 pela Cargill, sem qualquer Estudo de Impacto Ambiental. A outra é que ele rejeitou qualquer possibilidade de o MP participar de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) envolvendo a Cargil e os sojicultores de Santarém que estava sendo intermediado pela The Nature Conservancy (TNC). As decisões já era esperadas.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Odiei

O governo colocou para consulta pública na internet os contratos que está oferecendo aos madeireiros interessados em operar planos de manejo na Amazônia durante 2006. O Ministério do Meio Ambiente achava que os donos de planos de manejo estabelecidos no Oeste do Pará não iriam gostar do texto. E não gostaram mesmo. Luiz Carlos Tremonte, vice presidente do Simaspa, sindicato que reúne os madeireiros da região, caiu de pau em cima do texto, que acha leonino e mais uma manifestação da ditadura que, segundo ele, Marina Silva e seus assessores tentam implantar no Sudoeste e Oeste do Pará.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Chances

Os órgão federais ambientais estimam que cerca de 40 planos nessa região da Amazônia têm condições de voltar a funcionar. Basta que seus donos assinem o contrato.

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22 de maio de 2006

Hábito

Técnicos do MMA dizem que o contrato é de fato duro, mas não muito diferente das exigências que os madeireiros terão que cumprir em seus planos de manejo a partir de 2007, quando entra em vigor a Lei de Gestão de Florestas Públicas. Acham que, ao invés de reclamar, os madeireiros deveriam ir se acostumando.

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22 de maio de 2006

Manejo aberto

Uma novidade que vem junto com esse contrato para planos de manejo florestal em 2006 é que todo processo de aprovação e funcionamento será feito através da internet. O madeireiro entra com o seu pedido pela web e a ação automaticamente gera um recibo e dois ofícios eletrônicos. O recibo fica com o madeireiro. Os ofícios vão para o Ibama e o Incra. A partir do seu recebimento, os órgãos podem começar a fazer suas avaliações, que também serão postadas na rede. Todo o processo estará aberto aos browsers manejados por cidadãos comuns.

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22 de maio de 2006

Burocra

Nas páginas do Programa Nacional de Florestas no site do Ministério do Meio Ambiente também estão disponíveisoutros dois documentos: a minuta de Instrução Normativa que regulamenta a transição para os planos de manejo em terras públicas federais e o texto do decreto que regulamenta a cota de reserva florestal. Este último visa principalmente estabelecer regras para dar valor à qualquer extensão de floresta além de sua reserva legal que um fazendeiro tenha mantido de pé.

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22 de maio de 2006

Especulação no rio Madeira

Mesmo antes de sair do papel, o projeto da empresa Odebrecht de construir duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, já está trazendo impactos para a região. As promessas de emprego estão levando os moradores da região a grilarem terras para colocá-las a venda. Segundo reportagem do site Amigos da Terra, há placas por toda parte anunciando venda de casas, pontos comerciais e lotes.

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22 de maio de 2006

Esforços poluidores

Na tentativa de freiar o aumento do preço do combustível nos Estados Unidos, o presidente Bush pedirá a Agência de Proteção Ambiental que suspenda temporariamente a obrigatoriedade de compra da gasolina “limpa”, ou seja, cuja queima gera menos poluição. Esse procedimento pode ser feito em casos de problemas extremos na provisão de combustível. A produção da gasolina “suja” custa menos. A notícia está também do The New York Times.

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22 de maio de 2006

Campeão do mundo

Dois estudos de pesquisadores norte-americanos indicam o estado do Mato Grosso como o lugar com o maior número de queimadas do planeta. A densidade do fogo lá, diz a pesquisa baseada em dados de um satélite da Nasa, é duas vezes maior do que em qualquer outro ponto do mundo. Quem conta é a Folha de São Paulo.

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22 de maio de 2006

Primeiro e último

Um urso selvagem cometeu o grande erro de matar sete ovelhas e atacar um galinheiro na Baviera, Alemanha. Considerado como um animal fora de controle por estar buscando alimento perto de habitações humanas, o urso está com a sentença de morte decretada. Apesar de ser o primeiro urso selvagem a ser encontrado fora de cativeiro em 170 anos no país.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006