Pressão

O Greenpeace, apesar do telefonema, continuou botando pressão. Comprou 4 toneladas de soja e nesta segunda-feira, despejou tudo no portão de um grande depósito do grão que a Cargill mantém em Surrey, na Inglaterra, para paralisar suas operações. Os ativistas da Ong também bloquearam os portões de uma unidade da Sun Valley em Orleans, na França. A empresa é uma subsidiária da Cargill.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Respeito à lei

Se a Bunge colocar em prática o que anda prometendo aos seus compradores no Primeiro Mundo, é uma ótima notícia. A questão não é ser contra o plantio da soja no Brasil, mas exigir que ele pare de ser feito no mais completo arrepio da lei. A expansão de sua fronteira rumo ao Norte tem sido selvagem. Setenta e cinco por cento dos desmatamentos detectados nos últimos cinco anos no Mato Grosso, a maioria feita para implantar a monocultura de grãos, foram irregulares. Idem na região de Santarém, onde 80 mil hectares de florestas primárias e secundárias sucumbiram no mesmo período à expansão do grão.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Dane-se

No caso específico do Oeste do Pará, a Cargill meteu-se diretamente no fomento do plantio do grão, estendendo financiamento aos produtores, em flagrante violação de uma política de governo de não permitir que pessoas com terras em situação fundiária irregular, peguem dinheiro de terceiros para custear qualquer tipo de produção em cima delas. O sistema financeiro nacional está proibido por portaria do Incra de dezembro de 2004 de emprestar dinheiro a quem só tenha o protocolo do registro de pedido de legalização de posse no órgão. A Cargill não se sentiu impedida pela medida e abriu seus cofres para sustentar a expansão da soja em Santarém.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Queda

A repressão dos órgãos federais aos desmatamentos ilegais provocados pelas siderúrgicas instaladas no leste do Pará – que usam a madeira para produzir o carvão que aquece seus fornos – está indo melhor do que o esperado. A contínua ação das autoridades na região já reduziu a produção de ferro-gusa à metade do que era no ano passado. Os empresários tentaram argumentar com Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ibama, pedindo tempo para se adequarem à legislação. Ouviram que não há conversa possível se ela incluir perdão para eles continuarem operando irregularmente pelo menos por mais um período.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Sem saída

Os donos das Siderúrgicas decidiram, semana passada, apelar a ouvidos governamentais que consideravam mais simpáticos à sua causa. Marcharam rumo à Casa Civil, de Dilma Roussef, para ver se a partir de lá convenciam o governo a abrandar a repressão. Propuseram inclusive alternativas doidas, como resgatar a madeira que jaz sob as águas da represa

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

Nova pressão

Quem anda também, pelas mesmas razões das siderúrgicas no Pará, sentindo a mão pesada do governo são os produtores de gesso no pólo que existe na Serra do Araripe, no Ceará. Há muito desmatavam impunemente a região para usar a lenha para produzir o carvão que move a indústria local. Ficou mais difícil. Tão difícil que procuraram o governo para ver se era possível tornar a repressão na região mais leve, até se achar uma alternativa para que eles se adaptem à legislação. A resposta foi não.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006

A Fotografia alada de Ruy Salaverry

Pássaros das mais diversas cores e tamanhos pousaram nas páginas de O Eco. Mas quem domina a seção, assinada por Ruy Salaverry, são os tucanos cariocas.

19 de maio de 2006

Imã de abelhas

A trepadeira que subia pelo muro de um casarão na Avenida Koeller, centro de Petrópolis, no Estado do Rio, estava carregada de flores brancas...

19 de maio de 2006

Em memória

Em 23 de março deste ano, o diretor da sucursal de O Eco em São Paulo, João Teixeira da Costa, recebeu o email abaixo do alpinista Vitor Negrete. Estávamos interessados em entrevistar ele e Rodrigo Raineri sobre a expedição ao Everest. Mandamos as perguntas, mas o contato foi perdido. Gostei bastante do seu site. Sou engenheiro de alimentos com mestrado em tecnologia de alimentos e trabalho em projetos para a melhoria de renda em pequenas comunidades. No momento estou ligado a 3 projetos no quilombo de Ivoporunduva e Sapatu, no Vale do Ribeira, em parceria com a Unicamp, ISA e CNPq. Mas isso é outra estória. Pode mandar as perguntas que tentarei responder, nem que for de Katmandu.Um abraço e até.Vitor Negrete

Por Redação ((o))eco
19 de maio de 2006

A ver

As queimadas começaram e o Mato Grosso, recordista na atividade, anunciou que a maior preocupação ambiental do estado em 2006 será combatê-las. Depois da Operação Curupira, o governo estadual acha que não precisa se preocupar tanto com o índice de desmatamento e com a corrupção na exploração da floresta.

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19 de maio de 2006

Ajuda

Na semana que vem, o governador Blairo Maggi vai assinar um termo de cooperação com entidades italianas para garantir recursos para o combate ao fogo.

Por Redação ((o))eco
19 de maio de 2006

Regras básicas

O Pantanal mato-grossense vai ganhar um plano estadual de gestão ambiental. A idéia é definir, pela primeira vez, regras claras para licenciamento e uso dos recursos pantaneiros, em seus vários ecossistemas.

Por Redação ((o))eco
19 de maio de 2006