Vai faltar comida

Cientistas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, examinaram fotografias de satélite e chegaram à conclusão que o mundo está muito próximo de esgotar seu estoque de terras agricultáveis. Hoje, 40% da superfície terrestre do planeta está sendo usada para o plantio de grãos ou criação de gado. Há 300 anos atrás, utilizava-se apenas 7%. A única possibilidade expansão que resta à agricultura é a borda da região amazônica. E parece ser pouca terra para saciar nossa fome futura. O estudo diz que o mundo em breve deverá experimentar uma crise alimentar sem precedentes. Se forem separadas terras para plantio de colheitas destinadas à produção de bio-diesel, essa crise vai chegar mais rápido. A notícia está no Guardian.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Gasodutos da perdição

A sede interminável do mundo por energia, mais a falsa crença que existem alternativas que permitiriam que o ser humano continuasse indefinidamente consumindo energia nos níveis atuais, viabilizaram dois mega projetos de gasodutos que há três décadas estavam engavetados por petrolíferas americanas. Ambos levariam gás natural extraído do Alaska até o sul do Canadá. Vão custar juntos 26 bilhões de dólares, com financiamento garantido pelos governos americano e canadense, informa o The Washington Post. O problema é que não há como fazer os dois ao mesmo tempo. Não existe nem mão de obra e nem capital disponível para tanto. Os empresários por detrás dos projetos disputam a primazia de suas obras, o que não é nada mal para a natureza. Os gasodutos cortam áreas ainda intocadas da América do Norte, que permanecerão como tal enquanto a briga durar.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

PPPs na natureza

Para tentar compensar o aperto no orçamento dos Parques Nacionais americanos, um congressista introduziu projeto de lei que permite sua exploração pela iniciativa privada. Várias Ongs ambientais do país apóiam a idéia. A notícia está no Environmental News Service.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Ode às ruínas

A revista Slate produziu um ensaio fotográfico que homenageia as construções abandonadas. Mostra que a natureza rapidamente se apodera delas e reclama de volta seu espaço, começando pelos micro-organismos que transformam as estruturas em matéria orgânica. Diz que a Austrália inclusive tem um programa de gestão e preservação dessas estruturas, porque seu governo aderiu à tese de que no fundo elas fazem muito bem ao meio ambiente. As imagens são tocantes.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Olhos de águia

Reportagem no site da National Geographic informa que o desenvolvimento tecnológico está permitindo a reprodução das estruturas de visão de animais e insetos em aparelhos óticos. Segundo a revista, com eles o ser humano enxergará coisas de maneiras que jamais viu.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Nanodanos

Falando em visão, o The Washington Post tem uma reportagem sobre os problemas ambientais que podem ser provocados por coisas que ninguém vê. São os nanomateriais, partículas e fibras com diâmetro 80 mil vezes menor que o de um fio de cabelo. São utilizados há anos em cosméticos, computadores e tecidos, mas nunca foram testados para saber se causam danos à saúde humana ou à natureza. Há evidências que sim. Mas ninguém quer receber a conta do dinheiro que será necessário para conduzir estudos sobre os males que podem provocar.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Tribos da destruição

A Mongólia, um dos países mais atrasados do mundo, está enfrentado uma crise de extinções animais e vegetais. Os culpados são o que no Brasil seriam chamados de comunidades tradicionais, tribos nativas que caçam e usam as plantas em níveis muito acima do que a natureza local consegue suportar. Os cientistas que estudam o problema, diz reportagem do The New York Times, afirmam que ele é irreversível. Mais uma prova que, ao contrário do que muita gente imagina, comunidade tradicional também devasta sem nenhum dó o meio ambiente a sua volta.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Novidade na área

A descoberta de uma nova espécie de mamífero na Indonésia pelo time de pesquisadores da WWF virou notícia mundo afora. Mas como bem comentou o responsável pela instituição na Inglaterra, Callum Rankine, ao jornal The Guardian, o que as pessoas precisam mesmo saber é que o bichinho é uma prova da necessidade de se impedir a destruição da única floresta existente em Borneo, onde a espécie foi encontrada. O mato por lá está por um triz.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Sem ar

Enquanto os jornais dão destaque à morte de cem pessoas provocadas pela colisão de um avião com um prédio no Irã, a BBC Brasil informa que na capital, os vivos não conseguem respirar. Por causa da poluição, o governo suspendeu, por dois dias, as aulas de dois milhões de crianças em Teerã e pediu para idosos e pessoas com problemas cardíacos evitarem sair de casa. A capital iraniana está no topo do ranking das cidades mais poluídas do mundo graças a sua frota de carros. São 3 milhões de carros sendo que 2/3 têm mais de 20 anos.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Férias com exercício

A repórter Andréia Fanzeres foi visitar a Serra do Cipó, em Minas Gerais, e revela aqui em O Eco os encantos do lugar. O Parque fica a 100 km de...

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2005

Abaixo o sofrimento

Nada de pegar pesado. O excesso de treinamento, ou overtraining, pode levar atletas a uma série de distúrbios físicos e emocionais. Um dos sintomas...

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2005

Em cima do laço

O Ministério das Minas e Energia (MME) publicou nesta segunda-feira, dia 5, portaria ampliando o prazo para projetos de usinas hidrelétricas apresentarem licença ambiental, a tempo de participar do leilão da Aneel marcado para o dia 16. O prazo anterior era de 10 dias antes do leilão – ou seja, esgotava-se hoje. Agora as empresas podem aparecer com suas licenças até 2 dias antes do leilão.

Por Lorenzo Aldé
6 de dezembro de 2005