CO2Europeu

O mercado de carbono está crescendo fortemente este ano. No primeiro semestre, foi negociado um volume cinco vezes superior ao do mesmo período do ano passado. Esse movimento já corresponde a 85% do total negociado em 2005. O resultado financeiro desse semestre foi de € 12 bilhões e já superou o valor movimentado em todo o ano passado. A maior parte dessas transações se deu na EU Emissions Trading Scheme – EU ETS, que negociou créditos equivalentes a 440, de um total equivalente a 684 milhões de toneladas de CO2, correspondendo a 65%. Mas a queda dos preços europeus fez com que o valor dos negócios ficasse aquém das expectativas, não chegando a €10 bilhões. Ainda assim, corresponderam a 83% do total negociado.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2006

MDL em crescimento

Os negócios com projetos enquadrados no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Implementação Conjunta, sob o Protocolo de Kyoto, estão crescendo significativamente. No primeiro semestre de 2006 foram negociados créditos equivalentes a 226 milhões de toneladas de CO2, movimentando quase € 1,9 bilhões. Um movimento 10 vezes maior que o de 2005.

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16 de agosto de 2006

Mercado voluntário

Na Chicago Climate Exchange, a bolsa de carbono voluntária dos EUA, os créditos de carbono estão sendo negociados na casa dos US$ 4.00 a tonelada, contra U$ 2.00, no mesmo período de 2005. Os volumes negociados são quatro vezes maiores do que no mesmo período de 2005. No mês de julho, foram negociados contratos equivalentes a 408 mil toneladas de CO2, com o preço de fechamento em US$ 4,40 a tonelada.

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16 de agosto de 2006

Mercado parrudo

Segundo o site Point Carbon, o mercado de carbono deve chegar a créditos equivalentes a quase 1,4 milhões de toneladas de CO2, chegando a um volume financeiro na casa dos € 22.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2006

Mina fora

Na Floresta do Paru (PA), é provável que haja necessidade de retirar dela área de mineração concedida à Rio Tinto. A empresa tinha pedido sua inclusão na Floresta. Mas como ela ainda está prospectando o terreno, atividade que cobre vastas extensões, e ainda não tem a posição de suas lavras definidas, será difícil incluí-la dentro de uma área protegida.

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16 de agosto de 2006

Pesca irregular

A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso divulgou um balanço da operação de fiscalização nos rios do estado entre janeiro e julho deste ano. Foram apreendidas mais de cinco toneladas de pescado irregular, aplicadas 300 mil reais em multas e indiciadas 77 pessoas por crime ambiental. Os fiscais recolheram também 242 redes de malha, 88 tarrafas, 718 anzóis de galho e 416 espinhéis.

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16 de agosto de 2006

Reparo

O Salada Verde deu há dois dias uma nota confusa, sob o título de Virada, afirmando que o governo iria modificar, por pressão das Ongs, artigo na Lei de Gestão de Florestas Públicas através de uma Medida Provisória. A informação está errada. As Ongs presentes a uma reunião com a cúpula do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na semana passada de fato reclamaram da intenção do governo de descentralizar a fiscalização de corte de árvores e desmatamentos para os estados. Chegaram até a sugerir mudança na lei. Mas Marina Silva e João Paulo Capobianco, seu secretário de Biodiversidade, se recusaram a embarcar nessa canoa.

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16 de agosto de 2006

Controle

A cúpula do MMA reconheceu neste encontro que a preocupação das Ongs com relação à descentralização era legítima. Mas argumentaram que em vez de ir contra ela e tentar alteração na lei, o melhor era criar instrumentos para reforçar os mecanismos de controle sobre a atuação dos estados. Um deles será colocar à disposição dos governos estaduais o Deter, sistema de detecção de desmatamentos por satélite do Ibama. O outro é criar um portal na internet onde todas as informações amealhadas por estados e governo federal sejam consolidadas e fiquem disponíveis para verificação.

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16 de agosto de 2006

Agora, diz que vai

O governo federal garante que as ATPFs, os documentos que permitem o transporte e comercialização de produtos florestais, morrerão mesmo em 31 de agosto. No dia seguinte, virão ao mundo, finalmente, os Documentos de Origem Florestal, DOFs, que poderão ser obtidos eletronicamente. As ATPFs param de ser emitidas, mas terão validade por mais 30 dias apenas.

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16 de agosto de 2006

Surpresa

Representantes de Ongs chegaram a sugerir novo adiamento da implantação dos DOFs com base num estudo sobre a incapacidade de um estado brasileiro de ajudar a monitorar e controlar o uso do documento em seu território. O estado em questão é São Paulo, maior consumidor de madeira do país. O MMA se recusou a examinar a idéia de adiar novamente a entrada em cena das DOFs. As ATPFs, na verdade, que sempre se prestaram a fraudes, já deveriam ter morrido há muito tempo.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2006