Cacos de um terremoto

Nos últimos 185 mil anos, a região do Mar Morto não sofreu mais do que 18 grandes terremotos. Uma média de um a cada 10 mil a 14 mil anos, diz um estudo realizado por geólogos israelenses que usaram rochas quebradas e rachaduras em cavernas para decifrar o enigma. Segundo a Folha de São Paulo (exige assinatura), só foram registrados os tremores com mais de 7 graus na escala Richter.

Por Carolina Elia
3 de maio de 2005

Pré-estréia

O Estado do Mato Grosso saiu na frente do governo federal e divulgou o índice de desmatamento de suas florestas. Segundo dados da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), foram devastados 1.814.312 hectares no ano de 2004. O equivalente a 2% da área total do estado. Deste número, 44% são áreas de floresta amazônica, 35% de cerrado e 21% áreas de transição. O número foi um pouco menor do que o de 2003, quando o Mato Grosso perdeu 1.858.652 hectares, mas ainda é assustador se comparado aos índices de 2000 a 2002, quando a média anual de perda de vegetação ficou em 672 mil hectares. O Mato Grosso é campeão em corte de floresta e cerrado no Brasil. Até o fim de maio, o governo federal deve divulgar seus próprios números sobre desmatamento na região.

Por Carolina Elia
2 de maio de 2005

Trekking na China

Viajar para a China é caro e demorado, mas quem conseguir chegar lá deve tentar conhecer pelo menos um dos parques nacionais do país. Uma boa opção...

Por Redação ((o))eco
29 de abril de 2005

Época de Caribe

A edição 105 da revista Mergulho saiu com um especial sobre o fundo do mar do Caribe e lembra: a hora de ir é agora. Nesta época, a temperatura...

Por Redação ((o))eco
29 de abril de 2005

Sexo Selvagem

Se você está pensando em acampar com sua namorada/namorado em um lugar paradisíaco e está cheio(a) de segundas intenções, a Outside tem algumas...

Por Redação ((o))eco
29 de abril de 2005

Cai o chefe da Bocaina

O Ibama federal anunciou ontem a exoneração de Daniel Toffoli, chefe do Parque Nacional da Serra da Bocaina, a maior área de Mata Atlântica preservada do país, na divisa entre o Rio e São Paulo.

Por Lorenzo Aldé
29 de abril de 2005

Gás urbano

O The Wall Street Journal tem reportagem sobre um acontecimento raro: perfuração de larga escala em área urbana para a extração de gás natural. Breve vai acontecer em Fort Worth, Texas, cidade de 1,6 milhão de habitantes e que por um acaso subiu bem em cima de uma das maiores reservas de gás natural dos Estados Unidos. Que a reserva exisitia, já se sabe há algum tempo. O que não havia era tecnologia para explorá-la causando o mínimo de problemas ambientais para os locais, principalmente visuais. Pelo que diz a reportagem, a maioria não se importa com as perfurações porque vão receber dinheiro por ela e porque a empresa responsável pelo projeto prometeu fazer seu trabalho de maneira a mais invisível possível. É ver para crer.

Por Manoel Francisco Brito
29 de abril de 2005

Feliz

Pesquisa engraçada, mas absolutamente inútil para a maioria dos mortais, aparece em reportagem do Guardian. Cientistas ingleses descobriram que o sorvete afeta o mesmo ponto de prazer no cérebro que reage ao som de uma música favorita ou ao ganho repentino de dinheiro. O estudo foi patrocinado pela multinacional Unilever, que também vive de vender sorvetes. O resultado deve escorar campanha publicitária que nivela a felicidade a uma colherada de sorvete.

Por Manoel Francisco Brito
29 de abril de 2005

Processos à vista

Os fabricantes de pesticidas americanas podem, novamente, ser processados por fazendeiros ou consumidores que se sintam prejudicados pelo seu uso em plantações. Pode parecer estranho, mas o fato é que desde o início dos anos 90, e principalmente depois da chegada de Bush ao poder, o Judiciário americano passou a comprar a tese que se o pesticida fosse aprovado pelo governo federal, ele estaria livre de qualquer contestação judicial futura. A Suprema Corte americana, entretanto, disse ontem que esta interpretação está errada. A turma dos pesticidas, que vinha tendo momentos tranquilos na esfera legal, voltou a roer as unhas. A reportagem é do The Los Angeles Times.

Por Manoel Francisco Brito
29 de abril de 2005

Burrada

Um dos primeiros procedimentos da Ferrovia Centro-Atlântica para se livrar do óleo diesel que vazou dos vagões de sua linha de trem, em Itaboraí (RJ), foi limpar a calha que existia ao lado dos trilhos. Resultado, a empresa abriu caminho para o combustível chegar até os rios da região e provocar um desastre ecológico. A prefeitura de Itaboraí quer processar a empresa pela burrice, conta a Folha de São Paulo (só para assinantes).

Por Carolina Elia
29 de abril de 2005