Machado é considerado peça-chave para melhorar a reputação ambiental de Mato Grosso. Ele deixou a secretaria de saúde para reorganizar o trabalho dos servidores desde a Operação Curupira, que causou a extinção do antigo órgão de meio ambiente do estado, a Fema. →
Pela primeira vez no Brasil, um espetáculo musical terá suas emissões de gás carbônico neutralizadas. Trata-se do show do Rappa, que ocorre nesta quarta-feira em São Paulo, em comemoração aos 20 anos da Fundação SOS Mata Atlântica. Para compensar as emissões lançadas pelo evento, serão plantadas 38 árvores. →
A poluição é provocada pelo transporte aéreo que leva a banda até São Paulo e pelas energias elétricas e a diesel utilizadas durante a apresentação e os ensaios. Ao todo, serão produzidas 7,63 toneladas de CO2. A iniciativa segue uma tendência mundial, adotada por eventos como a Copa do Mundo, Olimpíada de Inverno e shows de bandas como Pink Floyd. →
A partir desta quarta-feira, Belo Horizonte tem a maior estação de tratamento de esgoto da América Latina. A unidade foi inaugurada pelo governador Aécio Neves. O lado bom é que 100% do esgoto da capital mineira passará a ser tratado. →
Ontem, quando a turma do Ministério do Meio Ambiente conseguiu chegar ao gabinete do deputado Ricarte de Freitas (PTB-MT), o presidente da Comissão Especial da PEC do Cerrado estava preparando o requerimento para pedir a extensão dos trabalhos. O pedido foi entregue hoje e a PEC não corre mais risco de ser arquivada esta semana. →
Não adiantou o esforço de última hora da assessoria parlamentar do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para salvar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que transforma o Cerrado e a Caatinga em patrimônio nacional. Nenhum deputado compareceu 310a sessão da Comissão Especial responsável pela sua aprovação. Avisados ontem de que este seria o último encontro antes do arquivamento do projeto, membros do MMA passaram a ligar para os deputados da Comissão para que ao menos eles votassem nesta terça-feira um pedido de extensão dos trabalhos. →
Como o quorum foi zero, passou-se a considerar a alternativa de pedir ao presidente da Comissão, o matogrossense Ricarte de Freitas (PTB), que ele mesmo solicitasse a prorrogação dos trabalhos por mais 20 sessões, algo permitido pelo regimento e que tem que ser feito até amanhã, dia 7. A importância de se garantir ao Cerrado e a Caatinga o mesmo status constitucional que têm a Mata Atlântica, a Amazônia e o Pantanal, é que como patrimônio nacional eles serão alvo de mais políticas de conservação. →
Outra solução, é pedir para que o relatório a ser aprovado pela Comissão seja enviado diretamente para votação no plenário, mas há um risco. O deputado Hamilton Casara (PSDB-RO) acrescentou uma emenda ao PEC que dá aos estados liberdade para legislarem sobre suas reservas legais. Em plenária, a sugestão faria a festa da bancada ruralista e poderia ser aprovada com facilidade. →
Para convencer o deputado Ricarte de Freitas a estender os trabalhos da Comissão, a chefe da assessoria do MMA, Jaura Rodrigues, catou os secretários Cláudio Langone e João Paulo Capobianco, que participavam de um seminário na Câmara, e os arrastou para o gabinete de Freitas. Mas no caminho foi detida pelo quebra-quebra promovido pelo Movimento pela Liberdade dos Sem Terra (MSLT). →
E por falar em quebra-quebra, num dos salões principais do Anexo II, o montador de exposições Jean Duy Malta retirava silenciosamente painéis com imagens de pássaros brasileiros totalmente quebrados pelos manifestantes do MSLT. Malta havia montado hoje de manhã a exposição sobre pássaros em homenagem ao dia Mundial do Meio Ambiente. "Eles quebraram tudo: vasos, painéis...", dizia sem parar o trabalho. →
