As aves vêm aí

Tomas Sigrist, artista para naturalista nenhum botar defeito, lança em fevereiro o “Aves do Brasil, uma visão artística”, o mais completo guia sobre criaturas aladas em nossas terras. Tem patrocínio da Fosfértil e é a primeira obra do gênero com ilustrações sobre todas as espécies e a única que teve revisão científica. O livro ainda não veio, mas Sigrist já colocou um site com seu trabalho na internet.

Por Redação ((o))eco
3 de fevereiro de 2006





Prêmios

A Sociedade de Jornalistas Ambientais dos Estados Unidos (SEJ) abriu concurso para premiar as melhores reportagens sobre meio ambiente produzidas por jornalistas latino-americanos. As categorias de premiação vão da TV à internet, passando por rádio, jornal e revista. Os vencedores receberão cada um mil dólares. O regulamento do concurso está em inglês na página da SEJ.

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3 de fevereiro de 2006

A Esperança

A ninfa de esperança pertence a uma família (Tettigoniidae) que o entomólogo de Harvard e grande fotógrafo de natureza Piotr Naskreki considera...

3 de fevereiro de 2006

Clima pesado

Pelo que se tem lido na imprensa daqui e lá de fora, a impressão é que não existem mais climatologistas que discordem sobre a intensificação do fenômeno do aquecimento global e muito menos do conceito que ele está sendo fabricado pela atividade humana. Pela reportagem publicada hoje no The Wall Street Journal, não é bem assim. É verdade que a maioria dos climatologistas aderiu à teoria do efeito estufa e suas consequências catastróficas para o meio ambiente. Mas há ainda quem discorde disso, entre eles um dos decanos da climatologia no mundo, William Gray, reconhecido como uma das maiores autoridades em furacões. É ele quem vem liderando a resistência às teses do aquecimento global. Infelizmente, em termos nada científicos. Em seu site na internet, tem dito que a crença de que o aquecimento do Atlântico no Equador além de ser provocado pelo homem contribui para aumentar a intensidade dos furacões é uma idiotice. Chama seus defensores de idiota. Em troca, eles tem se referido ao cérebro de Gray como fossilizado. A briga assumiu contornos tão pessoais que a Sociedade Americana de Climatologia resolveu cancelar a mesa-redonda onde as relações entre calor e força dos furacões seriam discutidas. Nela, além de Gray, estaria Greg Holland, seu ex-aluno e hoje um de seus principais desafetos. Holland dirige o serviço de previsão de tempestades do Serviço de Metereologia dos Estados Unidos.

Por Redação ((o))eco
2 de fevereiro de 2006

Clima quente

No mesmo dia em que a briga de Gray e seus colegas tornou-se conhecida do grande público, o Real Climate, blog de climatologistas europeus e americanos, comenta nova indicação de que o clima na Terra está esquentando devido à emissão de gases como o dióxido de carbono na atmosfera. Trata-se de um estudo da National Oceanic and Atmospheric Administration, órgão do governo americano, indicando que as temperaturas de inverno nos Estados Unidos no final do século XX não apenas ficaram mais quentes, mas mais uniformes por todo o território nacional. O posting afirma que nessa batida, no final desse século, o hemisfério Norte não terá mais invernos.

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2 de fevereiro de 2006

Fora

O Conselho Executivo da Organização Mundial de saúde excluiu o International Life Sciences Institute (ILSI) do grupo que elabora padrões e regras para a saúde pública. E daí? E daí que o ILSI foi constituído pelas gigantes alimentícias e químicas de Estados Unidos e Europa e, obviamente, nos debates sobre saúde pública, tendia a puxar a brasa para a sardinha de seus financiadores. Isso estava colocando a OMS numa situação desconfortável, pois seu estatuto impede que ela trabalhe com organizações que sejam ligadas a quem tem como seu principal objetivo o lucro, caso da ILSI. A notícia está no Environmental News Service.

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2 de fevereiro de 2006

Nem os urubus escapam

A Índia descobriu recentemente que há pelo menos 7 anos o país vive um desastre ecológico de grandes proporções. Milhões de urubus morreram neste espaço de tempo, colocando três espécies antes abundantes da ave à beira da extinção. A culpa, indica um estudo recente, é de um remédio para doenças de gado que chegou ao mercado em 1999, exatamente o ano em que os urubus começaram a morrer em massa. Seu gradual desaparecimento é proporcional ao número de carcaças de animais que começaram a aparecer nas áreas. Sem nenhum bicho para dar cabo delas, tornaram-se fonte inesgotável de doenças. A notícia está no Guardian.

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2 de fevereiro de 2006

Macaco da polícia

Que nós, humanos, não saberíamos viver em sociedade se não houvesse polícia, é coisa que todo mundo sabe. Aparentemente, nossos parentes mais próximos na fauna terrestre, os macacos, também não conseguem viver sem ter algum agente de repressão em seu meio. Isso é o que diz estudo de pesquisadora americana publicado na Nature e que mereceu uma reportagem na The Economist. A função de policial em grupos de macacos é desempenhada por indivíduos em posição de comando no bando. Eles resolvem conflitos de maneira neutra e não agem apenas de acordo com seus interesses. Num bando onde macacos que desempenhavam este papel foram retirados do convívio, a infelicidade, a mesquinharia e a desagregação social imperaram.

Por Redação ((o))eco
2 de fevereiro de 2006

Híbrido no ar

Na National Geographic, uma curta reportagem diz que nos Estados Unidos, um inventor criou um misto de avião e zepellin que, pelo menos em teoria, pode um dia substituir os jatos comerciais que transportam carga e passageiros. Funciona a gasolina, mas também se aproveita da força do vento. É uma espécie de híbrido dos ares, mas por enquanto, é apenas uma curiosidade. Vai demorar muito ainda para um veículo desses tornar-se comum nos céus.

Por Redação ((o))eco
2 de fevereiro de 2006

Por trás dos nomes

Em 2007 a Sociedade Lineu celebra os 300 anos do cientista sueco que definiu o sistema de classificação que, até os dias de hoje, rege a identificação de espécies. Segundo o Guardian, os membros da sociedade, que zela pelo sistema de classificação, vão debater o seu futuro numa era onde até cassino paga 600 mil dólares pelo direito de ter seu nome traduzido para o latim batizando um bicho. Acham que a coisa toda está beirando a mais completa bagunça.

Por Redação ((o))eco
2 de fevereiro de 2006