Poluição aérea

O Le Monde traz reportagem curiosa sobre as discussões acerca do corte de emissão de poluentes na atmosfera que acontece em Montreal. Ela mostra que estudos encomendados pela União Européia prevêem que o crescimento do tráfego aéreo no mundo vai aumentar em 150%, até 2012, a contribuição dos aviões de carreira para o efeito-estufa. No entanto, o corte dessas emissões não faz parte dos debates que estão sendo travados no Canadá pelos países membros da ONU. Em tempo, pelo menos no médio prazo, não há solução tecnológica à vista para minorar o problema.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Vilania ambiental

E a conferência no Canadá é também destaque no site da revista New Yorker. Comentário de Elizabeth Kolbert, repórter ambiental da revista, denuncia as manobras americanas para impedir que do encontro saia qualquer acordo significativo para reduzir emissões que provocam o aquecimento global. Os Estados Unidos, diz o texto, continuam sendo os maiores vilões do

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7 de dezembro de 2005

Bio-poluentes

No Guardian, há um artigo que Dilma Roussef, torcedora-chefe da construção de usinas hidrelétricas e recentemente convertida ao biodiesel, deveria ler. Seu autor, George Monbiot, diz que o combustível pode ser chamado de qualquer coisa, menos de uma alternativa aos combustíveis fósseis. Para começar, sua produção vai roubar espaço em terras que hoje estão produzindo alimentos. Essa disputa entre comida e combustível provavelmente só levará a mais desmatamentos pelo mundo. Corte de árvores desencadeiam um processo que acaba devastando animais e insetos que dependem delas para sobreviver. Do ponto de vista global, bio-combustíveis podem ser até mais destrutivos do que o uso intensivo do petróleo. Um estudo do governo inglês publicado recentemente corrobora essa tese.

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7 de dezembro de 2005

Saudades da neve

Outro estudo, divulgado também no Guardian, aponta para os efeitos danosos do efeito-estufa. O drama agora reside na possibilidade de a subida da temperatura média no mundo fazer sumir vastas camadas de neve no Canadá, Sibéria e regiões do Norte da Europa. Climatologistas dizem que a neve ajuda a resfriar o ar na superfície e sem ela, as temperaturas em regiões temperadas no hemisfério Norte vão ficar próximas das que se registram no deserto do Saara. Por outro lado, a cobertura de neve também ajuda a aquecer o que fica debaixo delas, contribuindo para o degelo natural em regiões como por exemplo a Sibéria durante estações mais quentes. Sem esse “cobertor”, a região se arrisca a virar área onde haverá apenas uma espécie de gelo eterno.

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7 de dezembro de 2005

Vai faltar comida

Cientistas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, examinaram fotografias de satélite e chegaram à conclusão que o mundo está muito próximo de esgotar seu estoque de terras agricultáveis. Hoje, 40% da superfície terrestre do planeta está sendo usada para o plantio de grãos ou criação de gado. Há 300 anos atrás, utilizava-se apenas 7%. A única possibilidade expansão que resta à agricultura é a borda da região amazônica. E parece ser pouca terra para saciar nossa fome futura. O estudo diz que o mundo em breve deverá experimentar uma crise alimentar sem precedentes. Se forem separadas terras para plantio de colheitas destinadas à produção de bio-diesel, essa crise vai chegar mais rápido. A notícia está no Guardian.

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7 de dezembro de 2005

Gasodutos da perdição

A sede interminável do mundo por energia, mais a falsa crença que existem alternativas que permitiriam que o ser humano continuasse indefinidamente consumindo energia nos níveis atuais, viabilizaram dois mega projetos de gasodutos que há três décadas estavam engavetados por petrolíferas americanas. Ambos levariam gás natural extraído do Alaska até o sul do Canadá. Vão custar juntos 26 bilhões de dólares, com financiamento garantido pelos governos americano e canadense, informa o The Washington Post. O problema é que não há como fazer os dois ao mesmo tempo. Não existe nem mão de obra e nem capital disponível para tanto. Os empresários por detrás dos projetos disputam a primazia de suas obras, o que não é nada mal para a natureza. Os gasodutos cortam áreas ainda intocadas da América do Norte, que permanecerão como tal enquanto a briga durar.

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7 de dezembro de 2005

PPPs na natureza

Para tentar compensar o aperto no orçamento dos Parques Nacionais americanos, um congressista introduziu projeto de lei que permite sua exploração pela iniciativa privada. Várias Ongs ambientais do país apóiam a idéia. A notícia está no Environmental News Service.

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7 de dezembro de 2005

Ode às ruínas

A revista Slate produziu um ensaio fotográfico que homenageia as construções abandonadas. Mostra que a natureza rapidamente se apodera delas e reclama de volta seu espaço, começando pelos micro-organismos que transformam as estruturas em matéria orgânica. Diz que a Austrália inclusive tem um programa de gestão e preservação dessas estruturas, porque seu governo aderiu à tese de que no fundo elas fazem muito bem ao meio ambiente. As imagens são tocantes.

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7 de dezembro de 2005

Olhos de águia

Reportagem no site da National Geographic informa que o desenvolvimento tecnológico está permitindo a reprodução das estruturas de visão de animais e insetos em aparelhos óticos. Segundo a revista, com eles o ser humano enxergará coisas de maneiras que jamais viu.

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7 de dezembro de 2005

Nanodanos

Falando em visão, o The Washington Post tem uma reportagem sobre os problemas ambientais que podem ser provocados por coisas que ninguém vê. São os nanomateriais, partículas e fibras com diâmetro 80 mil vezes menor que o de um fio de cabelo. São utilizados há anos em cosméticos, computadores e tecidos, mas nunca foram testados para saber se causam danos à saúde humana ou à natureza. Há evidências que sim. Mas ninguém quer receber a conta do dinheiro que será necessário para conduzir estudos sobre os males que podem provocar.

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7 de dezembro de 2005