Como tomba o mato grosso

A Folha de S. Paulo foi à Mato Grosso para ver como é que de fato se desmata. Junta-se um grupo de funcionários federais e estaduais corruptos, empresários doidos para pagar um preço para expandir suas plantações de soja e um governador que no mínimo fêz vista grossa à conversa entre os dois grupos e pronto: lá se vai a floresta do estado. Na verdade, já se foi um bom pedaço dela. Alguns dematamentos aconteceram financiados pelo contribuinte. O procurador do Ibama em Cuiabá diz que ainda falta desbaratar quadrilhas do desmatamento em Rondônia e em outras cidades do Mato Grosso. Não diz se elas continuam agindo. Blairo Maggi, governador do estado, se diz injustiçado com a acusação de que é um desmatador e promete que dará prioridade ao meio ambiente. Só vendo.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

Choque no coração

A americana Guidant está fazendo um recall de desfibriladores implantadas em 29 mil corações nos Estados Unidos. O treco, segundo a Food and Drug Administration (FDA) que regula os alimentos e remédios no país, corre o risco de entrar em curto-circuito e descarregar um choque mortal no coração cujos problemas, pelo menos em princípio, deveria resolver. A notícia saiu no The New York Times.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

São Paulo à beira-mar

Os cariocas estão vivendo drama paulistano. Nossa qualidade do ar, diz reportagem de O Globo, é ruim o ano inteiro, mas a coisa piora muito no inverno. Quando esfria, o número de gente, principalmente crianças e idosos, que vão aos hospitais atrás de cura para problemas respiratórios aumenta consideravelmente. Professor da UERJ dirigiu pesquisa detalhada sobre o assunto. No Rio, as crianças sofrem mais do que em São Paulo. Não se sabe exatamente porque. Entre cariocas mais velhos, a média de mortes por ano é de 120. Dá 0.32 defuntos por dia. Podia ser pior. Em São Paulo, no total, o ar mata 8 pessoas diariamente.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

Cidade dos horrores

Steel Valley, na África do Sul, é uma espécie de Volta Redonda local. Cresce há 40 anos em torno de uma usina de aço, que hoje é propriedade da Mital Steel, uma multinacional de origem indiana. Pois bem, a empresa está enfrentando uma saraivada de ações na justiça que muita gente insiste em ser seu. Em Steel Valley, até os ratos ficam doentes, diz reportagem do Mail & Guardian. Gatos nascem sem cabeça e vegetais crescem deformados. Pelo texto, tem-se a impressão que a causa dos reclamantes, por falta de evidência científica, é falha. Mas parece ao menos ter mérito legal. A Corte de Constutição do país decidiu investigar as ações do presidente Thabo Mbeki no caso.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

Pressão total

Tony Blair, o primeiro-ministro inglês, amanhã lança uma proposta para reformular a saúde pública no país centrada, diz reportagem do The Observer, publicação-prima do Guardian, na proibição de fumar em lugares públicos. Vai virar crime acender, por exemplo, um cigarro na rua.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

Bola nas costas

Os jornais americanos já deram a história. Tony Blair anda fazendo lobby em favor de acordo, na reunião dos chefes das 8 maiores economias do mundo no mês que vem, para reduzir drasticamente a emissão de gazes que provocam o aquecimento da Terra. Bush tem se mexido contra. Mas isso não tinha sido contado com a riqueza de detalhes que fazem parte da reportagem que foi para a manchete do The Observer deste domingo. Os americanos têm incorrido em grandes e pequenas traições. Apagam referências mais graves ao problema de textos para debater previamente o encontro e avistam-se secretamente com governos do grupo que também não querem botar azeitona na empada do primeiro-ministro inglês.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

Bola nas costas

Os jornais americanos já deram a história. Tony Blair anda fazendo lobby em favor de acordo, na reunião dos chefes das 8 maiores economias do mundo no mês que vem, para reduzir drasticamente a emissão de gases que provocam o aquecimento da Terra. Bush tem se mexido contra. Mas isso não tinha sido contado com a riqueza de detalhes que fazem parte da reportagem que foi para a manchete do The Observer deste domingo. Os americanos têm incorrido em grandes e pequenas traições. Apagam referências mais graves ao problema de textos para debater previamente o encontro e avistam-se secretamente com governos do grupo que também não querem botar azeitona na empada do primeiro-ministro inglês.

Por Redação ((o))eco
20 de junho de 2005

Caminhada no Rio

A partir deste domingo, 19 de julho, a Sociedade dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca, no Rio, vai oferecer passeios guiados por alguns dos...

Por Redação ((o))eco
19 de junho de 2005

APPs em debate

As entidades ambientalistas acordaram para o risco e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) cedeu à pressão. Foi adiada a reunião que vai decidir o destino das Áreas de Preservação Permanente (APPs), como margens de rio, nascentes e topos de morros. A resolução proposta pelo Conama abre uma série de brechas para a exploração dessas áreas, até hoje integralmente protegidas por lei. O Comitê de Integração de Políticas Ambientais (CIPAM) do Ministério do Meio Ambiente acatou o pedido da ong Instituto Socioambiental (ISA) e adiou a votação, que seria nos dias 5 e 6 de julho, para os dias 27 e 28 do mesmo mês. A idéia é usar o prazo para esclarecer a sociedade e estudar sugestões de alteração nas emendas que serão votadas. O Ministério do Meio Ambiente deve realizar uma reunião pública com entidades ambientalistas de todo o Brasil, no dia 30 de junho, para discutir a controvertida resolução.

Por Lorenzo Aldé
17 de junho de 2005

Nada a celebrar

O dia 17 de junho é o Dia Mundial de Luta contra a Desertificação. A data foi escolhida pois no mesmo dia, em 1994, foi ratificada a Convenção Internacional sobre o tema. Segundo dados das Nações Unidas, a desertificação atinge mais de 100 países, assolando mais de 37% da superfície terrestre e afetando mais de 1 bilhão de pessoas. No Brasil, o processo está associado ao mau uso da terra. Dados do IBGE mostram que só no Nordeste, a desertificação atinge quase 100 mil km2, atingindo mais de 45 milhões de pessoas. Ainda existem, na mesma região, outros 80 mil km2 suscetíveis ao fenômeno.

Por Redação ((o))eco
17 de junho de 2005