Novas usinas

O Ibama voltou a liberar licenças ambientais para a construção de usinas hidro-elétricas. Ontem, deu sinal verde para que se reiniciassem os trabalhos que tinham sido interrompidos na usina de Corumbá IV, em Goiás. Nos próximos dias, informa o Valor (só para assinantes), deve liberar o projeto da usina que será colocada na Foz do Chapecó, na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul. Nem 1 minuto para ser lida.

Por Manoel Francisco Brito
14 de setembro de 2004

A rota do Ivan

O Ivan, conta o The New York Times (gratuito, pede cadastro), raspou em Cuba. Passou pelo lado oeste da ilha, mas ainda assim deixou um rastro de destruição provocada pelo vento e pelas chuvas para Fidel e seus comandados. Ele agora se dirige aos Estados Unidos. Tudo indica que a Florida, desta vez, não será seu porto de chegada. O furacão está rumando em direção à costa do Golfo do México. A Louisiana, neste momento, parece ser o estado mais ameaçado. Lê-se em cerca de 2 minutos.

Por Manoel Francisco Brito
14 de setembro de 2004

O velho bom conselho

Poucos recursos e muita imaginação. Para Charles Correa, arquiteto indiano, essa é a receita de culturas tradicionais para construir casas agradáveis e ecologicamente corretas. Segundo ele, em matéria da BBC News (gratuito), os arquitetos modernos esqueceram como usar a natureza a seu favor. Seus prédios e casas feitos a base de concreto, aço e vidro precisam de muita tecnologia para ser habitáveis. Enquanto isso, indianos e persas sabem há séculos como construir com economia e conforto, com soluções muito simples e naturais. Deveriam ser estudados e imitados.Lê-se em 2 minutos.

Por Manoel Francisco Brito
13 de setembro de 2004

Fogo fúnebre

A prática de queimadas não respeita vivos nem mortos. A capital do Acre, Rio Branco, foi tomada na tarde desta segunda-feira, 13 de setembro, por densas nuvens de fumaça. As chamas tomaram conta do cemitério Jardim da Saudade. Semana passada, a prefeitura mandou roçar, pela primeira vez no ano, o mato alto que quase cobria as sepulturas. Agora, ao que parece, ateou fogo no terreno para terminar de limpá-lo. Para desespero da população, obrigada a conviver, nesta época do ano, com a sufocante fumaça vinda dos milhares de focos de incêndio do campo e trazida pelo vento das queimadas na Bolívia, Rondônia e Mato Grosso. (Foto: Altino Machado)

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2004

Nosso Parque de volta!

Os ambientalistas foram pegos de surpresa pela suspensão do decreto presidencial que cria o Parque Nacional da Serra do Itajaí, decidida por um juiz substituto de Blumenau (SC) no dia 6 de setembro. Naturalmente protegida pelas dificuldades de acesso, a área não se presta à agricultura e sua preservação afeta poucas propriedades particulares. Ou seja, o Parque Nacional tinha tudo para ser criado sem maiores problemas. Não durou três meses antes que os interesses privados ganhassem tempo na Justiça para lutar contra o patrimônio coletivo. Passado o espanto inicial, as instituições de defesa ambiental do estado estão se mobilizando para pressionar como podem pela volta do Parque. Já está no ar, no site da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi), uma campanha para encher a caixa de mensagens do juiz Edilberto Barbosa Clementino, pedindo a revogação da liminar assinada por ele.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2004

SOS Serra da Capivara

Atenção fundações que cuidam do meio ambiente. O dinheiro da Fundação Museu do Homem Americano, que tem suplementado os magros recursos do Ibama na manutenção do Parque Nacional da Serra da Capivara e seu importante acervo arqueológico, está acabando. Não bastasse isto, Niède Guidon não conseguiu convencer o governo a comprar 10.000 hectares vizinhos ao Parque, ameaçados pelas queimadas e pela ação de fazendeiros sem visão. Vai começar, mês que vem, uma campanha para levantar os US$ 100 mil necessários para a aquisição do terreno. Independentemente das polêmicas opiniões da arqueóloga, uma coisa não dá para discutir: o patrimônio natural e arqueológico da Serra da Capivara tem valor inestimável e deve ser preservado.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2004

Pelo cansaço

No Paraná, a indústria ilegal de madeira está vencendo a fiscalização ambiental pelo cansaço. Mesmo multadas, madeireiras continuam ignorando solenemente a legislação e colocando em risco os planos de preservação da Mata Atlântica e das últimas reservas naturais de araucária do mundo. No município de Palmas, em área de Mata Atlântica já escolhida pelo governo para a criação de um Parque Estadual, a serraria catarinense Vensão já derrubou milhares de imbuias (Ocotea porosa), espécie ameaçada de extinção. Foi autuada pelo Ibama este ano, mas não se incomodou muito com isso. Desde então só fez expandir a devastação (na foto acima, o pátio da madeireira em Palmas).Em Candói, estão em andamento estudos para a criação de uma Unidade de Conservação que proteja a floresta de araucárias. Se a medida não for tomada logo, daqui a pouco não haverá mais o que preservar. No dia 24 de agosto foram flagrados tratores de esteira botando a mata abaixo, e outros menores “limpando” e gradeando a área (na foto, araucárias arrasadas em Candói). (Fotos: João de Deus Medeiros)

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2004

Paraíso da bandidagem

A grilagem de terras e o desmatamento, diz reportagem do Valor (só para assinantes), estão correndo soltas em Rondônia. A Polícia Federal deslocou para lá há alguns meses a Operação Mamoré, que reúne 23 órgãos federais e estaduais para combater o crime organizado. Já prendeu gente, inclusive um ex-senador, desbaratou quadrilhas, mas não parece estar dando conta do recado. O próprio governador do estado acha difícil acabar com a bandidagem e preferia que os policiais tivessem atuação mais focada, apenas contra certos tipos de crime. Lê-se tudo em 2 minutos.

Por Manoel Francisco Brito
13 de setembro de 2004

Mato em chamas

Um incêndio destruiu a floresta numa área equivalente a 70 campos de futebol dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio. Não se sabe a origem do fogo, mas o Ibama suspeita que ele foi provocado, acidentalmente ou não, por agricultores da região. Na última semana, contabiliza O Globo (gratuito, pede cadastro), outras áreas de preservação no estado enfrentaram queimadas. Vinte hectares de mato foram consumidos pelas chamas. Não dá nem 1 minuto de leitura.

Por Manoel Francisco Brito
13 de setembro de 2004

A multiplicação dos peixes

A pesca da sardinha na Ilha Grande, litoral do Estado do Rio, produziu uma das maiores safras dos últimos anos. O sucesso foi atribuído por autoridades ao fato de os pescadores terem respeitado o período de proibição de pesca do peixe, que terminou em 30 de agosto. O Globo diz que o pescado tirado da água foi tanto que o preço do quilo desabou. No sábado, no cais de Angra dos Reis, ele estava sendo vendido à 20 centavos. O texto é bem curtinho.

Por Manoel Francisco Brito
13 de setembro de 2004