SP sem democracia na gestão ambiental

O Secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, anda desagradando ambientalistas do Estado. Na última semana, durante reunião extraordinária do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), Graziano mudou as normas para se avocar um processo, isto é, pedir vistas ainda em seu início. Antes, eram necessárias somente oito assinaturas para que um processo fosse revisado pela Câmara Técnica. Agora, são necessárias 12, o que dificulta muito a participação da sociedade civil nas decisões, já que somente seis ambientalistas participam do órgão e será mais difícil reunir forças para atingir a nova meta de assinaturas. “Isso [a mudança] é muito negativo, porque está endurecendo o Consema”, diz Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) e membro do Consema.  O ambientalista ainda citou outros exemplos das dificuldades de participação no Conselho paulista. Segundo ele, para pedir vistas a um processo neste órgão, são necessários 2/3 dos votos, isto é, 24 dos 36 membros têm de votar em acordo. A situação é bem diferente do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), no qual a solicitação de apenas um membro já pode levar um processo a ser revisado.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2009

Assentamentos monitorados do espaço

O uso do solo em cerca de 8,2 mil assentamentos e imóveis rurais do Brasil começará a ser monitorado de perto. Esta é a promessa do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que acaba de firmar parceria com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) para realização de monitoramento por satélite de tais áreas. Para isso, Inpe desenvolverá técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento similares às já ulitizadas no mapeamento de áreas cultivadas com cana de açúcar. A primeira ação desta parceria foi definida na quarta-feira (22): a capacitação de servidores do Incra nas ferramentas do Inpe. A data da capacitação não foi divulgada, mas já se sabe que, inicialmente, serão capacitados 60 servidores.

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24 de abril de 2009

Dinheiro jogado fora

O Tribunal de Contas da União começará a fiscalizar, em breve, todos os contratos e convênios firmados entre o Ministério do Meio Ambiente e cerca de 500 organizações não-governamentais voltadas para a proteção das florestas tropicais brasileiras. A decisão foi tomada na última quarta-feira (22), pela Câmara dos Deputados. O motivo da investigação foram as denúncias veiculadas pela imprensa de que mais de 49 milhões de dólares provenientes de doações ao Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, do qual as ONGs participam, correm o risco de serem devolvidos por falta de destinação. Outros quase 6 milhões de dólares já foram devolvidos por perda no prazo de aplicação. Serão investigadas contas no período de 2002 a 2008.

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24 de abril de 2009

Encontro de jornalismo ambiental na Baixada

O Núcleo de Jornalismo Ambiental de Santos e Região, entidade paulista voltada para capacitação de profissionais da comunicação na área ambiental, realiza amanhã (25) o 2º Encontro de Jornalismo Ambiental da Costa da Mata Atlântica. Na agenda do evento estão programadas mesas redondas com pesquisadores e profissionais da mídia sobre conhecimento e cobertura de temas relacionados ao bioma da costa brasileira. Fábio Olmos, colunista de O Eco, e Cristiane Prizibisczki, repórter do site, participam do evento. A atividade está prevista para às 13 horas, no Senac Santos (Av. Conselheiro Nébias, 309). A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (13) 3219-2546 .

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24 de abril de 2009

Da selva de pedra à Amazônia

Em abril, percorri cerca de 8 mil quilômetros entre São Paulo, Rio Branco e Assis Brasil (AC), Puerto Maldonado e Cuzco (Peru), tanto por terra como pelo ar. Confira um pequeno diário de viagem. Por Cristiane Prizibisczki

Por Cristiane Prizibisczki
22 de abril de 2009

Retratos da biodiversidade

Confira aqui as imagens que já foram capa de O Eco. Verdadeiros retratos da biodiversidade e das belezas naturais brasileiras captados pelas lentes de repórteres e colaboradores do site.

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20 de abril de 2009

Queimadas na BR 163

A BR 163 continua sob alta pressão. Desmatamentos e queimadas afetam unidades de conservação.Veja aqui imagens de satélite e fotos georeferenciadas da degradação.

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19 de abril de 2009

Sem água em dois anos

Nesta semana o jornal britânico The Guardian publicou um alerta que vale para diversos rios brasileiros. A quinta maior cidade da Austrália, Adelaide, pode ficar sem água já em 2011 porque seis anos consecutivos de fortes secas transformaram o maior complexo hidrográfico da região, o de Murray-Darling, num acumulado de águas baixas e estagnadas. Estima-se que esta bacia tenha hoje apenas 18% de sua capacidade. A mudança na velocidade das águas também levou a alterações na proliferação de algas e outros microorganismos, o que deixa a água imprópria para consumo em áreas onde isto não acontecia. Autoridades locais pedem que não haja pânico apesar de toda esta situação. A questão é saber como lidar com ela a uma altura dessas.

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18 de abril de 2009

Vórtex vegetal

Rumo ao topo de outra montanha na região de Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, o repórter Aldem Bourscheit cruzou com essa pequena planta finamente construída pela natureza. Escondia-se em meio ao capim mais alto dos campos naturais do Cerrado. Não alcançava 30 centímetros de diâmetro. Suas folhas delgadas cravejadas de pequenos espinhos lhe emprestam um ar majestoso. A foto foi feita com uma Canon PowerShot S3IS, em velocidade 1/200 segundos e abertura do diafragma em 3.5.

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13 de abril de 2009

Zoneamento pouco democrático

Ao contrário do que parlamentares mato-grossenses vêm afirmando nos meios de comunicação, movimentos sociais distribuíram pela porta dos fundos no Katoomba Meeting (Cuiabá, 1º e 2 de abril) um manifesto em que denunciam coação e intimidação sofridos por minorias nas audiências públicas promovidas pela Assembléia Legislativa para aprovação do Zoneamento Ecológico-Econômico. O documento, assinado por 50 entidades, mostra que membros do Grupo de Trabalho de Mobilização Social foram ameaçados e violentados verbalmente nas audiências nas cidades de Diamantino, Paranatinga, Tangará da Serra e Pontes e Lacerda. Eles também denunciam parcialidade na condução de grupos de trabalho, coação para consensos em temas que interessam a ruralistas, entre outras pressões.

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9 de abril de 2009