Muita história

O Bondinho do Pão de Açúcar, um dos cartões-postais mais conhecidos da cidade do Rio de Janeiro em todo o mundo, completa 95 anos em 2008. Para comemorar o aniversário, será lançado no próximo dia 24, no Morro da Urca, um livro que conta detalhes sobre o quase século de história do veículo que já transportou milhões de pessoas até o topo da montanha. Entre os autores dos relatos que o leitor encontrará na obra estão Nelson Motta, Léo Jaime e o colunista de O Eco, Pedro da Cunha e Menezes.

Por Redação ((o))eco
23 de janeiro de 2008

Dinheiro amazônico

O Banco do Planeta, órgão criado pelo Bradesco para desenvolver projetos ambientais, acaba de anunciar sua participação na Fundação Amazonas Sustentável. O objetivo é desempenhar papel importante na proteção contra o desmatamento e na criação de uma Política Estadual de Mudanças Climáticas. O capital inicial para dar início aos trabalhos é de 40 milhões de reais, metade doada pela empresa e o restante investido pelo governo do Amazonas. O presidente da Fundação será o ex-ministro e presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan, Mais informações no site da Ong Akatu.

Por Redação ((o))eco
23 de janeiro de 2008

Exportação recorde

Dados governistas mostram que há 6.846 propriedades habilitadas no País a exportar carnes. As vendas para o Exterior atingiram, em 2007, a receita recorde de US$ 4,418 bilhões, um aumento de 13% na comparação com o ano anterior, segundo a Abiec (associação de exportadores). O volume cresceu 5%, para 2,5 milhões de toneladas. Com esses resultados, o Brasil mantém o posto de maior país exportador de carne bovina do planeta. Não se pode esquecer que, cada vez mais, a boiada avança pisoteando sobre a Amazônia e Cerrado.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Sem rastro ambiental

Além de jogar pra cima os preços de carnes nobres brasileiras, as restrições anunciadas pela União Européia, alegando falhas no sistema de rastreabilidade do gado verde-amarelo, provocaram reações do governo. Até o dia 31 fica pronta uma lista parcial com fazendas e frigoríficos aptos a exportar o produto. As auditorias do Ministério da Agricultura atingirão Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia, Paraná, Tocantins, Rio Grande do Sul e Goiás. Infelizmente, as fiscalizações não abordarão nenhum critério ambiental.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Tudo muito bem

E por falar em tempos de licenciamento fácil, nada mais esclarecedor do que o balanço de um ano do Programa de Aceleração do Crescimento feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na apresentação, ocorrida nesta terça no Palácio do Planalto, ela afirmou que houve uma redução importante nas obras e projetos que estavam parados por impasses de licenciamento ambiental. Segundo a ministra, salas de situação foram montadas entre órgãos ambientais do governo e ministérios ligados a investimentos em infra-estrutura. Um dos exemplos é o licenciamento da ferrovia Transnordestina, onde um acordo foi assinado entre Ibama e governos estaduais para acelerar autorizações de supressão de vegetação. A Caatinga que se cuide.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Fraude consolidada

A usina hidrelétrica de Barra Grande, um dos maiores crimes ambientais já cometidos no País, acabou de receber carta branca para funcionar pelos próximos seis anos. A Diretoria de Licenciamento do Ibama concedeu a renovação da licença de operação da barragem no último dia 4 de janeiro. O documento prevê o cumprimento de 24 condicionantes para que a licença tenha validade. Entre eles o reflorestamento que compensará o alagamento de cerca de 2 mil hectares de matas nativas de araucária. É a filosofia reinante nos burocratas ambientais do momento: a compensação ambiental tudo sana. A licença completa e suas condicionantes podem ser lidas aqui.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Fauna urbana

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo lançou, na manhã desta terça-feira, o livro "Fauna silvestre – Quem são e onde vivem os animais na metrópole paulistana". A obra traz a descrição de 416 espécies de vertebrados - entre aves, mamíferos e répteis – com fotos e ilustrações, mapas de ocorrência na cidade e comentários a respeito da biologia e distribuição das espécies.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Nas bibliotecas

O livro - de 350 páginas - é resultado de um trabalho de cerca de 10 anos de coletas de dados em 48 locais do município de São Paulo, incluindo parques municipais e estaduais, Áreas de Mananciais e de Proteção Ambiental Municipais e Estaduais (APAs) e outras áreas verdes. Para os interessados, um aviso: o livro será distribuído somente em bibliotecas de escolas e bibliotecas municipais.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Matrix Verde

A empresa de energia árabe Masdar Initiative, em parceria com arquitetos britânicos, apresentaram na última segunda-feira os detalhes do que será a primeira cidade sustentável do mundo. Localizada nos Emirados Árabes Unidos, a cidade pretende ser a primeira livre de emissões de carbono e desperdício, além de ser abastecida apenas com energia renovável. A Masdar, como será chamada, fica no deserto, nos arredores de Abu Dhabi, e terá capacidade para abrigar 50 mil habitantes. Segundo notícia da BBC Brasil, a previsão é que os primeiros moradores se mudem para lá no início de 2009.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Na raiz do problema

A ameaça de extinção, que joga sombras sobre inúmeras espécies vegetais, vai trazer prejuízos para o próprio ser humano. Um estudo feito pela Organização Internacional para a Conservação em Jardins Botânicos (BGCI, na sigla em inglês) revelou que cerca de 400 espécies de plantas medicinais correm o risco de desaparecer. Isso significa que dos medicamentos produzidos a partir de plantas, 50% podem perder sua matéria-prima essencial. Os pesquisadores alertaram que o sumiço de determinadas espécies iria afetar diretamente o tratamento de doenças graves como a Aids e o câncer. A notícia é do site Tree Hugger.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Contas erradas

As monumentais dívidas externas que países em desenvolvimento têm de pagar para as nações desenvolvidas podem ser uma insensatez. Um estudo feito por economistas americanos mostra que quem deveria meter a mão no bolso, na verdade, é a ala rica do planeta. A conclusão é baseada numa lógica simples. Para chegarem ao topo, as potências mundiais exploraram por anos, e sem cerimônia, os recursos naturais do terceiro mundo. O levantamento dos pesquisadores indica que, enquanto a dívida externa dos países pobres beirava os US$ 2 trilhões entre as décadas de 60 e 90, o rastro de devastação deixado pelos desenvolvidos quantifica um prejuízo de mais de US$ 7 trilhões às nações em desenvolvimento. A reportagem é do The Guardian.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008

Aquecimento oculto

O acelerado degelo na região antártica pode ter outro culpado além do aquecimento global. Cientistas britânicos sustentam que existe um vulcão ativo sob o gelo do continente. A partir da identificação de uma camada de cinzas debaixo do tapete branco, os pesquisadores afirmaram que o vulcão teria entrado em erupção há cerca de dois mil anos. De acordo com o diário International Herald Tribune, o calor gerado hoje pelo vulcão pode estar contribuindo para o derretimento das geleiras. Porém, a responsabilidade não deve ser atribuída somente a este fato.

Por Redação ((o))eco
22 de janeiro de 2008