Lembrete

A triste liderança da Bahia nos focos de incêndio no país, deveria servir de alerta às autoridades que não é só na Amazônia que a retomada dos preços da soja representa uma ameaça. O Oeste baiano divide com Mato Grosso e Goiás, o título de região com maior produção de grãos no país. Portanto, o desmatamento não cresce só na floresta amazônica; o Cerrado também está em chamas.

Por Redação ((o))eco
29 de outubro de 2007

Placar do fogo

Por mais que a chuva já tenha reduzido e muito as labaredas em boa parte do país, na Bahia os incêndios continuam intensos e descontrolados. O estado assumiu a liderança disparada no ranking das queimadas, com 3244 focos de calor registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) entre ontem e hoje. Em segundo lugar aparece o Maranhão, com 1587 incêndios, seguido pelo Pará, com 689.

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29 de outubro de 2007

Puxão de orelha

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, convocou em meados de outubro representantes de diversos assentamentos de reforma agrária do estado para reclamar com o Incra, o Ibama, Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e Ministério Público por prejuízos decorrentes de incêndios durante a estiagem deste ano. A idéia era convidar esses órgãos para elaborarem também um plano de prevenção contra o fogo para o ano que vem. Segundo o sindicato, a Sema e o MP não deram as caras. O Ibama só apareceu no primeiro dia de encontro.

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29 de outubro de 2007

Queimada n’água

No Pantanal, ainda há focos de calor ameaçando unidades de conservação. O Inpe identificou pelo menos dois deles no Parque Estadual do Guirá (MT), e quatro no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro (MS). O Parque Nacional do Pantanal também apresentou dois focos de incêndio, assim como a Estação Ecológica Taiamã, ambas em Mato Grosso.

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29 de outubro de 2007

Cartilha do bom assentamento

Mesmo sem a presença das autoridades, os assentados pediram, em carta de protesto, regularização ambiental dos projetos de assentamento, cumprimento das responsabilidades legais dos órgãos, monitoramento e prevenção de incêndios, punição a quem ateia fogo ilegalmente, instalação de destacamento de polícia florestal e corpo de bombeiros em todos os municípios – para cobrir todo o norte de Mato Grosso existem apenas quatro unidades. Por fim, pedem educação ambiental e o fim da comercialização de lotes de reforma agrária, acusando os novos ocupantes de responsáveis pelos incêndios.

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29 de outubro de 2007

Álcool amarelo

Mais três usinas para produção de etanol estão a caminho de Mato Grosso. Na semana passada, um encontro entre o governador Blairo Maggi e o representante da empresa americana Rodman and Renshaw estabeleceram um investimento de 1,3 milhões de dólares no estado nos próximos 10 anos. Mas a intenção é que a primeira usina comece a funcionar daqui a dois anos. Maggi está tão impressionado com a produção de etanol a partir do milho nos Estados Unidos que há tempos vem falando em implantar em seu estado coisa semelhante, por mais que sua eficiência seja sete vezes inferior à da cana-de-açúcar. A questão ainda está aberta.

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29 de outubro de 2007

Finalmente

Deve ser oficializado no próximo dia 14 de novembro o Conselho Consultivo do Parque Estadual do Cristalino, no norte de Mato Grosso.

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29 de outubro de 2007

Proteção pouco efetiva

Breve relato da existência do Código Florestal Brasileiro – Lei 4771/1965 As primeiras versões do Código Florestal Brasileiro foram editadas nos...

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26 de outubro de 2007

Cancelados

A Companhia Vale do Rio Doce anunciou nesta quinta-feira a suspensão de fornecimento de minério de ferro a quatro empresas siderúrgicas na região de Carajás, divisa do Pará com Maranhão. A medida foi tomada depois de uma auditoria de dois meses feitas pela mineradora no desempenho ambiental das guseiras. Constatou-se que algumas estavam utilizando carvão de mata nativa para misturar ao ferro. Perderam seus contratos a Companhia Siderúrgica do Pará S/A (Cosipar), Ferro Gusa do Maranhão Ltda (Fergumar), Siderúrgica do Maranhão S/A (Simasa); Usina Siderúrgica de Marabá Ltda (Usimar).

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26 de outubro de 2007

Carvão na Câmara

Por falar em carvão ilegal, membros da Comissão de Meio Ambiente da Câmara anunciaram que vão em breve apresentar projeto de lei para endurecer o controle sobre a produção de carvão com mata nativa. Quem lidera a iniciativa é o deputado Sarney Filho (PV-MA).

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26 de outubro de 2007

Não gostei

O Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Pará (Sindiferpa) soltou uma nota à imprensa dizendo lamentar a decisão da Vale e que continuará buscando uma solução negociada. Além disso, a entidade afirmou que as guseiras estão investindo em tecnologia e reflorestamento. “O setor siderúrgico paraense, responsável pela geração de mais de 8 mil empregos diretos e cerca de 35 mil indiretos, está vivendo um novo momento”, sustenta a nota.

Por Redação ((o))eco
26 de outubro de 2007