Fora quiosques

O Ministério Público Federal do Rio moveu ação contra o município de São João da Barra e proprietários de 60 quiosques nas praias de Atafona e Grussaí para impedir danos ao meio ambiente. O procurador Eduardo Oliveira quer que a Justiça proíba a prefeitura de mexer em dunas, vegetação de restinga e mangue sem licença ambiental, como tem feito até agora. A orla, alterada por desmatamentos e construções irregulares, nesse ponto do litoral norte fluminense tem sido paulatinamente destruída pelo avanço do mar.

Por Redação ((o))eco
31 de outubro de 2007

Adiado

O Serviço Florestal Brasileiro adiou para o dia 14 de novembro a publicação do edital de licitação para concessões florestais na Floresta Nacional do Jamari (RO). O prazo foi ampliado em função de pedidos para mais debates e sugestões sobre as novas regras, principalmente em relação ao acesso de populações tradicionais à floresta. O SFB informou que vai promover novas reuniões técnicas entre os dias 7 e 9 de novembro em Porto Velho, Itapuã do Oeste e Cujubim.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Fora exóticas!

A Conservação Internacional (CI), aproveitando o calor do debate sobre a revisão do Código Florestal na Câmara dos Deputados, lançou nesta terça um estudo que indica que o reflorestamento com espécies exóticas não adianta em nada para conservar a biodiversidade. É um verdadeiro petardo contra a idéia do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) de substituir mata na Amazônia por monoculturas de dendê. Entre os indicadores usados, há um que demonstra que na comparação do uso de pastagens em paisagens antes ocupadas por Cerrado há uma perda de 78% das espécies.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Espécies do Pará

Foi anunciado na última sexta, dia 26, que o Governo do Pará reforçará a estratégia para proteger a fauna e flora em risco de extição no estado. A medida foi lançada no mesmo dia em que foi publicada no Diário Oficial um resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente, que reconhece a lista de espécies ameaçadas. O critério utilizado foi o mesmo da União Mundial para a Natureza (UICN), que divide em categorias como vulnerável, em perigo e criticamente em perigo. A lista final foi feita por especialistas do Museu Paraense Emílio Goeldi, Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) e Conservação Internacional (C.I.).

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Sobrou pro eucalipto

É claro que não poderia faltar o bom e velho debate sobre a monocultura do eucalipto. Embora não faltem empresas com estudos e levantamento sobre como a fauna convive pacificamente com os eucaliptais, a CI traz uma pesquisa feita no vale do rio Doce, onde apenas 22 de das 149 espécies de insetos e aranhas presentes na mata nativa sobreviveram às arvóres de eucalipto.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Tristes exemplos

Foram reconhecidas 128 espécies vulneráveis, entra elas o mogno. Já com relação as em perigo, contabilizou-se 40, cujo exemplo mais emblemático é o pau-rosa, árvore de onde se extraem essências para perfumes caros. Por fim, 13 espécies estão criticamente em perigo, sendo que a maioria são peixes, como o Aracu e o Cação Serra. Entre os mamíferos, o peixe-boi marinho surge também com uma das espécies mais ameaçadas.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Clima de tensão

Nos últimos dias analistas ambientais da Reserva Biológica do Jaru, em Rondônia, receberam denúncias anônimas sobre a iminência de novas invasões na unidade de conservação. Graves, algumas delas mencionavam inclusive seqüestro de funcionários. Em resposta, eles divulgaram carta lembrando que se isso ocorrer, os responsáveis estarão sujeitos a penalidades e que, ao contrário de boatos que circulam na região, o decreto de ampliação da unidade para 350 mil hectares em nenhum momento foi revogado, o que tem incomodando especialmente quem mantém gado por ali. Segundo o documento, o Ibama, o Instituto Chico Mendes, as polícias militar e federal estão tomando medidas preventivas para impedir as invasões.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Que manejo é esse?

Apenas uma das centenas de irregularidades que mereciam investigação se refere à aprovação descontrolada de planos de manejo. Em Rondônia, é o que mais tem. Dentro ou fora das unidades de conservação. A despeito de uma instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente, que limita a volumetria de madeira para que determinado plano seja considerado sustentável, a Sedam tem aprovado planos de manejo independentemente da metragem cúbica de madeira que se queira extrair.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Trapalhadas

Deputados de Rondônia estão caminhando pelo mesmo rumo que seus colegas parlamentares de Mato Grosso. Começaram a questionar a eficácia da tramitação de projetos na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam). Em Mato Grosso, as fraudes e a irritação dos deputados por não terem seus projetos aprovados levaram à abertura de uma CPI em julho deste ano, atualmente em seus momentos finais. Em Rondônia, também não faltam denúncias de irregularidades contra o órgão ambiental.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Terra de ninguém

A Polícia Civil de Mato Grosso enviou equipes para as localidades de Guariba e Guatá, em Colniza, no extremo noroeste do estado, para tentar desarticular quadrilhas que comercializam madeira extraída ilegalmente. A região é uma das mais violentas do país, e tem pouca ou nenhuma assistência dos governos. A polícia já encontrou no local milícias

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Minérios mato-grossenses

O governo de Mato Grosso vai lançar amanhã o mapeamento geológico do noroeste do estado. Uma área de 540 mil hectares foi pesquisada por três equipes de geólogos. Com o resultado, serão conhecidos principais jazimentos de ouro, diamante, cromo, níquel e cobalto. Terras indígenas e unidades de conservação que se cuidem.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007

Projetos de recuperação

O Fundo Nacional de Meio Ambiental (FNMA) lançou três termos de referência para seleção de projetos que visem a recuperação da sub-bacia do rio Taquari (MS), rio dos Sinos (RS) e conservação e manejo da biodiversidade na Bahia. Os projetos escolhidos terão, juntos, 19 milhões de reais disponíveis oriundos de emendas parlamentares, segundo informou o Ministério do Meio Ambiente.

Por Redação ((o))eco
30 de outubro de 2007