Lista de cabeceira

Muitas pessoas gostariam de colaborar com o combate às mudanças climáticas, mas não sabem sequer por onde começar. Foi para ajudá-las que a Agência de Meio Ambiente da Inglaterra decidiu reunir em um grupo os principais nomes da ecologia do país para indicar os caminhos de conservação. Notícia do jornal The Guardian conta que uma lista de esforços e sugestões será escrita para que governos, empresas, líderes regiosos e cientistas fiquem de acordo com as regras da natureza. As propostas são bem conhecidas do público em geral e foram colocadas em ordem de prioridade. A 31ª dica, por exemplo, é em favor do uso das bicicletas. Já a 23ª opta pelo cultivo de vegetais feito por seus próprios consumidores.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007

Custo-benefício

Um ambicioso plano lançado nesta quarta-feira pode levar a Califórnia a incrementar em 15% o uso de combustíveis alternativos dentro de quinze anos. Esta meta, no entanto, só vale para carros, caminhões e veículos usados nas construções e agricultura. As redes de aviação, trens e barcos não entram na conta. Luke Tonachel, membro de um grupo de proteção ambiental norte-americano, disse ao jornal Los Angeles Times que esta proposta mostra a existência de uma relação direta entre alcançar os objetivos de reduzir as emissões de gases estufa e ter um bom custo-benefício nesse processo. Caso o plano dê certo, o estado vai poupar mais de quatro bilhões de toneladas de gasolina em 2020.

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1 de novembro de 2007

Incêndio revisado

Está no ar um detalhado relatório elaborado pelo biólogo Izar Aximoff sobre o incêndio que atingiu o Parque Nacional de Itatiaia durante o período de estiagem deste ano. Segundo o relatório, em relação à última grande queimada, ocorrida em 2001, o parque foi mais afetado. Cerca de 1000 hectares foram afetados contra 600 ha da ocorrência anterior.

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1 de novembro de 2007

Corrida mineral

Já não era novidade, mas o levantamento lançado nesta quarta confirmou o que grandes empresas já estão de olho. Tem muito zinco, chumbo, cobre, ferro, níquel, prata, ouro e diamantes na região noroeste de Mato Grosso. De acordo com Jocy Gonçalo de Miranda, chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Mato Grosso, nos últimos anos o bom preço dos metais no mercado e o conhecimento cada vez maior das jazidas mato-grossenses geraram uma verdadeira corrida por requerimentos de pesquisa mineral no estado. A Votorantim que o diga. Já instalou sua base em Aripuanã para pesquisar as jazidas de zinco na região.

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1 de novembro de 2007

Rico subsolo

Nesta quarta-feira, o Serviço Geológico do Brasil (ainda sob a sigla CPRM) lançou em Cuiabá um mapa geológico completo de três áreas do noroeste de Mato Grosso. São as folhas Juína, Aripuanã e Tapaiuna. Juntas elas somam 540 mil hectares. Segundo Reinaldo Brito, representante da CPRM, os mapas foram produzidos a partir de sensoriamento remoto. E em pontos definidos foram feitas análises de campo para aprofundar as pesquisas. Ele garante que ninguém entrou em terras indígenas e unidades de conservação. “Sem as visitas de campo, a estimativa de acerto é de apenas 60%. Não é o ideal”, admite Brito.

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1 de novembro de 2007

Em números

Até 2003, quando os levantamentos geológicos mais refinados ainda não tinham começado em Mato Grosso, uma área de 4,5 milhões de hectares havia sido requerida para pesquisa mineral. Mas conforme foram saindo os mapas, esse número deu um salto. Segundo o CPRM, entre 2004 e 2007 cerca de 11,5 milhões de hectares já tinham sido requeridos.

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1 de novembro de 2007

Calma lá

Jocy Miranda, do DNPM, lembra que tem muita água para rolar entre o requerimento para pesquisa e a exploração de fato. Segundo ele, em média, de mil pedidos apenas 600 conseguem alvará para pesquisa, que dura cerca de três anos. Desses casos, 200 apresentam relatórios finais positivos e apenas 20 obtêm concessão de lavra.

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1 de novembro de 2007

Mapeamento

Considerado a nova fronteira para exploração mineral do país, Mato Grosso já tem cerca de 42% de sua área mapeada. E 13% alvo de requerimentos para pesquisa.

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1 de novembro de 2007

Fala sério

Durante mais um depoimento da CPI da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), o deputado José Riva questionou a superintendente de biodiversidade sobre a existência de programas que incentivem o turismo em unidades de conservação. Ela não só falou que tem todo o interesse que isso saia do papel em âmbito estadual, como exemplificou. “Toda reforma do aeroporto de Alta Floresta só pôde ser feita com recursos de um programa de ecoturismo para um parque no norte de Mato Grosso”, disse Eliani Fachim. Diante disso, pediu sutilmente que a Assembléia Legislativa passasse a colaborar mais com as unidades de conservação do estado, provando que elas podem levar benefícios bem concretos e econômicos às regiões onde estão inseridas. A cutucada vem bem a calhar. O parque em questão é o Cristalino, onde parentes do vice-governador têm terras griladas e que, por isso, tem sido alvo de sucessivos ataques dos deputados pela sua redução.

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1 de novembro de 2007

Acordo

A Justiça Federal de Florianópolis definiu os termos de um acordo parcial entre a Baesa, responsável pela construção da hidrelétrica de Barra Grande (SC/RS), ONGs e poder público. A proposta é revisar os planos de monitoramento da recuperação de áreas degradadas e revegetação das áreas de preservação permanente no entorno do reservatório.

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1 de novembro de 2007

Compromissos

Ao todo o acordo tem oito itens. A Baesa reafirmou que vai atender todas as condicionantes da licença de operação, termo de compromisso e acordo social e promoverá um seminário para esclarecer de que forma vai proceder na recuperação ambiental. Ela também está obrigada a continuar desenvolvendo estudos para relocação da bromélia Dyckua distachia, endêmica da área inundada pela usina.

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1 de novembro de 2007

Prioridade

Um dos pontos mais importantes é a obrigação da empresa, que destruiu mais de quatro mil hectares de floresta de araucárias, a implementar um corredor ecológico à montante do lago da usina. Para ambientalistas, trata-se do principal ganho que todo o processo de construção da hidrelétrica dará à sociedade, pois a região é considerada o último trecho de vegetação ainda preservada do rio Pelotas.

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1 de novembro de 2007