Mais um quilombo

O Incra vai titular na semana que vem mais uma área quilombola no recôncavo baiano, no município de Muquém do São Francisco. O título se refere a 1.770 hectares e será dado à Associação dos Trabalhadores Rurais da Fazenda Jatobá, que representa 69 famílias. Só na Bahia, o instituto trabalha atualmente na demarcação de mais 16 áreas quilombolas.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2007

Mutirão

As donas-de-casa do bairro de Muri, próximo à cidade serrana de Nova Friburgo (RJ), resolveram organizar pela segunda vez o mutirão de limpeza do rio Santo Antônio. Além de retirar o lixo do leito e das margens do rio, nos dias 15 e 16 de setembro elas vão plantar árvores e arrumar placas indicativas de educação ambiental. No primeiro fim de semana de outubro, as senhoras vão receber a providencial ajuda de homens do corpo de bombeiros para o trabalho mais pesado de limpeza.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2007

Baixa no mercado

A colheita de alimentos mundial pode ser seriamente prejudicada pelo aquecimento global, disseram cientistas norte-americanos. De acordo com o estudo, enquanto os países em desenvolvimento devem apresentar um colapso na sua produção por volta de 2080, as nações ricas devem incrementá-la. Mesmo assim, não existirá equilíbrio. O documento mostra que o declínio na agricultura deve ser de algo entre três e 16% até o final do século. A África deverá ser um dos continentes mais afetados. Sudão e Senegal, por exemplo, devem perder mais de 50% de sua capacidade produtiva. A notícia é da Reuters.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2007

Tudo pelo status

As maneiras mais ambientalmente sustentáveis para ir de um lugar a outro continuam sendo os pés, bicicletas, patins ou algo parecido. Mas se você não abre mão de ter um carro, a revista americana Grist mostra quinze opções de veículos ‘verdes’. O campeão da lista é o híbrido Toyota Prius, que pode percorrer pequenas distâncias movido apenas com o motor elétrico. Com a medalha de prata aparece o Honda Civic híbrido, que nem por isso deixa de receber reclamações de seus consumidores. Para eles, o automóvel parece com qualquer outro convencional, o que os impede de tirar uma ondinha com os vizinhos por causa de seu engajamento ecológico.

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13 de setembro de 2007

Ajuda eficaz

Uma interessante matéria do jornal britânico The Guardian desmistifica alguns dogmas usados pelos seus próprios repórteres quando o assunto é combater o aquecimento global individualmente. Surgem algumas perguntas, como estas: será que reciclar o saco plástico usado nas compras, desligar os aparelhos eletrônicos quando eles não são usados ou levar os seus próprios copos para o trabalho realmente ajudam no desafio? Antes que o jornalista inglês responsável pelo texto seja criticado, ele lembra que pratica todas estas ações em sua rotina e que elas são válidas. Mas as prioridades deveriam ser brecar as viagens de avião, morar próximo do escritório e não usar ar-condicionado ou aquecedor dentro de casa. Vale pensar sobre o assunto.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2007

Proibição de papel

O governo de Mato Grosso, que todo ano decreta proibição de queimadas entre os dias 15 de julho e 15 de setembro resolveu estender por mais 10 dias a determinação. Desde 2005, uma lei estadual estabelece o período proibitivo de queimadas, mas só no papel. Na realidade as labaredas continuam sendo provocadas impunemente, fazendo de Mato Grosso líder absoluto no ranking dos estados brasileiros mais incendiários.

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12 de setembro de 2007

Rescaldo

O fogo que destruiu pelo menos seis mil hectares no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) finalmente foi declarado extinto pelo Ibama, coordenador da força-tarefa que há 10 dias combatia as chamas. Mesmo assim, não é hora de comemorar. O tempo quente e com umidade relativa do ar beirando os 20% sem qualquer previsão de chuvas mantém brigadistas em estado de alerta para riscos de novas queimadas na região.

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12 de setembro de 2007

Barragens no Uruguai

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciou nesta quarta ter concluído a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da bacia do rio Uruguai. O estudo é um levantamento do potencial energético das corredeiras e uma ponderação sobre os problemas sociais e ambientais envolvidos no aproveitamento delas. Em resumo, as conclusões apresentadas pela estatal mostram que ainda é possível construir mais nove hidrelétricas na bacia, somando cerca de 2400 MW aos três mil MW que já são gerados por outras cinco barragens por ali. De acordo com o plano decenal do governo federal, as usinas seriam construídas até 2025.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007

Apaga aqui, acende ali

Mas se o Cerrado parou de queimar no parque mato-grossense, ele passou a queimar na vegetação da Serra da Canastra. Na manhã de terça, a unidade de conservação registrava 83 focos de incêndio. Nos cálculos de quem conhece a região o tempo seco e o vento forte devem causar ali o mesmo estrago do ano passado, quando 50 mil hectares ou 25% da área foram danificados pelas chamas. Para especialistas do Ibama, é muito provável que assim como nos anos anteriores, o incêndio tenha começado de forma criminosa. Dentro do parque da Canastra existem diversas fazendas que ainda não foram indenizadas.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007

Tá na fila

No guichê do licenciamento do Ibama, já há um empreendimento localizado na bacia do rio Uruguai esperando a liberação. Trata-se da usina de Pai Querê, com capacidade de gerar 292MW. Como o estudo de impacto ambiental foi entregue antes do TAC, não se sabe se o Ibama vai precisar pedir um novo levantamento à luz das informações da AAI.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007

Lição de casa

A avaliação na bacia do Uruguai foi a primeira a ser concluída no país. Outros seis estudos estão em andamento. O Uruguai foi o primeiro a ser finalizado por uma determinação do Ministério Público Federal, que em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo o Ibama e Ministério de Minas e Energia, em setembro de 2004, ficou acertado que, em função das fraudes cometidas na Usina de Barra Grande, outros empreendimentos na bacia só poderiam ser licenciados após conclusão da AAI.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007

Assassino de abelhas

Pesquisadores espanhóis acreditam ter descoberto a causa para as mortes em massa de abelhas nos Estados Unidos e na Europa. De acordo com notícia publicada hoje no britânico The Guardian, o assassino é o Nosema cerana, um parasita asiático que ataca os órgãos internos das abelhas em condições específicas de clima. Os cientistas dizem que agora terão mais chances de erradicar a peste, que já dizimou mais de 850 mil abelhas em 35 estados americanos, além de ter matado esses insetos em países como Canadá e Índia e Brasil. Um colapso na população mundial de abelhas poderia ameaçar o abastecimento de comida no planeta, uma vez que as abelhas são responsáveis pela polinização de diversas espécies, lembra a reportagem

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007