Placar do fogo

As queimadas não têm dado trégua nesta semana. De ontem para hoje, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou mais de 10 mil focos no Brasil, sendo 2081 em Mato Grosso e 2036 no Pará, que lideram o ranking nacional. Em seguida vem Tocantins, com 1779 incêndios, e Bahia com 1380.

Por Redação ((o))eco
28 de agosto de 2007

Unidades queimadas

Entre as unidades de conservação mais afetadas pelo fogo destacam-se o Parque Nacional Nascentes do Rio Parnaíba (MA), com 38 focos registrados, a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu (PA), com 26, além da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (TO), com oito e o Parque Nacional das Emas (GO), com sete.

Por Redação ((o))eco
28 de agosto de 2007

Reaberto

O Parque Nacional de Brasília reabriu nesta terça-feira, depois de passar o fim de semana fechado por causa do incêndio que consumiu quase metade da unidade de conservação. Mas o público só poderá transitar pela área das piscinas e pela trilha da Capivara, por medida de segurança.

Por Redação ((o))eco
28 de agosto de 2007

TVA vs. Hill, once again

On several occasions, when addressing issues relating to the complex relations between the environment, infrastructure, the Judiciary Branch and...

Por Paulo Bessa
27 de agosto de 2007

Gigante poluído

O The New York Times publicou no domingo uma reportagem especial sobre poluição na China, com texto, fotos, vídeo e gráficos. Chama atenção para o crescimento econômico sem precedentes na história, baseado em uma degradação do meio ambiente também incomparável. O panorama é assustador: o regime comunista chinês se tornou viciado em crescimento, uma vez que os números positivos podem ser ostentados pelo governo como forma de evitar vontade de mudanças na política. Há muita discussão quanto a diminuir agora o ritmo de crescimento em prol do bem-estar ambiental. Apesar disso, as perdas devido a poluição do ar e da água ou desertificação, entre outras coisas, têm levado a uma tentativa de mudar a postura. Até agora, no entanto, nenhuma das metas de redução da poluição propostos pelo governo foi alcançada.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Rio e o aquecimento

A última edição da revista das Nações Unidas, a UN Chronicle, foi totalmente dedicada às mudanças climáticas. São cerca de 30 artigos abordando o tema por diferentes perspectivas, como impactos sobre a saúde, a economia e a política internacional. Para falar sobre as relações entre as mudanças climáticas e o ambiente urbano, a ONU convidou o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia. Seu artigo, "Nós não podemos perder o nosso verde e o nosso azul", fala que embora "as florestas estejam sendo pressionadas graças a ocupação urbana, por incêndios e plantações de banana", elas ainda cobrem 23% dos morros cariocas e estão cumprindo seu papel contra o aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Gasto certo

Paralelamente ao encontro preparatório da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que começou nesta segunda-feira em Viena, a ONU lançou um amplo relatório sobre os investimentos necessários no setor de energia para se mitigar os efeitos do aquecimento global. De acordo com estudo, a soma de investimentos em energias renováveis deverá ser de 79 bilhões de dólares nos próximos 22 anos. Nesta conta não entram as grandes usinas hidrelétricas, que segundo o relatório devem receber menos dinheiro (59 bilhões de dólares).

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Empreitera não vai gostar

Para o Brasil, a ONU previu gastos menores 22% do que estão sendo projetados nos cenários do governo. Isso se conseguiria com investimentos de qualidade em transmissão e distribuição, evitando perdas. O montante previsto em transmissão, 4,4 bilhões de dólares é o mesmo recomendado para ser gastos em novas plantas de geração.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Se nada for feito…

Nas contas da ONU, se os investimentos para mitigação forem feitos seria possível em 2030 ter os mesmos níveis de emissões do ano de 2004. Do contrário, chegaremos lá com um aumento de 55% nas emissões mundiais, algo como 40 milhões de toneladas ano.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Mineração em terra indígena

A Justiça do Ceará determinou a paralisação das atividades de exploração mineral da empresa Cerâmica Marbosa Ltda em terras indígenas da etnia tapeba. O juiz decidiu que os trabalhos poderão até ser retomados, mas depois de feito o licenciamento ambiental pelo Ibama e de uma manifestação do Congresso Nacional.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Trancoso ilegal

Irregularidades no licenciamento ambiental do resort Txai Trancoso motivaram uma ação do Ministério Público Federal contra o Ibama, o governo da Bahia, o município de Porto Seguro e as empresas Retângulo Hotel Ltda e Spe Trancoso Porto Livre Empreendimentos Imobiliários Ltda. A medida pretende paralisar as obras, que acontecem em área de preservação permanente, na foz do rio Trancoso, rica em manguezais, brejos e restingas. O empreendimento não tem estudo de impacto ambiental.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007

Proteção na Caatinga

Saiu o primeiro edital de incentivo à conservação em áreas privadas na Caatinga. A intenção é fomentar a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) para proteger o bioma, que não tem nem 5% de sua área dentro de unidades de conservação. O financiamento do programa vai ser dado pela The Nature Conservancy (TNC).

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2007