Luz natural em Poznan

Poznan - Foi aberta oficialmente, nesta segunda, a 14ª Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 14. Este ano, como mostra matéria publicada em O Eco, as conversas não são tão dramáticas como as que ocorreram em Bali, em 2007. Mas, ainda assim, o futuro do planeta depende do sucesso destas negociações. A escolha da Polônia como anfitriã da conferência tem sido largamente criticada (veja nota abaixo), mas, ao menos, o local onde ocorre a conferência parece estar de acordo com as medidas para reduzir as emissões. Ao invés de iluminação artificial, um amplo pavilhão onde a luz natural predomina (foto ao lado).

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Polônia: saco de pancada

Poznan - A Polônia, anfitriã da COP 14, é por enquanto o alvo mais frenquente de críticas dos ambientalistas. Membros da Rede de Ação pelo Clima , grupo que reúne as ONGs, acusam o governo polonês de impedir avanços na União Européia para a adoção de metas mais ambiciosas no corte de emissões de gases de efeito estufa. O primeiro-ministro polonês , Donald Tusk, disse em seu discurso que não é bem assim. “A Polônia, apesar de ser altamente dependente em carvão”, ele admitiu, “vai cumprir suas metas de redução de 20% em 2020”.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Europeus propõem desmatamento zero

Conferência climática começa e europeus farão proposta para países tropicais encerrarem derrubadas até 2030. Meta será alcançada com fundo idealizado pelo Brasil.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Cooperativas asseguram energia eólica nos EUA

Moradores da região sudeste do estado americano de Wyoming, onde fazendeiros usam os fortes ventos para produção de energia eólica, arranjaram um jeito de não serem ludibriados ou menosprezados por grandes empresas do setor. Eles estão formando cooperativas, nas quais seus potenciais de geração são reunidos e compartilhados. Isso lhes permite negociações coletivas por preços melhores e assegura que os pequenos produtores não sucumbirão à alta pressão ou aceitarão ofertas baixas pela energia. O estado já tem oito associações e espera a formalização de mais três. A idéia já se espalhou e outros estados começam a ter suas cooperativas de produtores de energia eólica, como Colorado, Montana e Novo méxico. Quem conta a história é o The New York Times.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008

Amazônia Legal cada vez menor

Dados do Inpe indicam que cerca de 12 mil km² de florestas na Amazônia Legal foram derrubados entre agosto de 2007 e julho de 2008. Número é 3,8% maior que período anterior.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008

Pará é novamente campeão do desmatamento

Assim como no período 2006-2007, o Pará foi o campeão de desmatamento, com 5.180 quilômetros quadrados de florestas derrubadas, mais que 43% do total. Mato Grosso vem em seguida, com 3.259 km² de devastação (27,2%). Em terceiro lugar está o Maranhão, com 1.085 km² de desmate no período (9%). Rondônia, que ao longo do ano esteve entre os estados que mais desmataram nas medições mensais do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), aparece em quarto lugar no ranking do Inpe, com 1.061 km² de floresta derrubada. A lista segue com Roraima (570 km²), Amazonas (479 km²), Acre (222 km²), Tocantins (112 km²) e Amapá, que não registrou desmatamentos no período, segundo relatório do Inpe.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008

Imazon divulga dados de outubro

Já os dados mensais do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados esta semana, constatou que, em outubro, foram desmatados 102 quilômetros quadrados na Amazônia Legal. O número representa uma queda de 81% na derrubada de árvores, em relação a outubro do ano passado, quando o desmate somou 529 km². Também pelo levantamento do Imazon, o Pará foi o campeão no desmate, com 52% do total. O estado vem seguido por Mato Grosso (36%), Rondônia (6%) e Amazonas (6%). Se comparados os números do desmatamento entre agosto e outubro de 2008 (524 km² )– os três primeiros meses do calendário atual do desmatamento, devido às chuvas – com o mesmo período do ano anterior (2.299 km²), a queda é de 77% no desmate, segundo o Instituto.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008

Nuvens atrapalham análise em 22% da Amazônia

A análise do Imazon não pode ser feita em 22% da Amazônia Legal, que estava encoberta por nuvens. As áreas que ficaram de fora do monitoramento estão no Amapá (61% do estado estava encoberta) e em cerca de um terço da área do Acre, de Roraima, Pará e Amazonas. Além disso, a parte do Maranhão que integra a Amazônia não foi analisada. A margem de erro do relatório é de 8%, segundo os técnicos do Imazon.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008

Burocracia sem fim atrasa julgamento

A Operação Euterpe, deflagrada em 2006 e que prendeu, durante um mês, 27 fiscais do Ibama do Rio de Janeiro acusados de acobertar pesca ilegal e construções irregulares no estado, continua inerte na Justiça. A juíza da 5ª Vara Federal de São João de Meriti, responsável pelo caso, declinou da competência para julgá-lo – mesmo com todas as provas e depoimentos das testemunhas em mãos. O Ministério Público entrou com um recurso, mas não adiantou: agora, o processo foi remetido para uma vara na capital carioca. Resta saber se o novo juíz vai querer abrir novas investigações ou se aceitará os documentos já redigidos. Por este motivo, qualquer previsão de quando a sentença final será liberada é leviana. Enquanto isso, os servidores acusados de corrupção permanecem afastados de seus cargos no Ibama, mas em liberdade e com salários integrais, pagos religiosamente em dia.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008

Postos de gasolina ilegais

Durante as investigações internas da Operação Euterpe, o Ibama descobriu irregularidades em um posto de gasolina do Rio de Janeiro. Com uma pulga atrás da orelha, o órgão decidiu convocar dois fiscais de Brasília para analisar as demais unidades no estado. Em entrevista a O Eco, disseram que o índice de postos sem licenças de instalação ou operação é altíssimo, pelo menos no universo estudado. As bombas foram lacradas e os proprietários, autuados. Agora, eles aguardam ordens dos superiores para saber se voltam à capital do país ou se continuam o trabalho em outros pontos de reabastecimento.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008