Descoberta após extinção
Classificar uma nova espécie é, sem dúvida, um clímax na vida de qualquer cientista. Descobrir um animal já extinto, então, nem se fala. Foi o que aconteceu com Sanne Boessenkool, da Universidade de Otago, Nova Zelândia. Junto com sua equipe, ele estudava o pingüim-de-olho-amarelo, ave ameaçada em seu país, para saber se a distribuição do bicho era abundante no passado. Foi quando decidiu investigar ossos de ancestrais da espécie mantidos em um museu. Um deles, no entanto, era geneticamente diferente. “Nunca esperávamos achar um novo tipo”, disse o pesquisador para o The New York Times. Depois de três séculos de desaparecimento, o pingüim recebeu seu primeiro nome: Megadyptes waitaha. →