Nota de falecimento

O Eco cumpre o doloroso dever de anunciar o falecimento de sua Caixa Postal, uma seção que faz parte de suas páginas desde que ele foi ao ar na Internet, em agosto de 2004. A Caixa Postal morreu depois de ser acometida da mais completa obsolescência. Na medida em que os leitores de O Eco foram se animando a deixar seus comentários pendurados embaixo de nossas reportagens e colunas, o envio de cartas ao editor foi mingüando, mingüando, até acabar por completo. A última chegou há seis semanas. No lugar da Caixa Postal, entra o Quem Somos, seção que não tem notícia, mas mostra quem trabalha aqui e qual a linha editorial que essa brava publicação segue.

Por Salada Verde
13 de novembro de 2008

Melhor pôr as barbas de molho

Uma barragem se rompeu em Cabeca do Tigre, na Serra do Mar, e inundou a cidade catarinense de Corupá. A represa estava planejada para ser usada como parte das instalações da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) da Bruaca, que se for construída, vai secar o principal monumento natural de Corupá, a cachoeira da Bruaca.

Por Salada Verde
13 de novembro de 2008

Providências sobre a Canastra

Depois de sentir as pressões de deputados que querem retirar 48 mil hectares do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), o Instituto Chico Mendes resolveu se mexer. Deve conversar nos próximos dias com o ministro Carlos Minc para definir uma estratégia para reverter o projeto de diminuição da unidade de conservação, que tramita velozmente na Câmara. Na semana que vem ele já pode ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Por Salada Verde
13 de novembro de 2008

Discordâncias internas

Mas o instituto federal precisa antes se entender internamente se quiser vencer essa batalha. Alguns técnicos e diretores não admitem nenhuma possibilidade de recorte no parque e vão continuar brigando pela integridade da unidade de conservação como sempre fizeram para não abrir precedentes, mesmo sem o cumprimento de 36 anos de promessas de regularização fundiária de 130 mil hectares dos 200 mil da Serra da Canastra. Outros concordam que, para não serem atropelados no Congresso, o melhor é mesmo redefinir o tamanho do parque, retirando áreas que em décadas de abandono tornaram-se desinteressantes do ponto de vista da conservação. A presidência do ICMBio escolheu o caminho da negociação, antes que seja tarde.

Por Salada Verde
13 de novembro de 2008

Sobre cana no Pantanal

O ministro Carlos Minc vem alardeando que o Pantanal (imagem ao lado) ficará livre da cana-de-açúcar. Frente a essas declarações, o presidente da ong Ecotrópica, Adalberto Eberhard, lembra que a questão não é exatamente essa, até porque a região é inadequada ao cultivo."O problema são os rios que abastecem o bioma sendo constantemente degradados, especialmente o Taquari. Estamos fechando a torneira que abastece o ecossistema, despejando venenos e desmatando suas cabeceiras. O Pantanal está ilhado e não está tão bem de saúde como pintam, depende totalmente do que acontece em seu entorno, onde se pretende instalar dezenas de pequenas centrais hidrelétricas”, ressaltou o ambientalista.Ouvido pela reportagem, o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, garantiu que haverá análise dos impactos dessas usinas observando-se a bacia panataneira e também caso a caso. "A idéia é evitar impactos não-mitigáveis", disse. Segundo ele, muitas delas poderão acontecer, se não gerarem problemas significativos, enquanto muitas não acontecerão. "O licenciamento dirá o que é possível e o que não é possível", ressaltou.

Por Salada Verde
13 de novembro de 2008

MPF contra Aneel

O colunista da Folha de S. Paulo Guilherme Barros afirma que o Ministério Público Federal entrou hoje com uma ação de improbidade administrativa contra o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Jerson Kelman. Tudo por causa das mudanças no projeto da Usina de Jirau, no Rio Madeira, maior afluente do Amazonas. O consórcio vencedor do leilão da obra, Enersus, quer alterar em nove quilômetros rio acima a empreitada, como mostrou O Eco.

Por Salada Verde
12 de novembro de 2008

Sobre os sapos de Itatiaia

No próximo dia 17 de novembro, uma segunda-feira, o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Sérgio Potsch palestra sobre anfíbios no Parque Nacional de Itatiaia (RJ). Na ocasião, falará a respeito da dinâmica populacional desses animais, seus hábitos de alimentação e principais características morfológicas. A data estava reservada para a apresentação dos resultados da pesquisa elaborada pela bióloga Denise do Nascimento. Para quem não se lembra, ela foi personagem da matéria Uma pesquisa de arrancar os dedos, publicada aqui em O Eco e que falava sobre a técnica de ablação em dígitos, na qual as falanges de sapos pequenos são retiradas, o que serve como marcação.

Por Salada Verde
12 de novembro de 2008

Desculpas aceitas

Denise, gentilmente, recusou o convite porque a orientadora de sua tese, Monique van Slyus, está na Austrália e gostaria de participar da apresentação. “Achamos justo porque é ela quem faz a metodologia”, explica Léo Nascimento, coordenador de pesquisas no parque. A bióloga, no entanto, ainda é esperada para mostrar seu trabalho ao público, mas já deixou os servidores muito satisfeitos. Isso porque enviou respostas sérias e com embasamento teórico para as dúvidas levantadas acerca da técnica utilizada. Elas estão disponíveis no site da unidade de conservação.

Por Salada Verde
12 de novembro de 2008

Lixo compensado com parque em SP

A Ecourbis, empresa paulistana contratada pela prefeitura para a construção do aterro sanitário Central de Tratamento de Resíduos Leste – obra que gerou conflito durante os primeiros meses do ano por não ser desejada pelos moradores da região – anunciou que construirá seis novos parques na cidade como compensação pelo empreendimento. O maior deles, chamado Parque Natural, terá mais de 2,4 milhões de metros quadrados e será de preservação integral. A empresa prevê investir 35 milhões de reais em compensação ambiental.

Por Salada Verde
12 de novembro de 2008

Parque em SP tem até aterro sanitário

E por falar em áreas verdes paulistanas, o Parque do Carmo, também na Zona Leste da cidade, ganhou mais 800 mil m² de área. Com isso, ele passa a ter 2 milhões de m², subindo para a segunda posição da lista de parques com maior área na metrópole. O maior deles é o Anhanguera, na Zona Oeste, com 9,5 milhões de m². Apesar da nova aquisição, que custou à prefeitura 40 milhões de reais, os paulistanos ainda vão demorar um tempo para curtir plenamente a natureza do local. Isso porque a área possui pontos onde há moradias irregulares, locais atingidos por incêndio e até um aterro sanitário desativado desde a gestão Mário Covas. Não há data para início das obras de revitalização e infra-estrutura.

Por Salada Verde
12 de novembro de 2008