Código florestal regional

Em reportagem publicada na Folha de S. Paulo (só para assinantes) da última semana, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, criticou Carlos Minc e Lula. Para ele, nem o chefe do Meio Ambiente, e tampouco o presidente da República, leram o texto do decreto 6.514 – que prevê a suspensão das atividades e embargos de propriedades que não conservarem e recuperarem suas reservas legais. Stephanes, um tanto irritado, disse que o Código Florestal brasileiro é completamente equivocado e a legislação ambiental tem que ser feita de região para região.

Por Salada Verde
28 de outubro de 2008

Invasão no aquário

O Ibama publicou hoje, no Diário Oficial da União, novas listagens com centenas de espécies de peixes ornamentais que podem ser importados ou criados para uso em aquários e afins. Vários peixes estrangeiros têm entrada proibida no país. O órgão também atualizou as regras para captura de peixes brazucas com finalidade ornamental.

Por Salada Verde
28 de outubro de 2008

Na orelha de Minc

Hoje, a partir das 9h, servidores do Ministério do Meio Ambiente organizam um protesto e uma paralisação de pelo menos 24 horas contra a tentativa do órgão público de contratar "super analistas", como divulgou O Eco. Os trabalhadores da casa criticam os ganhos adicionais desses últimos e a falta de valorização do quadro atual.

Por Salada Verde
28 de outubro de 2008

A água que se bebe em Nova Iorque

Quem vive na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, pode beber água direto da torneira, oriunda das montanhas Catskill. A 1,2 mil metros de altitude, fica a cidade de Woodstock – a mesma do festival de rock de 1969 -, onde um parque foi criado em 1904, pensado justamente para o abastecimento dos novaiorquinos. A área conservada divide espaço com cerca de 50 mil moradores, ajudados pela prefeitura da grande metrópole a manter suas matas. Confira reportagem do Globo Rural sobre o assunto.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008

Lago de Funas em recuperação

A estatal Furnas Centrais Elétricas anunciou que investirá R$ 7 milhões em uma parceria que prevê a criação de projetos sustentáveis para 52 cidades do entorno de seu reservatório, no Sul e Sudoeste de Minas Gerais. Segundo a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), devem ser criados 29 programas para tratamento de esgoto, 13 de drenagem pluvial urbana e dez para a destinação final de resíduos sólidos, entre outras atividades. Este é um dos resultados de uma briga que já dura cinco anos entre a Alago, universidades e o poder público. Segundo diagnóstico da Associação, cerca de 10% das 52 cidades lindeiras do lago de Furnas jogam seus dejetos in natura naquelas águas. O lago é a maior extensão de água no estado, cobrindo quase 1,5 mil quilômetros quadrados.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008

Fogo segue lambendo o Pará

Cerca de 300 mil hectares de terras já foram consumidos pelo incêndio supostamente criminoso em fazendas de Ulianópolis, no sudoeste do Pará. O fogo começou há cerca de duas semanas e, além das plantações, tem queimado reservas florestais, fauna e flora das fazendas da região. As suspeitas sobre quem teria iniciado o incêncdio recaem principalmente sobre um grupo de sem-terra, acampados em região lateral à que está pegando fogo e que já dão início à produção de carvão para as siderúrgicas com a madeira arrancada das florestas calcinadas. Segundo o jornal paraense O Liberal, até agora nenhuma autoridade ligada à preservação do meio ambiente colocou os pés na área para tentar conter o fogo. O prejuízos já alcançam 100 milhões de reais, segundo os proprietários das terras queimadas.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008

Turismo rural em São Paulo

Começa a sair do papel um projeto de ecoturismo nos distritos de Marsilac e Parelheiros, no extremo sul da cidade de São Paulo. A região abrangida pelo projeto possui 341 quilômetros quadrados e é formada pelas Áreas de Proteção Ambiental (APA) Bororé-Colônia e Capivari-Monos. Os trabalhos de estruturação do local começaram em 2003 e, nos próximos meses, terão sua última etapa concluída com a divulgação de um catálogo com a lista de atrativos. Além de ser uma boa opção de turismo rural para os paulistanos – devido à proximidade do centro da cidade e pela beleza da vegetação – o projeto visa ajudar as cerca de 127 mil pessoas que vivem nos distritos, em sua maioria em condições precárias e cujo sustento muitas vezes está ligado à degradação da natureza local. Atualmente, cerca de 40 propriedades já estão adequadas para oferecer atividades de turismo rural aos visitantes. Uma das áreas listadas é o Parque Estadual da Serra do Mar, no Núcleo Curucutu.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008

Expedição ao médio rio Negro

Cerca de 65 pesquisadores participam neste momento de uma expedição organizada pela ONG WWF-Brasil no médio Rio Negro para realizar levantamentos sócio-ambientais no arquipélago de Mariuá e na região onde se pretende criar a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco-Jauaperi. Elas são consideradas prioritárias para conservação da Amazônia. Os estudiosos iniciaram os trabalhos no dia 17 de outubro e só encerrarão as pesquisas em 15 de novembro. A ONG conta o dia-a-dia da aventura em um blog.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008

Derrapada botânica

Nem toda preservação é possível apenas com boas intenções. Exemplo disso é o que pretende promover a malharia Malwee. Resolveu esverdear e plantar 15 mil mudas de nativas na região de Jaraguá do Sul, Blumenau e Pomerode, em Santa Catarina. O problema é que, entre as árvores, eles querem fincar araucárias na região litorânea de Santa Catarina, onde a espécie, típica de altitude, dificilmente sobreviveria. De acordo com notícias que andaram circulando pelos jornais catarinenses, parte das mudas seria plantada em áreas protegidas de Jaraguá do Sul, o que, sem estudos, pode representar uma ameaça às demais plantas nativas.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008

Araucárias na Amazônia

A iniciativa de reflorestar uma área litorânea com araucária pode já nascer fadada ao insucesso, mas isso não significa minimizar o potencial de adaptação de um ou outro pinheiro-do-brasil. Há mais de 20 anos colonos vindos do Paraná plantaram no quintal de casa duas mudas de araucária em plena Amazônia mato-grossense, em Juína. Apesar de todas as intempéries, as árvores vingaram. Não são exatamente frondosas, estão um pouco secas e tortas, mas sobreviveram. E ali no quintal lembram a força paranaense na colonização de Mato Grosso.

Por Salada Verde
27 de outubro de 2008