Fotografar é bom, ruim é proliferar

Benson reconhece no artigo que as armadilhas fotográficas prestam relevantes serviços à conservação, inclusive revelando a existência de espécies desconhecidas. Mas recomenda que seu impacto seja estudado, porque a proliferação de câmeras indiscretas em florestas parece ter fugido de controle e os animais têm deixado claro diante delas que as acham irritantes. Segundo ele, estimativas apontam que há hoje pelo menos 10 mil câmeras clicando remotamente bichos em seus habitats naturais a serviço da ciência.

Por Salada Verde
15 de agosto de 2008

Caçadores também usam armadilhas fotográficas

Por ano, no entanto, vende-se em torno de 300 mil câmeras com sensores no mundo todo. A maior parte delas, suspeita-se, está nas mãos de caçadores atrás de descobrir, sem sair de casa, se determinados lugares têm caça ainda farta.

Por Salada Verde
15 de agosto de 2008

Impacto das câmeras em humanos

Há ainda uma última consequência do uso intensivo de armadilhas fotográficas que Benson levanta. Seu impacto em seres humanos que frequentam a natureza. Ele escreve que, do seu ponto de vista, uma das razões para frequentar parques é justamente desfrutar de uma certa sensação ao mesmo tempo de solidão e de grandeza em grandes espaços naturais. Mas a proliferação de máquinas remotas em unidades de conservação em todo o mundo está tornando essa experiência cada vez mais impossível. A sensação dominante é que alguém está sempre de olho em voce. Em 1963, Adolph Murie, biólogo americano, escrevia contra o monitoramento excessivo de animais e apontava sobre as consequências disso para seres humanos que frequentam zonas selvagens.

Por Salada Verde
15 de agosto de 2008

A corrida pelo ouro da Petrobras

Se você toca uma Ong e convive com o desafio de conseguir dinheiro para mantê-la funcionando, bata na porta da Petrobras. Ela lançou edital para o patrocínio de ações ambientais.

Por Salada Verde
15 de agosto de 2008

Energia eólica barata

Alunos do curso de Design Industrial do Senac -SP criaram o que pode vir a ser a solução para geração de energia elétrica limpa em pequenas propriedades rurais. Com o uso de um tipo de resina, o poliestireno, os estudantes desenvolveram pás para geradores eólicos ao custo de 2,5 reais. O design que apresentou melhor resultado alcançou potência de 400 watts. Segundo o professor responsável pelo projeto, Adriano de Luca, os geradores poderão ser usados em sistemas conjugados de abastecimento de energia em granjas, pequenos moinhos e bombas d´àgua. Além de ser barato, o produto é facilmente reciclável, diferentemente das pás hoje comercializadas, feitas em fibra de vidro. O município que possivelmente será o primeiro a adotar o produto é Campos dos Goytacazes (RJ), onde surgiu a demanda.  Visite o site do projeto

Por Salada Verde
14 de agosto de 2008

SP terá novo inventário de emissões

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) procurou ajuda de fora para elaborar o inventário paulista das emissões de gases de efeito estufa. A “mãozinha” virá do Reino Unido, por meio de um contrato em que o Ministério das Relações Exteriores do país europeu se compromete a dar apoio na criação das “bases” para elaboração do documento. Isto é, no estabelecimento de uma rede técnica responsável pela captação de dados. Há alguns meses a Cetesb elaborou um inventário de emissões de CO2 no Estado, mas ele é visto por algumas entidades ligadas ao tema como um “projeto de inventário”, já que foi feito por meio da adesão voluntária das empresas poluidoras do Estado. Quase 90% das 329 empresas cadastradas responderam o questionário da Cetesb. Saber se os dados enviados estão corretos é uma outra história.

Por Salada Verde
14 de agosto de 2008

Deputado inventa conservação-light

Para facilitar a regularização de ocupações em áreas protegidas, deputado matogrossense quer criar o Sistema Chico Mendes, um modelo de conservação com regras amigáveis.

Por Salada Verde
14 de agosto de 2008

Projeto altera unidades de conservação

Para virar realidade, o projeto de lei quer mexer com os limites da Estação Ecológica do Rio Roosevelt, que foi ampliada não faz dois anos após muita negociação. A unidade de conservação nunca recebeu atenção do estado, e sem nenhum investimento a mais, ela vai servir à recomposição de reserva legal “da área colonizada pelo Incra” nos municípios de Terra Nova do Norte  e Nova Guarita, e do assentamento Jonas Pinheiro, entre Sorriso e Vera, cidades que ficam à beira da BR-163 na bacia do rio Teles Pires. O mesmo deve acontecer com a Reserva Extrativistas Roosevelt Guariba, que coleciona casos de invasão e ameaças de grandes fazendeiros da região. Riva quer proteger o resto do espaço com a criação da Área de Proteção Ambiental Guariba (132 mil hectares), a Área de Proteção Ambiental Entre Rios II (746 mil hectares) e a Área de Proteção Ambiental Roosevelt Madeirinha (1.3 milhões de hectares). O objetivo de todas é regularizar a situação fundiária dos proprietários que já ocupam ilegalmente as áreas e permitir a exploração agropecuária e o manejo florestal por assentados. Para finalizar, o parlamentar sugere que o corte raso seja proibido em todas as propriedades rurais que compõem seu sistema Chico Mendes.

Por Salada Verde
14 de agosto de 2008

Plano para regularização de fazendas

A exemplo dos programas que tentam regularizar a situação ambiental das fazendas do município de Lucas do Rio Verde, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso finalmente aprovou plano semelhante para o resto do estado, o MT Legal. Apesar da exaustiva propaganda na imprensa, a idéia nada mais é do que cadastrar as propriedades rurais, licenciá-las, identificar os passivos ambientais e recuperá-los, como manda a lei. Na noite desta quarta-feira, os parlamentares mato-grossenses aproveitaram para votar a criação do “Dia do Agronegócio”, em 23 de março. Foi aprovado com louvor. Leia reportagem sobre Lucas do Rio Verde

Por Salada Verde
14 de agosto de 2008

Doações ilegais na Paraíba

O ex-gerente executivo do Ibama na Paraíba, Erasmo Lucena, está sendo processado pelo Ministério Público Federal por apropriação e desvio de animais silvestres. Segundo a denúncia, ele ofereceu a políticos e jornalistas bichos que haviam sido apreendidos, como araras, que já estavam sendo atendidas pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)  Lucena também é acusado de utilização de pessoal e recursos materiais do instituto para atividades particulares.

Por Salada Verde
14 de agosto de 2008