| “Localizado 411 metros abaixo do nível dos oceanos, o Mar Morto é também o ponto mais baixo da Terra. Não tem a menor necessidade de ficar ainda mais baixo.” |
Desde que a ONU criou o estado de Israel e a Palestina em 1948, o Mar Morto teve sua superfície reduzida em mais de um terço, com consequente rebaixamento do espelho d’água. Localizado 411 metros abaixo do nível dos oceanos, o Mar Morto é também o ponto mais baixo da Terra. Não tem a menor necessidade de ficar ainda mais baixo.
Para a economia do futuro Estado da Palestina essas são péssimas notícias e não estamos falando apenas das consequências negativas para a agricultura. A redução da descarga do rio Jordão e a queda da qualidade da sua água também começam a cobrar um preço alto à saúde ambiental do Mar Morto, uma das principais atrações turísticas da Palestina. Como se sabe, o Mar Morto é de uma transparência cristalina, mas suas águas contêm vinte vezes a quantidade de bromínio, quinze vezes mais magnésio e dez vezes mais iodo e sal do que normalmente existem nos oceanos. Essa combinação dá ao Mar Morto uma consistência pesada, quase gelatinosa, que causa grande flutuabilidade. De fato, é quase impossível afundar no Mar Morto. Por sinal uma das atividades mais apreciadas por lá é deitar-se de costas nas suas águas e passar horas a fio lendo os jornais ou um bom romance. Fora isso, a mulherada aflui em grandes grupos aos spas localizados em suas margens em busca da lama de seu fundo, cujas propriedades são benignas para a pele.
Leia também
Como as canoas havaianas podem ser aliadas à pesquisa sobre microplásticos?
Pesquisadores da UFC desenvolveram uma nova metodologia capaz de captar dados relacionados a microplásticos com baixo custo e sem emissão de CO₂ →
Macaco-aranha-da-cara-branca é destaque de pesquisa e turismo no Cristalino
Retomada do monitoramento do macaco na RPPN Cristalino revela novas informações e ajuda a promover turismo e Rota dos Primatas de Mato Grosso →
Julgamento do marco temporal é adiado para próxima quarta-feira
Adiamento atendeu a solicitação do movimento indígena, que solicitou que o julgamento ocorresse em formato presencial. Será a segunda vez que STF julgará a constitucionalidade do dispositivo →






