As cerca de 16 milhões de visualizações acumuladas de suas páginas – ou, hoje, 2,5 milhões de visualizações por ano – são um dos melhores prêmios que ((o))eco recebe após dez anos de trabalho árduo e em condições difíceis. Mas, as estatísticas embora relevantes não mostram toda a importância e a influência que este meio de comunicação obteve no Brasil e no exterior.
Nessa sua primeira década, ((o))eco publicou 26.995 itens distintos. Foram 15.716 notícias, 4.341 colunas, 2.377 reportagens, além de 17 blogs, dentre outros formatos. E a força da sua audiência se confirma com um crescimento anual de 20% nos acessos ao site.
Do ponto de vista ambientalista, provavelmente, ((o))eco é o principal meio de geração e difusão de opiniões sobre a política ambiental no Brasil, com destaque para temas gravitantes como a ocupação das florestas da Amazônia e da Mata Atlântica, a situação das áreas protegidas, o ambiente urbano, a educação ambiental, os recursos hídricos e a geração de energia. ((o))eco deu especial atenção aos temas de política e legislação ambiental e de recursos naturais, com destaque para a reforma do Código Florestal. Foi pioneiro em olhar para a Amazônia além das fronteiras dos países que formam esse bioma. Por isso, publica desde 2010 artigos sobre a Pan-Amazônia, que falam sobre os 9 países diferentes que abrigam a grande floresta, boa parte deles publicada também em espanhol e inglês.
((o))eco acolhe comentários e debates e oferece uma notória diversidade de opiniões para que o leitor entenda as facetas da notícia, das propostas ou das críticas que publica.
Destaca-se o fato que o colunista que mais publicou é o fundador do ((o))eco, o historiador e jornalista Marcos Sá Correa, apesar de estar afastado da prática há três anos, devido a um trágico acidente. Segue em número de artigos publicados outro dos fundadores de ((o))eco, o jornalista e acadêmico Sérgio Abranches. Mas, são várias dúzias de colunistas voluntários, profissionais reconhecidos, que expõem suas ideias e comentários, enriquecendo a compreensão e o debate das noticias sobre meio ambiente. Dentre eles, também se destacam ambientalistas como Maria Tereza Jorge Pádua e Pedro da Cunha e Menezes, os dois mais recentes presidentes da Associação ((o))eco, a instituição que produz o site. O recém-desaparecido Almirante Ibsen de Gusmão Câmara era outro dos seus colunistas frequentes.
Canal ágil de opiniões
((o))eco é uma extraordinária oportunidade de expor ideias sem restrições e com rapidez. Para os autores das colunas, consegue evitar a demora na publicação de artigos, verdadeiro pesadelo quando se trata de questões urgentes.
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Do ponto de vista dos colunistas, convidados na base da sua autoridade científica ou técnica, assim como do seu profissionalismo e ética, ((o))eco é uma extraordinária oportunidade de expor ideias sem restrições e com rapidez. Para os autores das colunas, que escrevem de forma estritamente ad honorem, ((o))eco consegue evitar a demora da publicação de artigos, verdadeiro pesadelo quando se trata de questões urgentes.
((o))eco aproveita toda a tecnologia que o jornalismo moderno dispõe. Assim, usa e abusa nas suas notícias e reportagens, de slides shows, vídeos, mapas e infográficos dinâmicos, podcasts, etc. Lançou dois projetos inovadores, o InfoAmazônia e o WikiParques, ambos com excelente acolhida. E se fora pouco, ainda se dedica a preparar novas gerações de jornalistas para a cobertura dos temas ambientais.
Como colunista, agradeço profundamente aos que tiveram a ideia de construir ((o))eco, cuja pedra fundamental foi posta por Marcos Sá Correa e por Miguel Milano, e que foi viabilizada e enriquecida com a participação de Sérgio Abranches e Kiko Brito. E não se pode esquecer de agradecer aos muitos jornalistas e outros profissionais que fizeram e continuam fazendo o ((o))eco no dia a dia.
Para concluir, por ser uma das melhores e maiores fontes de referências atualizadas que existe no país sobre o ambiente e a natureza, assim como sobre a política ambiental nacional, ((o))eco já é e continuará crescendo a cada dia como base de dados para consulta, sempre aberta e disponível ao público, para uma grande diversidade de análises e pesquisas acadêmicas.
Vida longa a ((o))eco!
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