A Terra não parecia azul na primeira foto que a NASA, a agência espacial norte-americana, fez de nosso planeta em 1960. As imagens do satélite TIROS eram feitas em preto e branco. Foi no dia 7 de dezembro de 1972, a uma distância de aproximadamente 45.000 km, que a tripulação da Apollo 17 tirou uma das mais famosas e reproduzidas fotografias de todos os tempos: a Blue Marble. No meio da foto, o continente africano entre os oceanos atlântico e índico. No cantinho superior esquerdo podia ser visto um tufão, que dias antes havia alagado o estado indiano de Tamil Nadu. Como o planeta não leva em consideração mapas geopolíticos, do ponto de vista dos astronautas o continente antártico estava originalmente no alta da imagem, mas antes de ser divulgada para o público foi girada para a posição mais tradicional que conhecemos hoje.
Em 2002 a NASA divulgou uma nova versão da Blue Marble. Desta vez não foi tirada por um ser humano, mas sim costurada a partir de várias fotos de satélite e dados topográficos. Além da tradicional imagem do globo terrestre, diversas outras foram disponibilizadas para educadores, cientistas e o público em geral. Em 2005 uma nova leva de imagens foi divulgada, desta vez com fotos mostrando o planeta em cada um dos meses do ano.Nas imagens de 2005, nosso planeta em cada mês do ano. |
Recentemente uma nova versão da Blue Marble foi apresentada para o público. Fruto dos dados coletados pelo recém-lançado satélite Suomi NPP, ela mostra nosso planeta em uma resolução nunca antes vista. Além destas fantásticas imagens, este satélite batizado em homenagem ao pai da meteorologia por satélite, Verner Suomi, vai ajudar a melhorar nossa capacidade de prever fenômenos climáticos e entender os efeitos das mudanças climáticas em longo prazo.
Veja aqui as versões da Blue Marble 2012 em várias resoluções:
Hemisfério ocidental
Hemisfério oriental
Leia também
O Brasil na vanguarda da sustentabilidade global
A Presidência brasileira propôs uma nova abordagem para a discussão da emergência climática e pautou a bioeconomia na esfera global →
Estratégia brasileira de conservação reforçará as áreas protegidas e as soluções naturais
Digitalização de recursos genéticos e financiamento estão os grandes pontos de desacordo da COP16, a maior até agora →
Encontro com a Rainha da Noite
Se deparar com a maior serpente peçonhenta das Américas em seu habitat é um privilégio cada vez mais raro →