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O Eco+ | Edição #228 | janeiro/2025

O Eco+ | Edição #228 | janeiro/2025

12 de janeiro de 2025

Deputados de Mato Grosso aprovaram, na tarde da última quarta-feira (8), um projeto de lei complementar que muda o código ambiental matogrossense, passando a categorizar formações vegetais da floresta Amazônica como pertencentes ao bioma Cerrado. Como aponta a matéria de Cristiane Prizibisczki, com a aprovação, a porcentagem de área que precisa ser preservada em uma propriedade rural cai de 80% para 35%, colocando, assim, mais de 5 milhões de hectares de floresta no Mato Grosso sob risco.

Na coluna de Carlos Bokuhy, o autor aponta o desafio de combater as vulnerabilidades climáticas, apontando uma conexão entre as crises ambientais, sociais e econômicas. As consequências dos desastres não são apenas de origem natural e que decorrem, também, do mau uso do solo e outras vulnerabilidades advindas da infraestrutura política, econômica e social.

Fernando Fernandez traz em seu texto o relato sobre a pantera de Pembrokeshire e a possibilidade do encantamento que a descoberta de grandes feras pode causar nas pessoas em meio ao cotidiano em um planeta empobrecido e com poucas áreas a serem exploradas. Este é o seu primeiro texto da série “Os Cadernos do Antropoceno”, que será publicado em ((o))eco.

Boa leitura!

Redação ((o))eco

· Destaques ·

MT aprova norma que “converte” para Cerrado áreas do bioma amazônico

Objetivo é reduzir de 80% para 35% áreas que precisam ser protegidas. Segundo especialistas, mais de 5 milhões de hectares de floresta estão sob ameaça

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O desafio de combater as vulnerabilidades climáticas

As consequências dos desastres "naturais" não são apenas de origem natural. Decorrem de mau uso do solo e outras vulnerabilidades decorrentes da infraestrutura política, econômica e social

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A pantera de Pembrokeshire

Vivemos em um planeta muito empobrecido e muito bem conhecido. Neste mundo que perdeu seu encantamento, as grandes feras que restam são nossa reserva de mistério

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· Conservação no Mundo ·

Espécie de 300 milhões de anos. Foi descoberto em Buçaco, Portugal, um feto de árvore que viveu na região há 300 milhões de anos. Batizado de Acitheca machadoi, o fóssil foi recolhido em outubro de 2021, mas só agora, após estudos, foi  reconhecido como uma nova espécie. [Wilder

Estudo a partir do gelo. Foi extraído da Antártida uma amostra de gelo com mais de 1,2 milhões de anos, contendo informações cruciais sobre o passado do clima da Terra. A amostra permitirá fazer um registo climático de, no mínimo, de 1,2 milhões de anos no planeta. [Greensavers]

· Dicas Culturais ·

• Para ler •

Roça é vida | Viviane Marinho Luiz, Laudessandro Marinho da Silva, Márcia Cristina Américo e Luiz Marcos de França Dias | Editora Instituto Socioambiental

O livro, escrito e ilustrado por quilombolas e pessoas aquilombadas do Vale do Ribeira (SP), aborda, de forma lúdica, as práticas diárias do Sistema Agrícola Tradicional Quilombola (SATQ) da região, que foi reconhecido em 2018 pelo Iphan como patrimônio cultural imaterial brasileiro. 

[Instituto Socioambiental]

• Para ouvir •

O que esperar do meio ambiente para 2025? | CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade | Marco Bravo

Para começar o ano, o comentarista Marco Bravo faz uma breve reflexão sobre os últimos anos para tentar prever como será a pauta socioambiental para o ano que acaba de começar. 

[Spotify]

• Para assistir •

Saneamento básico, o filme | Dirigido por Jorge Furtado

A comédia estrelada por Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga e Bruno Garcia conta a história de um grupo de moradores de uma vila que reivindica melhorias no saneamento da cidade e que resolve fazer um filme de ficção para levantar fundos para a obra. 

[Globoplay]

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