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Uma repórter do Valor percorreu 60 quilômetros de estrada que margeia a fronteira do Brasil, em Mato Grosso do Sul, com o Paraguai. Testemunhou algo que o governo há muito sabe. A área é um queijo suíço em termos de segurança. Passam de um lado para outro, sem nenhum controle, qualquer criatura – inclusive gado paraguaio contaminado pela febre aftosa. O governo não é o único culpado pela mixórdia que impera na região. Os fazendeiros brasileiros também usam a fronteira para transacionar com gado longe dos olhos das autoridades. A situação refoça a suspeita que a doença veio mesmo do nosso vizinho. Segundo o RMT online, site noticioso de Mato Grosso do Sul, os frigoríficos do estado retomaram hoje, depois de dez dias parados, o abate de gado. Foram 1 mil e 500 nesta quinta-feira, bem menos que a média de 12 mil/ dia que era abatida antes do foco de aftosa ser descoberto.

Redação ((o))eco ·
20 de outubro de 2005 · 20 anos atrás

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