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A Ilha da Marambaia continua em pauta. Em artigo no caderno de opinião do jornal O Estado de São Paulo, o professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Denis Lerrer Rosenfield, alerta que a “invenção de quilombolas está se tornando uma perigosa prática nacional”. O professor aponta que Incra e Fundação Palmares, ao relativizar a propriedade - no caso a ilha - em nome de funções raciais e sociais, atentam contra o Estado de Direito. Metade da ilha preservada pela Marinha está sendo exigida por uma ONG liderada por religiosos que, respaldados pela legislação, defendem a área de 16 milhões de metros quadrados como terra quilombola. “Mas o que pretendem realmente? Tomar posse de paredes rochosas e da mata nativa? Destruir a reserva ambiental para lá plantar alguma coisa? Ou talvez, sob o belo nome de 'turismo étnico', dar início à especulação imobiliária?”, coloca Rosenfield, lembrando que laudos ambientais indicam que não é aconselhável a ocupação humana da área. Segundo ele, surge assim uma nova legalidade, a legalidade do arbítrio.

Redação ((o))eco ·
23 de julho de 2007 · 17 anos atrás

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