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Etanol celulósico em grande escala

Empresa dinamarquesa cria enzimas capazes de produzir etanol a partir de resíduos agrícolas a um custo muito baixo, o que viabiliza produção em grande escala. Produto chega ao Brasil em março.

Redação ((o))eco ·
26 de fevereiro de 2010 · 15 anos atrás

Chega mês que vem no Brasil uma nova tecnologia de produção de etanol a partir de resíduos agrícolas, como o bagaço da cana, que promete tornar viável a produção do combustível em escala industrial por este meio deste processo. São duas enzimas criadas após dez anos de estudo e que são capazes de liberar os açúcares contidos nos resíduos que geralmente são inaproveitados. Segundo a empresa criadora da tecnologia, a dinamarquesa Novozymes, as primeiras usinas pré-comerciais devem surgir no Brasil em no máximo dois anos.

As enzimas foram apresentadas na semana passada nos Estados Unidos e devem começar em breve a produzir etanol a partir da palha e do sabugo do milho. A expectativa é que as primeiras plantas americanas de etanol celulósico possam, a partir de 2011, chegar a um preço de custo abaixo de 50 centavos de dólares, valor similar ao etanol de primeira geração e que poderia tornar viável a venda comercial do produto.

Atalho:
Novozymes

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