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Saneamento em ritmo lento

Se o ritmo das obras de saneamento do PAC continuar como está, serão necessários mais sete programas para que país tenha acesso total à água e esgoto tratado, diz Instituto Trata Brasil.

Redação ((o))eco ·
3 de março de 2010 · 15 anos atrás

Se a execução das obras de saneamento previstas no PAC continuarem no ritmo em que estão, o governo federal vai precisar de mais sete programas para que todos os brasileiros tenham acesso a água e esgoto tratados. Este é principal recado que o Instituto Trata Brasil quis dar em seu relatório sobre desempenho das obras no setor, divulgado hoje (3). Os técnicos do Instituto, que acompanha a evolução do saneamento público no país, avaliaram 101 obras de rede de esgoto e estações de tratamento que fazem parte do programa federal e estão sendo realizadas em municípios com mais de 500 mil habitantes. O resultado mostra que  44% do total não atingiu nem 20% de execução e que mais de 23% ainda não foram nem iniciadas.

Segundo análise do instituto, a formatação dos projetos que antecedem a liberação de recursos para execução dos serviços é o principal fator de atraso. Além disso, há demora na obtenção de licenciamento ambiental e burocracia demais em órgãos estaduais e municipais.
 

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