Notícias

Metanol em Paranaguá

A explosão do navio chileno Vicuña no porto de Paranaguá (PR) pode ter despejado na água 5 milhões de litros de metanol (CH3OH). Por ser altamente volátil e solúvel em água, este álcool é menos poluente do que os derivados de petróleo. Mas os riscos ambientais existem. Se inalado ou ingerido, o metanol pode causar asfixia, náuseas, tonteira, fadiga, convulsão, cegueira e, dependendo da quantidade, até matar. Altas concentrações podem ser fatais para a vida marinha, embora não contaminem a cadeia alimentar. E como desgraça pouca é bobagem, também vazou o óleo combustível do navio, estimado em 1.300 toneladas. Hoje apareceram peixes e um boto mortos nas águas próximas ao acidente. Ainda não se sabe se intoxicados ou vítimas das fortes explosões. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Ibama realizaram um sobrevôo ao local para começar a avaliar os impactos ambientais. Técnicos dessas instituições disseram temer pelas áreas de mangue. A pesca e o banho estão proibidos nas baías de Paranaguá, Antonina e Guaraqueçaba.

Lorenzo Aldé ·
16 de novembro de 2004 · 20 anos atrás
  • Lorenzo Aldé

    Jornalista, escritor, editor e educador, atua especialmente no terceiro setor, nas áreas de educação, comunicação, arte e cultura.

Leia também

Podcast
16 de novembro de 2024

Entrando no Clima#36 – Primeira semana de negociações chega ao fim

Podcast de ((o))eco escuta representantes de povos tradicionais sobre o que esperam da COP29 e a repercussão das falas polêmicas do governador Helder Barbalho.

Notícias
16 de novembro de 2024

COP29 caminha para ser a 2ª maior na história das Conferências

Cerca de 66 mil pessoas estão credenciadas para Cúpula do Clima de Baku, sendo 1.773 lobistas do petróleo. Especialistas pedem mudança nas regras

Podcast
15 de novembro de 2024

Entrando no Clima#35 – Não há glamour nas Conferências do Clima, só (muito) trabalho

Podcast de ((o))eco conversa com especialistas em clima sobre balanço da primeira semana da COP 29

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.