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Metanol em Paranaguá

A explosão do navio chileno Vicuña no porto de Paranaguá (PR) pode ter despejado na água 5 milhões de litros de metanol (CH3OH). Por ser altamente volátil e solúvel em água, este álcool é menos poluente do que os derivados de petróleo. Mas os riscos ambientais existem. Se inalado ou ingerido, o metanol pode causar asfixia, náuseas, tonteira, fadiga, convulsão, cegueira e, dependendo da quantidade, até matar. Altas concentrações podem ser fatais para a vida marinha, embora não contaminem a cadeia alimentar. E como desgraça pouca é bobagem, também vazou o óleo combustível do navio, estimado em 1.300 toneladas. Hoje apareceram peixes e um boto mortos nas águas próximas ao acidente. Ainda não se sabe se intoxicados ou vítimas das fortes explosões. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Ibama realizaram um sobrevôo ao local para começar a avaliar os impactos ambientais. Técnicos dessas instituições disseram temer pelas áreas de mangue. A pesca e o banho estão proibidos nas baías de Paranaguá, Antonina e Guaraqueçaba.

Lorenzo Aldé ·
16 de novembro de 2004 · 19 anos atrás
  • Lorenzo Aldé

    Jornalista, escritor, editor e educador, atua especialmente no terceiro setor, nas áreas de educação, comunicação, arte e cultura.

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