No próximo dia 9 de junho, a Agência Espacial Americana (Nasa), em conjunto com cientistas da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina (Conae), lançam o satélite Aquarius/SAC-D, que estudará a ligação dos níveis de sal no mar com as alterações climáticas.
A variação da quantidade de sal dissolvida nos oceanos afeta as correntes marítimas e o ciclo global da água, dois fatores que desempenham papel fundamental na manutenção do clima da Terra.
O Aquarius foi construído pela Conae por 287 milhões de dólares e ficará há uma altitude de 657 quilômetros da Terra. Mapeará todos os oceanos a cada sete dias, produzindo estimativas mensais da salidade da água, informação que até o momento vinha de medições pontuais feitas por navios. O radiômetro batizado de modulo Aquarius, montado pela Nasa, é o principal instrumento do satélite. Mensura as emissões de microondas da superfície da água, usadas para indicar a quantidade de sal nela. Serão oito instrumentos levados ao espaço que coletarão – além da salinidade dos oceanos – dados ambientais que poderão ser usados em estudos sobre ocupação do solo, qualidade do ar epidemiologia e desastres naturais.
Os cientistas esperam que os dados de salinidade coletados ao longo de três anos, combinados com dados de outros sensores, revolucionem a compreensão dos processos oceânicos e atmosféricos que estão mudando o clima da Terra.
Vídeo produzido pela NASA ilustra o funcionamento do Aquarius (em inglês)
Saiba mais
Página da Nasa dedicada ao satélite (em inglês)
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