View Mekong – Golfinhos in a larger map |
O WWF publicou nesta quarta-feira um novo estudo com dados sobre a população do golfinho-de-Irrawaddy (Orcaella brevirostris), mais conhecido como golfinho do Mekong, bacia hidrográfica mais importante de todo o Sudeste Asiático. De acordo com o novo levantamento existem apenas 85 indivíduos da espécie ainda na natureza. Isso a torna como uma espécie com ameaça crítica de extinção. Há anos, ela já está presente na lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) .
Essa contagem revelou que a população era maior do que se pensava, mas a tendência é de declínio no número de indivíduos. Ainda não se sabe as razões exatas, mas o que se observa é que os filhotes raramente estão chegando à idade adulta, explica o estudo que foi publicado no periódico Ecosphere.
Apesar do nome do golfinho derivar do nome de um rio em Miamar, ele só é encontrado agora em uma faixa de 190 quilômetros no Mekong entre o sul da República do Laos e o Reino do Camboja. Os dois países já possuem leis que proibem a pesca do golfinho, mas tudo indica que redes de pesca é uma das causas da alta mortalidade entre os filhotes.
Para saber mais sobre os golfinhos-de-Irrawaddy, vale visitar a página do WWF Internacional.
Abaixo um vídeo e mais fotos disponilizadas pelos pesquisadores
%20WWF-Cambodia,%20Gerard%20Ryan%20(1).jpg)
Leia também

Entrando no Clima #46 – Bioeconomia e clima, uma discussão necessária em ano de COP30
Salo Coslovsky, professor da Universidade de Nova York e pesquisador do projeto Amazônia 2030, explica como essas duas agendas se interligam →

Crise climática irá encolher o lar de anfíbios na América Latina
Estudo mostra que até 2050 quase metade das espécies de sapos e rãs deve perder áreas de habitat na região, algumas dela por completo, devido às mudanças do clima →

Desmatamento na Mata Atlântica reduziu, mas queda ainda é tímida, dizem especialistas
A área total desmatada caiu 14% em 2024, mas a perda das matas maduras teve redução de apenas 2%. Os dados são do SAD e do Atlas da Mata Atlântica →