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Inventário levanta mais de 300 espécies em Parque no Peru

O Parque Nacional Sonene-Bahuaja está na região com a maior biodiversidade do planeta, segundo a WCS, na fronteira do Peru com a Bolívia.

Vandré Fonseca ·
8 de fevereiro de 2012 · 14 anos atrás
O kambô, ou sapo-verde (Phyllomedusa bicolor), é uma das 50 espécies de répteis e anfíbios encontrados no parque. Foto: Andre Baertschi
O kambô, ou sapo-verde (Phyllomedusa bicolor), é uma das 50 espécies de répteis e anfíbios encontrados no parque. Foto: Andre Baertschi

Este bloco de áreas protegidas é considerado a região de maior biodiversidade do planeta, com ecossistemas que variam de florestas tropicais úmidas, a savanas e florestas de altitude. A paisagem vai desde áreas baixas da Amazônia, a 150 metros acima do nível do mar, até picos andinos cobertos de neve, a 6 mil metros de altitude. Além do Bhuana Sonene e Tambopata, no Peru, o bloco é formado pelas áreas protegidas de Madidi, Pilon Lajas e Apolobamba, em parte na Bolívia.
Entre as espécies encontradas pela primeira vez no parque Sonene-Bahuaja estão 30 aves, incluindo o gavião-pato, o pisa-n’água e o papa-lagarta-cinzento; dois morcegos — Trinycteris nicefori e Perimyotis subflavus, — e outras 223 espécies de borboletas e mariposas. Esta foi a primeira pesquisa de grande escala realizada no parque, criado em 1996.

Já se sabe que o Sonene-Bahuaja atinge cerca de 600 espécies de aves, incluindo sete diferentes de arara, 180 espécies de mamíferos, 50 espécies de anfíbios e répteis, 180 variedades de peixes e 1.300 tipos de borboletas. Se for considerado todo o bloco de áreas protegidas, são 1.100 espécies de aves e 300 de mamíferos, além de 12 mil tipos de plantas.

A WCS atua na região desde 1990. Além das ações para proteger o meio ambiente, a organização não governamental apoia ações que promovem o uso sustentável dos recursos naturais na região.

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