
A homenagem de ((o))eco esta semana vai para o canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola), um pássaro caracterizado pelo amarelo forte de suas penas e pelo seu canto melódico. Outrossim chamado de canário-da-terra, no Brasil, ocorre do Maranhão até o Rio Grande do Sul e, na América do Sul, é encontrado na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina e nas Guianas.
Esta ave tem em média 13,5 centímetros e pesa 20 gramas. Seu habitat preferido são as regiões áridas, como os campos secos, a Caatinga e áreas de Cerrado. Sua alimentação principal são sementes. Na reprodução, a fêmea põe cerca de 4 ovos, chocados por um período de 15 dias. Seus ninhos são cavidades ou até mesmo outros ninhos abandonados, como casas de joão-de-barro vazias.
São pássaros agressivos na hora de defender o ninho ou de disputar uma fêmea com outro macho. Por ser bom de briga, este canário é usado em disputas violentas entre pássaros, para apostar no vencedor. Essa prática bárbara e ilegal costuma deixar as aves feridas e deve ser denunciada à Polícia e ao Ibama.
A beleza e o canto também fazem com que o canário-da-terra seja comumente engaiolado, ainda que sem a licença obrigatória do IBAMA. Até agora, não corre risco de extinção, o que não torna menos cruel o seu cativeiro ou uso como animal de briga.
Leia Também
Cantoria da covardia nas feiras de passarinhos
Mil canários apreendidos no MS
Leia também
Câmara avança para derrubar rastreabilidade de agrotóxicos
Projeto susta portaria que criaria sistema nacional para acompanhar o uso de pesticidas em todo o país →
MP que flexibiliza licenciamento e burla rito para obras de interesse político avança no Congresso
Flexibilização acelera obras estratégicas sem garantir proteção socioambiental ou consulta aos povos indígenas, alertam organizações →
Os povos do mar fizeram sua parte. O governo deixou a canoa virar
Quando os povos do mar estendem a mão ao governo, mas o governo deixa a maré levar suas promessas →





