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Macaco-Aranha: contempla o seu futuro

E o futuro se mostra incerto. Como tantas outras espécies, o Ateles belzebuth depende do sucesso de esforços de conservação.

Redação ((o))eco ·
7 de agosto de 2014 · 10 anos atrás

Macaco aranha ([i]Ateles belzebuth[/i]) em momento contemplativo num zoológico em Buenos Aires, Argentina. Foto:
Macaco aranha ([i]Ateles belzebuth[/i]) em momento contemplativo num zoológico em Buenos Aires, Argentina. Foto:

Também conhecido como coatá ou macaco-aranha-do-peito-amarelo, o macaco-aranha Ateles belzebuth é um primata endêmico do bioma Amazônico. O habitat da espécie se estende do norte e oeste do estado do Pará, a oeste dos rios Tocantins e Araguaia, e a leste do rio Tapajós. No entanto, em razão da caça, do desmatamento, das alterações do hábitat e à exploração madeireira, exemplares de macacos-aranha só podem ser encontrados dentro de áreas protegidas como Parque Nacional do Pico da Neblina (AM), Floresta Nacional do Tapajós (PA) e nas Estações Ecológicas de Maracá, Caracaraí e Niquiá (RR). A espécie está em risco de extinção, classificada pelo ICMBio como uma espécie Vulnerável. A IUCN, por sua vez, lista como Em Perigo por entender que a população da espécie diminui em pelo menos 50% nos últimas três gerações (cerca de 45 anos) devido à caça e perda de habitat, principalmente.

 

 

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