O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) iniciou, na noite de quinta-feira (12), o processo de consulta pública sobre a criação do Parque Nacional Marinho de Albadão, no Rio Grande do Sul. As consultas públicas acontecerão nos dias 29 e 30 deste mês, em Santa Vitória do Palmar e Rio Grande (RS).
A proposta é que a unidade compreenda uma área de 1,6 milhões de hectares, sendo 98,7% em ambiente marinho (1.590.000 ha) e 1,3% (21.000 ha) em ambiente terrestre. A região é cotada para ser parque desde 2008.
Localizado a cerca de 50 quilômetros de distância da Estação Ecológica do Taim e encravado na costa do município de Santa Vitória do Palmar, o parque herdará o nome do farol que existe no local desde 1909.
A região está incluída desde 2004 no mapa de “Áreas Prioritárias para a Conservação”, do Ministério do Meio Ambiente, com o status de “extrema importância”.
Em 2005, ela foi destacada como de importância fundamental para a conservação dos tubarões e raias do Brasil e, em 2008, o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera indicou a necessidade de se resguardar a biodiversidade da região conferindo-lhe o status de unidade de conservação.
Do ponto de vista da biodiversidade, destaca-se a presença de rica variedade de aves residentes e migrantes, sendo 15 espécies de aves marinhas e costeiras e 27 espécies de aves pelágicas, além das espécies dos ambientes terrestres costeiros e das áreas lagunares.
Além disso, a região é lar de três espécies de tartarugas marinhas, dez espécies de mamíferos marinhos, como a baleia-franca, golfinho nariz-de-garrafa, toninha, leões e lobos marinhos. Também estão presentes animais ameaçados, como o cação-anjo, cação–listrado, tubarão-martelo e outras 18 espécies.
Na extensa praia isolada compreendida dentro do traçado da Unidade, há mamíferos terrestres como o tuco-tuco-da-praia e o graxaim, além de répteis e anfíbios raros, como o sapo-da-duna e a lagartixa-da-areia
“Há um inestimável mosaico de espécies, muitas das quais vulneráveis ou ameaçadas de extinção e que encontrariam no novo Parque uma ferramenta ideal de conservação”, diz o ICMBio, em sua proposta de criação da unidade.
A consulta pública do dia 29 de abril acontece na Universidade Federal de Rio Grande – Campus Carreiros, no município de Rio Grande, às 14h. A consulta do dia 30 está prevista para acontecer no Auditório do LaTur FURG – Campus Santa Vitória do Palmar, na cidade de Santa Vitória do Palmar, também às 14h.
Após as reuniões previstas para o final de abril, começa ainda a correr o prazo de 30 dias para outras manifestações públicas.
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Sou contra. A região já é geograficamente isolada, e a existências desses tipos de áreas piora a situação. Já existe o Taim, o qual não recebe os recursos necessários para a preservação e não cumpre integralmente os objetivos de conservação.
Como morador da praia do cassino, temos observado a grande quantidade de veículos 4×4 vindo realizar a travessia Praia do Cassino x Chui, travessia ofertada e organizada por empresas de turismo de São Paulo, Caxias do Sul, Florianópolis, eis as que me recordo.
No feriado de Páscoa, estava no navio encalhado Altair, fui verificar as condições do mar para a prática do surf, neste dia, flagrei em torno de 50 caminhonetes participando da travessia por diferentes empresas de turismo, chegavam no Navio encalhado com intervalos de 20m até 30m aproximados, fazias as fotos inclusive com os carros muitas das vezes dentro d’água e partiam rumo ao albardão….ao longo do ano temos observado diversas travessias nós mesmos moldes…não há mais condições saudáveis para as espécimes que ali habitam, transitam pela linha d’água atingindo diretamente os Bentonicos, sem mensurar a poluição com monóxido, poluição sonora e o risco oferecido por atropelamento de pássaros e demais espécies de ué habitam a nossa costa, por fim, o acúmulo de resíduos e absurdamente grande em toda extensão da praia. Este foi um pequeno exemplo do impacto que o ambiente tem sofrido.
O Rio grande do sul precisa valorizar e preservar suas belezas naturais sua riqueza de biodiversidade nossa flora e falta é tão importante quando qualquer outro do restante do país, existe uma oportunidade gigantesca para o ecoturismo no rio grande do sul , muito mau explorado pela gestão pública do estado .
Já vão fechar um dos únicos lazeres que existe na região…….
99% da população não sabe da tal. Consulta pública, tudo na surdina, isso vai ser implantado goela a baixo….Brasi…
Tudo piada, não protegem o que já existe, como a plataforma marinha, que possui lei proibindo a pesca de arraste, coisa que acontece seguidamente sem a mínima fiscalização e quando se faz a denúncia, respondem que não tem como fiscalizar. Na reserva ecológica do Taim não existe controle de população, com a população que esta no topo da cadeia diminuindo drasticamente outras espécies. Não se encherga mais espécies que eram facilmente vizualidas na reserva, como o ratão do banhado e o popular frango d’água cabeça vermelha. Quando fizerem seu trabalho direito, aí venham conversar com a comunidade.