Notícias
17 de setembro de 2009

Ártico tem 3º pior verão da história

No último 12 de setembro, o gelo que recobre o mar Ártico atingiu o seu ponto mais baixo do ano. Isso ocorre após meses de derretimento causado pelo verão no hemisfério norte. Em 2009, a redução da cobertura  congelada foi a terceira pior desde que a região começou a ser monitorada por satélites em 1979.  De acordo com o Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve (NSIDC, em inglês), da Universidade de Boulder (EUA), a extensão do gelo caiu para 5,1 milhões de km2, número um pouco superior que os recordes atingidos em 2007 e 2008. Ainda assim, a superfície gelada é inferior à média registrada entre os anos de 1979 e 2000. Na imagem ao lado, a linha roxa mostra até onde o gelo costumava chegar, mesmo após os meses de verão. O Greenpeace reagiu imediatamente à notícia, pois neste momento seu navio Artic Sunrise está sendo usado por um grupo de pesquisadores que quer descobrir mais detalhes sobre a dinâmica de derretimento das geleiras. De acordo com comunicado distribuído pela ONG, modelos indicam que o mar Ártico poderá ter verões sem gelo já em 2030. Leia mais detalhes no site do NSIDC

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2009
Notícias
17 de setembro de 2009

Xilindró nele

O empresário Marcos Antonio Dantas Forte foi preso pela Polícia Federal na última segunda (14), em Mossoró (RN). Ano passado ele enterrou mais de 700 metros cúbicos de madeira ilegal no pátio de sua empresa para escapar da operação Arco de Fogo, em Tailândia (PA).

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2009
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17 de setembro de 2009

Acredite, se quiser

O governo promete enviar hoje ao Congresso um projeto de lei proibindo novas usinas e a expansão da cana-de-açúcar em qualquer área de vegetação nativa na Amazônia, Pantanal e Bacia do Alto Paraguai. No Cerrado e outros biomas, sinal verde. O crescimento do cultivo, diz o governo, poderá ocorrer em 64 milhões de hectares, ou 7,5% do território nacional. A área atual cultivada com cana ocupa 8,89 milhões de hectares, ou menos de 1% do território nacional, apontam os dados oficiais. Saiba mais: O outro lado do etanol Produtores querem cana no Pantanal Mais cana, menos mata Cana na Amazônia, sim senhor

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2009
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17 de setembro de 2009

Por menos duas flonas

Dois projetos legislativos para acabar com as florestas nacionais do Jamanxim (PA) e do Bom Futuro (RO) têm parecer favorável de seus relatores na Câmara dos Deputados. O PDC 1148/2008 quer o fim de Jamanxim e recebeu sinal verde do deputado Zonta (PP/SC). Já o PDC 1617/2009 recebeu texto favorável do deputado Moreira Mendes (PPS/RO). Saiba mais: Mordida de quase 10 milhões de hectares

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2009
Reportagens
16 de setembro de 2009

O outro lado do etanol

Lista de carros mais poluentes divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente mostra que etanol não é tão limpo quanto se propagandeava. Discussão sobre emissões é fragmentada, diz pesquisador .

Por Cristiane Prizibisczki
16 de setembro de 2009
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16 de setembro de 2009

Dia da Camada de Ozônio

As Nações Unidas comemoram neste dia 16 de setembro o Dia Mundial da Camada de Ozônio. A data é um lembrete a todos da importância da delicada cobertura de gás que protege a vida na terra dos raio ultravioleta. Ao longo dos anos cientistas observam cuidadosamente a evolução do buraco na camada de ozônio sobre a Antártica , causado por anos de emissões dos clorofluorcarbonetos(CFC). Neste ano, as observações mostram que ele permanece semelhante aos anos anteriores, o que é uma boa notícia. Graças à implementação do Protocolo de Montreal, diversos países conseguiram diminuir o lançamento de CFCs na atmosfera e impedir a o aumento do buraco na camada de ozônio. A NASA lançou um vídeo neste dia 16 para mostrar as observações recentes da camada de ozônio sobre a Antártica. Preste atenção que quando mais púrpura a cor sobre o continente gelado maior o rombo na camada. Saiba mais  Geladeiras um bom negócio - Sobre projeto de substituição de geladeiras no Brasil para reduzir emissões de CFC Atalhos Dia do Ozônio 2009

Por Redação ((o))eco
16 de setembro de 2009
Colunas
16 de setembro de 2009

O ilustrativo caso dos Masai

Retornar à reserva Masai, no Quênia, 30 anos depois, mostra que muitas coisas mudaram por lá.  A agricultura intensiva e a difusão dos rebanhos de gado são símbolos da destruição da savana.

Por Marc Dourojeanni
16 de setembro de 2009
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16 de setembro de 2009

Beleza americana. E afegã

 Duas galerias de foto publicadas no jornal britânico The Guardian estão de tirar o fôlego de qualquer amante da natureza. A primeira galeria é uma comemoração aos 45 anos da Lei da Vida Selvagem, que ao ser estabelecida nos Estados Unidos permitiu a proteção das mais belas paisagens do país. Desde a promulgação do ato, 756 áreas protegidas foram criadas pelos americanos. A outra galeria de fotos tem uma história totalmente oposta, ela mostra imagens do primeiro parque nacional do Afeganistão,Band-e-Amir. Criada em 2009, a reserva protege 6 gigantescos lagos no meio do deserto. Para ver as fotos dos Parques Americanos, clique aqui Para ver as fotos do parque nacional Band-e-Amir, no Afeganistão, clique aqui 

Por Redação ((o))eco
16 de setembro de 2009
Notícias
16 de setembro de 2009

Meno$ para o Cerrado

Lançada com pompa e circunstância em junho de 2007, pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, a chamada Rede de Pesquisa em Ciência e Tecnologia Horizontal de Cooperação e o Uso Sustentável do Cerrado ainda não decolou. Recursos de emendas parlamentares somando R$ 7 milhões para dar folego ao grupo de especialistas foram reduzidos para menos de R$ 1,8 milhão. Isso se não houver nova mordida orçamentária. O corte nas verbas para Ciência e Tecnologia acontece poucos dias depois de o governo federal ter lançado um novo plano para conter o desmatamento, ampliar a proteção e levar alternativas de desenvolvimento sustentável ao Cerrado.

Por Redação ((o))eco
16 de setembro de 2009
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16 de setembro de 2009

Clima quente nos EUA

Começa amanhã uma série de encontros nos Estados Unidos que tem potencial elevado de esquentar as negociações do novo acordo climático. Iniciando pela reunião das Grandes Economias em Washington, nos dias 17 e 18, e terminando com o encontro de G20 em Pittsburg, nos dias 25 e 26, os eventos vão permitir que chefes de estado (incluindo o presidente Lula) conversem cara a cara sobre os temas mais espinhosos da diplomacia do clima: metas de emissões e financiamento às ações de combate ao aquecimento. Em conferência com jornalistas brasileiros na manhã desta quarta, os coordenadores mundiais da Campanha do Clima da WWF mostraram-se otimistas de que as rodadas de negociação neste momento possam facilitar um acordo decente em Copenhague, em dezembro durante conferência da ONU. “Na reunião anterior de G20, em julho na Itália, os países assumiram um aumento de 2C na temperatura global como limite, mas há muita coisa a ser definida para isso acontecer.”, afirmou o líder da Iniciativa Global de Clima  , Kim Carstensen. Entre o encontro da maiores economias e o forum do G20, haverá ainda uma reunião convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, no dia 22, apenas para tratar sobre mudanças climáticas. É ali que se espera que Lula e outros líderes dos países em desenvolvimento elevem o tom e cobrem de seus colegas do primeiro mundo ação e, principalmente, grana para agir. Mas não só cobranças deveriam guiar a delegação brasileira, diz o Carlos Rittl, coordenador brasileiro de Clima pela WWF. “Sabemos que o Brasil virá mostrar algumas de suas ações, mas é a chance de mostrar compromentimento não só com o fim do desmatamento da Amazônia, mas propor metas, mesmo que numéricas, para outros biomas e setores da indústria e agricultura.”

Por Redação ((o))eco
16 de setembro de 2009
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