Notícias
21 de maio de 2008

Às favas com Cerrado

O mais chocante no discurso de Mangabeira Unger, no entanto, é a divisão que ele faz entre a Amazônia “com floresta” e a “sem floresta”. Neste último grupo ele inclui as áreas de transição entre Amazônia e Cerrado, e as savanas e lavrados do bioma amazônico. Nestas áreas, defendeu o ministro, o governo deve incentivar a indústria e a agropecuária.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Capô está fora

O futuro de João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e presidente-interino do Instituto Chico Mendes, já está definido: ele não terá qualquer cargo na gestão Carlos Minc. Considerado até então braço direito da ex-ministra Marina Silva, Capô, como é conhecido, é identificado pelo Palácio do Planalto como o membro da antiga equipe do Ministério que mais causa dor de cabeça. Ainda assim, vale lembrar que ele sempre seguiu à risca a política ambiental do governo Lula.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

O cara

O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse em conversa no Rio de Janeiro que quer manter Tasso Azevedo, atual diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), na sua equipe. Ex-coordenador do Programa Nacional de Florestas, Azevedo foi o grande articulador da Lei de Gestão de Florestas Públicas, que criou o SFB. No ministério do Meio Ambiente, está entre os que mais entendem de uma área onde o conhecimento de Minc é rasteiro: a Amazônia.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
Reportagens
21 de maio de 2008

Reserva exótica

São Paulo aprova lei que permite recomposição da Reserva Legal no Estado com espécies exóticas ou em Sistemas Agroflorestais. Tramitação na Assembléia ocorre em tempo recorde.

Por Cristiane Prizibisczki
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Motosserra de Ouro

Com a irreverência de sempre, o Greenpeace vai conceder diariamente, até o fim da COP9, o prêmio “Motosserra de Ouro” para a delegação que mais impedimentos colocar para o avanço das discussões. O vencedor de hoje foi o Canadá, que impediu que organizações da sociedade civil participassem das discussões sobre aumento de proteção à biodiversidade e fez de tudo para bloquear as negociações sobre este tema.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
Notícias
21 de maio de 2008

Ver para crer

Quem precisa de artifícios visuais para acreditar nesse papo de mudanças climáticas, agora terá essa mordomia na tela do computador. É que o governo britânico, em parceria com o Google Earth, lançou o projeto Climate Change in Our World. A idéia é simples: o incrédulo dá alguns cliques no mouse e tem na sua frente uma animação do que deve ocorrer no planeta dentro de alguns anos. O usuário ainda pode aproximar a imagem sobre determinados países ou cidades para ver mais de perto as alterações. As autoridades acreditam que assistindo às projeções, as pessoas terão mais consciência do que está por vir e serão impulsionadas a levantar da cadeira para agir. A notícia é do Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Argumento válido?

Contrariando apelos de grupos ecologistas, o governo da Islândia liberou, na última segunda-feira, a caça a 40 baleias-minke, terminando, assim, com a suspensão temporária da prática. O argumento do governo é que hoje existem cerca de 50 mil baleias nas águas que rodeiam o país e que a caça de 40 delas “não fará uma diferença importante na quantidade”. Antes de 2006, a Islândia havia proibido a caça comercial de baleias durante 20 anos, mas, no mesmo ano, voltou atrás de sua decisão e aprovou a determinação de cotas para a matança. Segundo notícia da Reuters, a decisão certamente provocará um mal-estar nos grupos ambientalistas, que sustentam que a prática de observação dos animais pode ser até mais lucrativa que a caça comercial.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Coleção de árvores

Depois de um encontro com o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, o ministro de Assuntos Estratégicos – e responsável pela coordenação do PAS –, Mangabeira Unger, amaciou ainda mais seu discurso sobre as ações a serem implantadas na Amazônia. Para desespero de conservacionistas, o ministro defendeu a criação de um “plano estratégico” para a floresta que incluiria a “intensificação da pecuária” em áreas já desmatadas da região. Segundo ele, as ações serão tomadas porque “a Amazônia não é apenas uma coleção de árvores, mas um grupo de pessoas”. Para não desagradar tanto os defensores da floresta, Unger também disse que o “plano” incluirá o uso de financiamentos internacionais para a preservação, mostra notícia da Folha Online.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Etanol manchado

Os biocombustíveis estão na ordem do dia internacionalmente, e o etanol brasileiro não fica de fora. Apesar de Lula insistir que o carburante originado da cana é feito cheio de zelo por aqui, os olhares estrangeiros desconfiam disso. Numa reportagem sobre o assunto, o Financial Times destaca que as más condições de trabalho e os impactos ambientais vêm “manchando” a indústria do etanol no Brasil. Segundo o jornal, a União Européia vê o país como “um ninho de práticas ruins” no setor, e apesar de a cana realmente não prejudicar tanto o ambiente, o diário frisa que a comunidade mundial está de olho para que o governo reduza qualquer arranhão ecológico.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
Notícias
21 de maio de 2008

Das alturas

No dia 15 de junho, um satélite franco-americano será lançado na Califórnia para que analise lá de cima as variações no nível dos mares. Conforme noticiou a Science Daily, o OSTM/Jason 2 vai tocar a missão durante uma década, e estará substituindo satélites que faziam esta análise desde 1992. Segundo os especialistas envolvidos, as informações obtidas até hoje ainda não são suficientes para avaliar o impacto das mudanças climáticas nos oceanos. Os cientistas esperam que o Jason 2 dê prosseguimento a estes estudos, a partir do envio de dados mais refinados.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
Colunas
21 de maio de 2008

O Assédio à Amazônia

A saída de Marina provocou novo assédio sobre a Amazônia. A floresta virou o ponto frágil de Minc e sua atitude em relação a ela definirá sua autoridade e credibilidade.

Por Sérgio Abranches
21 de maio de 2008
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