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14 de abril de 2008

Refúgio sulino

Entre os dias 28.04 e 02.05, nas cidades de Bom Jesus (RS), Lages e Timbé do Sul (SC), acontecem as consultas públicas sobre a proposta de criação do Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pelotas e dos Campos de Cima da Serra, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A sugestão do governo federal é de que a área de proteção integral tenha 270 mil hectares, abrangendo parcelas de 14 municípios daqueles estados. Implementar uma unidade de conservação naquela área faz parte dos compromissos assumidos pelo governo após a construção da polêmica usina de Barra Grande.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Gritaria embarcada

Entre hoje e quarta (16), uma série de manifestações de pescadores artesanais promete tirar o sono dos dirigentes da CSA – Companhia Siderúrgica do Atlântico. A gritaria se deve ao despejo de lama com metas pesados pela empresa na Baía de Sepetiba (RJ) e ao leilão do terreno da falida Ingá, que não preveria indenização aos pescadores pelos prejuízos que tiveram com o desastre de janeiro de 2006. Nesta, segunda, dezenas de embarcações botaram a boca no trombone em frente ao canteiro de obras da CSA. As dragagens seriam realizadas com dinheiro público, do BNDES.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Engolido pela floresta

Desaparecido desde a primeira quinzena de novembro do ano passado, o seringueiro João Batista Ferreira “sumiu de vez”, diz Atanagildo de Deus Matos, do Conselho Nacional dos Seringueiros. Ferreira era presidente da Associação dos Produtores Rurais de Jutaí e foi visto pela última vez saindo de sua casa em direção a uma roça comunitária. Ele denunciava desmatamentos, tráfico de animais silvestres e outras ilegalidades naquela região do Amazonas. Todas as possibilidades de busca foram esgotadas e ele não foi encontrado, nem vivo e nem morto.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Apreensão

A Polícia Ambiental de São Paulo apreendeu, na última quinta-feira (10/04), 45 m³ de madeira ilegal no Estado. Em uma madeireira da zona sul da capital, foram apreendidos 38 m³ de castanheira, angelim vermelho e Abiu. Por esse crime a empresa foi multada em 20,5 mil reais. Além disso, a madeireira levou outra multa, de cerca de 58 mil reais, por comercializar ilegalmente 103 m³ de madeira que não foram lançados no sistema DOF.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Para os jovens

Nesta terça-feira, o Museu Paraense Emílio Goeldi dá a largada ao 4º Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas (PJMA). O tema será Biodiversidade Amazônica e, entre os participantes, nada de cientistas: a proposta é voltada para alunos do ensino médio e fundamental do estado. O adolescente que fizer o trabalho mais bacana vai encher o porquinho com prêmios que vão de mil a dois mil reais. As inscrições podem ser feitas até 18 de setembro, e os resultados saem no mês seguinte, quando a instituição comemora seus 142 anos de existência.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

No interior

Uma outra madeireira, no município de Mogi das Cruzes, interior do Estado, também foi autuada. Lá foram encontrados 7 m³ de Itaúba sem licença. A madeira foi apreendida e a empresa multada em 3,9 mil por esta infração. A empresa também levou outra multa de 148,8 mil reais devido à comercialização irregular de 689 m³ de madeira que não tinham sido lançados no sistema DOF. Com a intensificação das fiscalizações nos últimos 12 meses, a Polícia Ambiental de São Paulo já apreendeu cerca de 3,5 mil m³ de madeira ilegal.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Polinização comprometida

O gostoso aroma das flores está seriamente comprometido pela poluição de usinas de energia e automóveis, diz um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia. O resultado da destruição da fragrância não é sentido só pelo nariz. Ela está afetando também a população de insetos polinizadores, que encontram cada vez mais dificuldade de localizar as flores. Antes da industrialização e crescimento na produção de automóveis, as moléculas aromáticas se estendiam por cerca de mil a 2,2 mil metros de sua fonte. Hoje, esse deslocamento não passa de 200 ou 300 metros, diz notícia do site ScienceDaily. O abstract do estudo pode ser conferido no site da revista "Atmospheric Environment".

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Na rota das baleias

Ambientalistas e pesquisadores americanos estão em luta contra empresas de transporte marítimo no Atlântico Norte. O motivo do embate é uma lei que tenta impor limites de velocidade aos navios que trafegam próximos ao porto de Charleston. Proposta pelo Serviço Nacional de Pesca Marinha, a lei teve a aprovação adiada pela Casa Branca, por pressão de grandes empresas do setor. A nova determinação foi criada porque os navios são uma das duas principais causas de morte não natural entre as baleias franca. Particularmente em risco estão as fêmeas que vêm ao sul no início do inverno para dar à luz ou amamentar. De 2002 a 2006 ocorreram 17 mortes confirmadas por colisão com navio, pelo menos seis envolvendo fêmeas adultas. As organizações de empresas operadoras de navios argumentam que não há provas suficientes de que a redução da velocidade também reduz as colisões. Reportagem do jornal The New York Times mostra que a idéia deles é de quanto mais rápidos os navios estiverem, mais rápido entrarão e sairão do caminho. Os ambientalistas contestam.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Vai uma carona aí?

No último mês, três portugueses botaram no ar o site Carpool, uma iniciativa para incentivar a “partilha de viagens” por Portugal. A idéia já é praticada em outros países e consiste no seguinte: os cidadãos que já não aguentam os ônibus lotados e os engarrafamentos gerados pelo mar de veículos podem conhecer pessoas que fazem os mesmos trajetos diários e combinarem uma carona. No cadastro, o pretendente a uma vaga pode dar informações além do percurso, dizendo o perfil de companhia que gostaria de ter sobre as quatro rodas: jovem, não-fumante etc. O site ainda não conseguiu muitos adeptos (beira os 100), mas seus criadores esperam que a cultura da solidariedade pegue. Conforme mostra a reportagem do Público, quatro câmaras municipais estão dando uma mesada para colaborar com o projeto.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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14 de abril de 2008

Sujeira britânica

Os britânicos têm lá sua fama de engomadinhos. Mas basta dar uma espiada mais demorada nas ruas do Reino Unido para ver essa formalidade voando pela janela dos carros. A cada semana, 1,3 milhões de pessoas esticam o braço para fora de seus automóveis e deixam seu lixo pelo caminho. Para colocar os motoristas e caronas na linha, nos próximos meses Londres vai iniciar um projeto piloto que multa em 80 libras (aproximadamente R$ 260) quem lançar seus detritos nas ruas. E para identificar os porcalhões, os esforços não serão poupados: além das câmeras de trânsito delatarem os culpados, os guardas vão anotar as placas e até o público poderá usar seus celulares para denunciar alguém. De acordo com o diário The Times, os sujinhos não serão considerados criminosos e a multa não vai contar pontos negativos na carteira do motorista.

Por Redação ((o))eco
14 de abril de 2008
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12 de abril de 2008

Etanol em debate

O Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo deu início, na última sexta-feira (11/04), ao ciclo de debates sobre sustentabilidade em Biocombustíveis. Neste primeiro encontro, estiveram presentes pesquisadores e representantes de entidades ligadas ao tema, entre eles o presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank, que, depois do anúncio da expansão da safra para os próximos anos, tem defendido com unha e dentes que monocultura possa ter alguma influência sobre o desmatamento na Amazônia.

Por Gustavo Faleiros
12 de abril de 2008
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12 de abril de 2008

Pressão em números

Pelos números da Unica, o tamanho da terra usada para plantação da cana deve passar dos 3,5 milhões de hectares para 7 milhões de ha nos próximos 12 anos. Toda essa expansão não ocupará áreas de florestas, segundo ele, mas do centro-oeste do país, onde hoje encontram-se os poucos remanescentes de cerrado. Apesar da iminente pressão sobre bioma, Jank afirma que a monocultura avançará somente em áreas em que existam outras culturas ou em pastagens. "Poderá haver marginalmente algum desmatamento de cerrado, mas dentro do que a lei permite", disse, em conversa com jornalistas ao final do encontro.

Por Gustavo Faleiros
12 de abril de 2008
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