Reportagens
2 de janeiro de 2008

Azul profundo

Brasil é o segundo país que mais constrói piscinas no mundo. Em Brasília, 86% das casas do Lago Sul têm seu quadrado particular. O consumo de água é uma preocupação.

Por Aldem Bourscheit
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Pseudo-punição

As multas aplicadas pelo Ibama por desmatamentos bateram todos os recordes em 2007. A soma delas deu nada menos que R$ 2,57 bilhões, 7% a mais que em 2006. Os infratores, porém, nem se coçaram com o prejuízo. Os responsáveis pela destruição das florestas apoiaram-se na burocracia do judiciário e não meteram a mão no bolso. Segundo reportagem do diário carioca O Globo, os criminosos ambientais levam até quatro anos para ter o processo julgado em Brasília. Com a brecha, eles continuam devastando as árvores à vontade, sem ter de pagar pela agressão. Para tentar reverter o quadro, o governo pretende editar um decreto nos próximos meses para diminuir a possibilidade de recursos às autuações. Com a aprovação da nova proposta, as máquinas apreendidas em atividades ilegais também seriam imediatamente destruídas ou doadas, evitando que sejam devolvidas aos infratores por liminares judiciais, como ocorre atualmente.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Por bem ou por mal

O ano mal começou e uma das notícias que vai ocupar as páginas dos jornais nos próximos doze meses já dá o ar de sua graça: a sucessão presidencial nos Estados Unidos. Pelo menos o meio ambiente não tem sido esquecido nos debates. De acordo com o professor da universidade Harvard e conselheiro científico dos democratas, John Holdren, uma boa medida está por vir. Em entrevista para a Folha de São Paulo, ele afirmou que seu país vai assumir metas contra as emissões de carbono. Isso independe de qual seja o partido vencedor. O pesquisador explica que o congresso americano deve aprovar uma lei este ano para diminuir o lançamento de gases estufa, e caberá a George Bush sancionar ou vetar a proposta. Caso a sua posição seja negativa à implementação, conta Holdren, a chance de vir uma lei ainda mais forte no próximo mandato é grande.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Cirurgia inusitada

Uma cobra píton protagonizou uma inusitada operação cirúrgica no norte da Austrália. O animal de 80 centímetros havia engolido quatro bolas de golfe, que apareceram nitidamente redondas numa radiografia. A hipótese mais forte para justificar a comilança é a de que o animal confundira os objetos com ovos de galinha. Os donos do galinheiro onde a cobra foi encontrada disseram que as bolas estavam ali para incentivar as aves na produção de ovos, e não como armadilha para os répteis. Os veterinários que realizaram a cirurgia afirmaram que a intervenção foi um sucesso. A notícia é do El Mundo.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Orangotango idoso

Um orangotango de Sumatra, tido como o mais velho do mundo, morreu aos 55 anos, às vésperas do ano-novo, em Miami. Nonja, que já ultrapassara em 15 anos a expectativa de vida da espécie, foi encontrada morta no Zoológico Metropolitano de Miami. O site Planet Ark informou que a autópsia feita no animal mostrou uma pequena quantidade de sangue em seu cérebro, o que pode indicar um tumor ou aneurisma como causa da morte. Segundo a Sociedade de Orangotangos de Sumatra, a espécie está em risco de extinção e pode desaparecer em menos de dez anos.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Troca-troca

Criado em 2003, o site Freecycle Network já impediu que mais de 300 milhões de toneladas de móveis e objetos usados virassem lixo. Pelo sistema de trocas instituído pela comunidade, sofás, armários e outros pertences que parariam em aterros podem ser facilmente doados, evitando a saturação antecipada dos depósitos de resíduos sólidos. De acordo com o USA Today, a rede de solidariedade já incentiva a troca de objetos entre 4 milhões de membros, que se espalham por 75 países. No Brasil já existem grupos de troca em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Detonação

A proposta é de tirar ambientalistas do sério. Afinal, as coisas mais comuns de se ver em toda extensão da costa brasileira são empreendimentos como condomínios e resorts construídos em áreas proibidas por lei. Muitas vezes, com licenças ambientais fraudulentas, emitidas pelas secretarias estaduais de meio ambiente.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Com o pé esquerdo

Depois do decepcionante desempenho das comissões de deputados que aprovaram o projeto de lei que enfraquece o Código Florestal, uma outra proposta para lá de absurda promete esquentar as votações em 2008. Desta vez, a idéia é simplesmente dispensar a obrigatoriedade de estudo de impacto ambiental para empreendimentos localizados na zona costeira. De acordo com o projeto do deputado Márcio França (PSB-SP), caberá ao Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) decidir sobre a necessidade dos estudos. O projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Constituição e Justiça e de Cidadania, e pode ser aprovado sem passar pelo plenário da Câmara.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Desrespeito

O prefeito da cidade de Búzios, uma das mais baladas do litoral do Rio nos verões, foi notificado por não cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em julho de 2007, que exige fiscalização e proibição do comércio nas areias da praia de Geribá. A chamada partiu do Ministério Público Federal em São Pedro da Aldeia. Se a notificação também for ignorada pelo prefeito, o poder público será obrigado a pagar multas diárias de 2.400 reais. Até agora, o valor acumulado está na casa dos 98 mil reais.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Desculpa

Para o deputado Márcio França, a principal justificativa de seu projeto de lei são os “altos custos” do licenciamento ambiental, o que poderia prejudicar municípios que desejam realizar obras com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Sempre ele.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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2 de janeiro de 2008

Cumpra-se

Não adiantou os proprietários alegarem prejuízos porque poderiam aproveitar de forma sustentável a vegetação. Afinal de contas, em área de preservação permanente (APP), qualquer atividade econômica é proibida.

Por Redação ((o))eco
2 de janeiro de 2008
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