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3 de outubro de 2007

Fogo na serra

Brigadistas das unidades de conservação federais de Mato Grosso voltaram a se mobilizar para combater grandes incêndios florestais em uma única área. Desta vez quem arde é a Estação Ecológica Serra das Araras, na borda norte do Pantanal. Ainda não se sabe a extensão dos danos ambientais.

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2007
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3 de outubro de 2007

Melhor que nada

Pode ser um grande avanço, ou apenas uma jogada de marketing político. Mas o que importa é que o SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto, da prefeitura de Guarulhos, anunciou intenção de tratar o esgoto do município, que não é pouco. Guarulhos, na grande São Paulo, é a segunda maior poluidora do rio Tietê. Depois de acaloradas discussões entre a prefeitura e o governo paulista, ficou acertado que o esgoto dos bairros de Guarulhos será direcionado a uma estação de tratamento da companhia estadual responsável, a Sabesp. Se houver grana, as obras levarão quatro anos, e só alcançarão cerca de 20% dos moradores da cidade.

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2007
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3 de outubro de 2007

Baixo estímulo

O Brasil gasta muito pouco em recursos para o patrocínio de políticas públicas de ciência. A constatação foi possível depois que o próprio governo nacional divulgou um estudo que mostra o valor total investido em projetos na Antártica entre 1983 e 2005: 'míseros' 25 milhões de reais para 540 trabalhos. Apesar de ser um documento inicial, que estará completo dentro de seis meses, já dá para sentir o baixo estímulo da pátria tupiniquim para as pesquisas no campo. Notícia da Folha de São Paulo explica que, caso seja feita uma divisão anual, cada programa recebeu pouco mais de dois mil reais para todo o desenvolvimento do trabalho. A comparação com outras nações dá a dimensão exata do quanto o patrocínio brasileiro é pequeno. Só os chineses, por exemplo, aplicam 11 milhões de reais por ano em ciência.

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3 de outubro de 2007
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3 de outubro de 2007

Carro do século XXI

Durante entrevista para a Reuters em um evento sobre ecologia realizado pela agência em Tóquio, o chefe do departamento ambiental da Associação de Fabricantes de Carros Japoneses, Minoru Taniguchi, disse saber que o modelo atual de manufatura não vai durar muito. Segundo ele, o principal ponto necessário para combater a poluição e emissão de gases estufa causadas pelos automóveis é romper a atual barreira tecnológica da bateria. Espera-se que, em poucos anos, o número total de carros nas ruas pule de 700 milhões para 1,4 bilhões. E isto só será possível caso sejam desenvolvidas técnicas eficazes para proteger a natureza. Por isso, grandes produtores já testam as baterias movidas a partículas de lítio, que seriam mais adaptáveis aos veículos híbridos.

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2007
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3 de outubro de 2007

Parabéns

As unidades de conservação do Paraná receberam novas companheiras nesta terça-feira. O governador do estado, Roberto Requião, assinou decretos para a criação de dois novos parques estaduais, o de Palmas e o Vale Codó. Enquanto o primeiro tem 181 hectares e é formado por campos e florestas de araucárias, o segundo abarca mil hectares e ainda se conecta com o Parque Estadual do Cerrado, que recebeu um acréscimo de 1489 hectares em seus atuais limites. Além disso, o Parque Estadual Pico Marumbi cresceu 6403,04 hectares, quase o triplo de sua atual dimensão. De acordo com o Estadão, o Paraná também assinou um termo de cooperação técnica com o Ministério de Meio Ambiente para a elaboração de um zoneamento ecológico-econômico na região até 2010.

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3 de outubro de 2007
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3 de outubro de 2007

Ver para crer

O Protocolo de Quioto foi anunciado na cidade japonesa de mesmo nome em 1997, mas nem por isso o país está bem cotado quando o assunto é redução das emissões de gases estufa. De acordo com o Planet Ark, o governo nipônico pretende lançar, em março de 2008, um novo plano de medidas para atingir as metas estabelecidas pelo tratado. Tudo porque, até agora, não há sinais claros de que o objetivo de diminuir o lançamento de carbono da ilha em 6% até 2012 (baseado nos níveis de 1990) será alcançado. Mesmo assim, a nação propôs que a concentração de CO2 na atmosfera diminuía pela metade até 2050.

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3 de outubro de 2007
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3 de outubro de 2007

Lucro verde

Há três anos, muitas pessoas não davam nada pela área de vegetação rasteira localizada próxima a um viaduto semi-demolido na cidade de Lewes, na Inglaterra. Mas o casal Aaron e Raphaella Curtis viram ali um excelente lugar para construir uma casa ecologicamente correta. Em 2006, a construção que reúne painéis para captar a energia solar e que utilizou os destroços do elevado como parte de seu design recebeu o prêmio de residência mais ambientalmente correta do Reino Unido. A vitória no Royal Institute of British Architects rendeu fama para a família, de oito filhos. Agora, eles acabaram de vender o lar, mas não saíram de mãos abanando: o lucro foi de 625 mil libras. Para quem acha que preservar a natureza não pode ser um bom negócio, está aí a prova do contrário.

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3 de outubro de 2007
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2 de outubro de 2007

Adaptação é o único caminho

É tarde demais para implementar um mecanismo global de redução de emissões de carbono, seja através de mercado ("Cap-and-trade"), seja através de um imposto global sobre o carbono. E já é muito tarde também para investir em pesquisa e desenvolvimento para novas tecnologias energéticas. Os dados científicos mais recentes indicam que já se passou a oportunidade de fazer algo contra a emissão de gases do efeito estufa. O melhor que podemos fazer daqui para a frente é investir em adaptação. Ou pelo menos é isso que argumentam Paul J. Saunders e Vaughan Turekian em artigo para a revista Foreign Policy. É duro ouvir isso de gente que trabalhou no governo Bush, e que portanto fez parte do esforço de protelação que agora denuncia. Mas será que os argumentos deles estão furados?

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2 de outubro de 2007
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2 de outubro de 2007

Temor futuro

A temporada mais gelada do Ártico acaba de começar e promete durar pelos próximos seis meses. Pelo menos é o que se espera. O verão de 2007 pode ter ido embora da região, mas deixou profundas marcas, como explica notícia do The New York Times. O intenso calor deste ano deixou em níveis ínfimos a camada polar do local, o menor registro desde que a medição por imagens de satélite começou, em 1979. Um exemplo disso é que dois caminhos por onde as embarcações nunca haviam passado, um a noroeste do Canadá e o outro no norte da Rússia, foram abertos. E não apenas pelo degelo, mas também pelo deslocamento de finos blocos levados pela mudança nos ventos. Cientistas temem as implicações do fenômeno para o futuro e a capacidade de previsão que a tecnologia lhes fornecerá.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2007
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2 de outubro de 2007

Marketing autorizado

Os norte-americanos estão se acostumando a ver uma série de anúncios publicitários com produtos ecologicamente corretos instalados próximos a parques nacionais e montanhas. A iniciativa de criar uma rede com 500 pontos como esse surgiu de uma firma de marketing baseada em Nova Iorque. A intenção é divulgar a medida para companhias e formar consumidores conscientes com maior facilidade. Mas quem desejar anunciar ali precisa se comprometer com atitudes ambientais sustentáveis, como utilizar materiais reciclados para diminuir o envio de resíduos sólidos aos aterros. Apesar de ser uma grande iniciativa de mercado, não deixa de ser louvável. A notícia é do Wall Street Journal.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2007
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2 de outubro de 2007

Amazônia azul

O Brasil exerce o controle de, aproximadamente, 3,6 milhões de quilômetros quadrados de mar, o que equivale a 200 milhas náuticas. Não satisfeito com isso, o governo enviou um pedido formal para a Comissão de Limites da Plataforma Continental das Organizações das Nações Unidas (CLPC) com o intuito de aumentar em 900 mil quilômetros quadrados o limite de seu território marítimo. Caso a proposta seja aceita, a área terá quase o mesmo tamanho da Amazônia, o maior bioma nacional. Segundo o jornal carioca O Globo, o país pretende conseguir a soberania para aproveitar os recursos naturais do leito e subsolo marinho. De forma sustentável, esperamos.

Por Redação ((o))eco
2 de outubro de 2007
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